quinta-feira, 27 de junho de 2013

O QUE MUDOU NO BRASIL - Política



             Modelos civilizatórios nascem, crescem e morrem, transformando o mundo, principalmente na transição entre as gerações. Os mapas de realidade das gerações anteriores são questionados e atualizados pelas gerações mais novas, fazendo com que conceitos disfuncionais e preconceitos caiam por terra. São pontos de mutação; momentos em que os padrões emocionais e mentais, tidos como modelos úteis, entram em desuso; são desconstruídos, para que surjam novas posturas diante do mundo real, gerando novas estratégias de ação, para a solução dos problemas de vida diária.
            A Física Quântica, que já há alguns anos dá embasamento ao pensamento científico, nos mostra que, em qualquer grupo, existe uma resultante emocional e mental, positiva ou negativa, denominada de terceiro incluso. Esta resultante surge a partir da ampliação de consciência de todos os indivíduos envolvidos no contexto em mutação. Quando um quantitativo significativo de elementos da mesma espécie alcança um estado de consciência mais elevado, ocorre um salto quântico de todo o sistema. De modo aparentemente mágico, esta energia emocional e mental vai se acumulando no plano extra-físico, subitamente precipitando-se no mundo da matéria, transformando a realidade e os modelos convencionais de uma civilização. A partir desse momento, nada mais será como antes. Se aplicarmos estes conhecimentos básicos de psicologia transpessoal a este momento de transição brasileira, poderemos compreender as mudanças ocorridas no Brasil. Cabe ressaltarmos que, neste processo de mutação, a internet e as redes sociais tem função primordial, permitindo que milhares de brasileiros possam compartilhar seus anseios e insatisfações como cidadãos, criando uma massa crítica emocional e mental, capaz de ganhar força e promover as mudanças que ora se fazem necessárias. No quadro abaixo, fazemos uma comparação entre os velhos e novos modelos civilizatórios e políticos de nosso país, que estão presentes nessa mutação de consciência.
VELHO BRASIL
NOVO BRASIL
Sistema de liderança política patriarcal, em que o líder, visto como salvador da pátria comanda e orienta o movimento de seus liderados.
Sistema de relações em rede, em que cada indivíduo, que ocupa um ponto de intersecção, no sistema, age com auto responsabilidade livre arbítrio, defendendo seus próprios valores.
Plataformas políticas apresentadas em campanhas presenciais, através de discursos em palanques e corpo-a-corpo com os eleitores.
Plataformas políticas divulgadas pelo candidato, através da Web e analisadas por cada eleitor, segundo suas próprias expectativas em relação ao futuro governo.
Campanhas eleitorais em que os candidatos falam sobre suas capacidades e fazem promessas ao povo, através do poder de persuasão e convencimento da palavra.
Campanhas eleitorais baseadas no currículo e trajetória política de cada candidato, com comprovação daquilo que ele realmente já realizou.
Sistema social simples, que não exige qualificação profissional dos candidatos, para o exercício da função.
Sistema social complexo, que exige cada vez mais qualificação profissional e competencia dos candidatos, para o exercício do cargo pretendido.
Exclusão digital: os candidatos não precisam saber navegar no mundo informacional. Divulgam suas propostas através de entrevistas e propagandas veiculadas no Rádio e  naTV.
Inclusão digital: Torna-se imprescindível que os candidatos saibam navegar no mundo informacional, para contato interativo com cada eleitor, via e-mails, Blogs e Redes Sociais.
Candidato como figura de possível autoridade governamental.
Candidato como possível representante das reivindicações do povo, com sensibilidade para ouvir seus anseios e traduzi-los em projetos objetivos e realizáveis.
Promessas feitas em linguagem subjetiva e generalista.
Propostas de pautas governamentais claras e objetivas.
Representantes legislativos com postura de fiscal do povo.
Representantes legislativos sendo fiscalizados pelo povo.
Poder Executivo com postura de dono da casa pública, que não necessita prestar contas de suas ações.
Poder executivo como administrador da casa pública, que tem a obrigação de prestar conta de suas ações.
Eleitores como expectadores dos processos políticos.
Eleitores como participantes ativos dos processos políticos.
Decisões tomadas no terceiro estado de consciência: Conflito entre mandar e obedecer. Mudanças efetuadas no mundo tridimensional.
Decisões tomadas no quinto estado de consciência: Conflito entre certo e errado. Mudanças efetuadas no mundo informacional.
                                 
                                                                                                              SUELI MEIRELLES

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