quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

UM CONTO DE NATAL


                Naquela noite especial de 25 de Dezembro, naquele bairro simples, de uma pequena cidade de região metropolitana do Rio de Janeiro, os moradores estavam reunidos, cada grupo de fiéis, dentro do templo de sua Tradição Religiosa. No mesmo bairro havia Templos de Candomblé, Umbanda, Católicos, Espíritas e Evangélicos, e todos, cada um do seu próprio modo, e como não poderia deixar de ser, elevavam seus pensamentos ao Amado Aniversariante, pedindo-Lhe algum tipo de presente ou alívio para os sofrimentos.
 Atendendo ao apelo de tantos corações, uma Luz se fez no Céu, descendo em direção àquele ponto do Planeta, e mais uma vez, o Verbo se fez carne, pousando seus pés na calçada, bem na esquina de uma das ruas do bairro simples. Também revestido da máxima simplicidade, com sua túnica branca e sandálias de Pescador de Almas, Jesus, o Anjo da Síntese, caminhou até o Templo do Candomblé, e a sua entrada, todo o espaço se preencheu com a luz do seu coração, a princípio assustando aqueles que ali se encontravam e esfregavam seus olhos, sem acreditarem na visão pela qual estavam tomados. E assim aturdidos, traziam nesse olhar de espanto a pergunta que seus lábios silenciavam, temerosos de quebrarem o encanto de momento tão sublime: _ Mestre, por que Tu vieste nos ver, nesta noite tão especial do Teu Aniversário, se não somos dignos da Tua Presença? Ao que Ele respondeu:
                _”Atendi aos vossos pedidos, porque neste momento de tanto desequilíbrio no Planeta Terra, tendes a sabedoria de respeitar as forças da natureza, na qual conseguis ver a Obra de Meu Pai que está nos Céus.Tendes o Dom de compreender o prazer de pertencerdes a esta mesma Natureza que tantos têm maltratado. Mas também vim vos pedir um presente: Ide e compartilhai estes conhecimentos com vossos irmãos de outras Tradições Religiosas...” E a partir daquele momento, aquelas pessoas não foram mais as mesmas. Seus corações, tocados pelo Amor Divino, resplandeciam com a Luz da Sublime Presença.
                E assim como havia entrado, o Divino Mestre flutuou em direção à porta de saída, atravessando a rua, e suavemente seguindo em direção ao Templo Evangélico, logo ali a frente. A sua entrada, todo o espaço se preencheu com a Luz do Seu Coração, a princípio assustando aqueles que ali se encontravam e esfregavam os olhos, sem acreditarem na visão pela qual estavam tomados. E assim aturdidos, traziam nesse olhar de espanto a pergunta que seus lábios silenciavam, temerosos de quebrarem o encanto de momento tão sublime: Mestre, por que Tu vieste nos ver, nesta noite tão especial do Teu Aniversário, se não somos dignos da Tua Presença? Ao que Ele respondeu:
                _”Atendi aos vossos pedidos, porque neste momento de tanto desequilíbrio no Planeta Terra, tendes a Sabedoria da amorosidade com que acolhes aqueles que me aceitam e os chamas de irmãos e irmãs, independente das diferenças de raça, classe social, econômica ou cultural. Tendes o Dom da Graça, do Perdão e do acolhimento de vossos semelhantes. Mas também vim vos pedir um presente: Ide e compartilhai estes conhecimentos com vossos irmãos de outras Tradições Religiosas...” E a partir daquele momento, aquelas pessoas não foram mais as mesmas. Seus corações, tocados pelo Amor Divino, resplandeciam com a Luz da Sublime Presença.
                E assim como havia entrado, O Divino Mestre flutuou em direção à porta de saída, seguindo por mais algumas ruas, até o Templo de Umbanda. A sua entrada, todo o espaço se preencheu com a Luz do Seu Coração, a princípio assustando aqueles que ali se encontravam e esfregavam os olhos, sem acreditarem na visão pela qual estavam tomados. E assim aturdidos, traziam nesse olhar de espanto a pergunta que seus lábios silenciavam, temerosos de quebrarem o encanto de momento tão sublime: Mestre, por que Tu vieste nos ver, nesta noite tão especial do Teu Aniversário, se não somos dignos da Tua Presença? Ao que Ele respondeu:
                _”Atendi aos vossos pedidos, porque neste momento de tanto desequilíbrio no Planeta Terra, tendes a Sabedoria da Humildade e Obediência ao Plano Espiritual. Mas também vim vos pedir um presente: Ide e compartilhai esses conhecimentos com vossos irmãos de outras Tradições Religiosas...” E a partir daquele momento, aquelas pessoas não foram mais as mesmas. Seus corações, tocados pelo Amor Divino, resplandeciam com a Luz da Sublime Presença.
                E assim como havia entrado, o Divino Mestre flutuou levemente em direção à porta de saída, chegando ao Templo Católico. A sua entrada, todo o espaço se preencheu com a Luz do Seu Coração, a princípio assustando aqueles que ali se encontravam e esfregavam os olhos, sem acreditarem na visão pela qual estavam tomados. E assim aturdidos, traziam nesse olhar de espanto a pergunta que seus lábios silenciavam, temerosos de quebrarem o encanto de momento tão sublime: Mestre, por que Tu vieste nos ver, nesta noite tão especial do Teu Aniversário, se não somos dignos da Tua Presença? Ao que Ele respondeu:
                _”Atendi aos vossos pedidos, porque neste momento de tanto desequilíbrio no Planeta Terra, tendes a Sabedoria da ajuda concreta e efetiva aos mais necessitados. Mas também vim vos pedir um presente: Ide e compartilhai esses conhecimentos com vossos irmãos de outras Tradições Religiosas...” E a partir daquele momento, aquelas pessoas não foram mais as mesmas. Seus corações, tocados pelo Amor Divino, resplandeciam com a Luz da Sublime Presença.
                E assim como havia entrado, o Divino Mestre flutuou levemente em direção à porta de saída, seguindo até a próxima esquina e chegando ao Templo Espírita. A sua entrada, todo o espaço se preencheu com a Luz do Seu Coração, a princípio assustando aqueles que ali se encontravam e esfregavam os olhos, sem acreditarem na visão pela qual estavam tomados. E assim aturdidos, traziam nesse olhar de espanto a pergunta que seus lábios silenciavam, temerosos de quebrarem o encanto de momento tão sublime: Mestre, por que Tu vieste nos ver, nesta noite tão especial do Teu Aniversário, se não somos dignos da Tua Presença? Ao que Ele respondeu:
                Atendi aos vossos pedidos, porque neste momento de tanto desequilíbrio no Planeta Terra, tendes a Sabedoria da compreensão racional das Leis Espirituais. Mas também vim vos pedir um presente: Ide e compartilhai esses conhecimentos com vossos irmãos de outras Tradições Religiosas... E a partir daquele momento, aquelas pessoas não foram mais as mesmas. Seus corações, tocados pelo Amor Divino, resplandeciam com a Luz da Sublime Presença.
                E em cada Templo que o Divino Mestre Visitara, as pessoas ficaram magnetizadas por uma grande Força Amorosa, que as impulsionava em direção às ruas. Algumas indagavam: _ Para onde Ele foi? Em qual Templo Ele entrou? Onde Ele está agora? Estará no Templo do Candomblé? Estará no Templo Católico? No Templo da Umbanda? Estará no Templo Espírita? Ou no Evangélico? E todas começaram a se visitar, descobrindo, com grande surpresa, que na noite do Seu Aniversário, o Divino Mestre havia visitado todas aquelas pessoas que a Ele haviam elevado seus pensamentos com pureza de coração. Elas descobriram que estas, igualmente, haviam sido tocadas pelo Amor Incondicional do Mestre Jesus, que a todos atende, sem preconceitos ou discriminações de credo. E compartilhando entre si as experiências do Sublime Encontro, descobriram que todas eram muito semelhantes em sua essência, embora diferentes nas formas, porque assim é a humanidade em sua diversidade de expressão religiosa. Como um súbito clarão em suas mentes, esta compreensão dissolveu séculos de barreiras sectárias entre elas, e chorando e rindo de alegria ao mesmo tempo, elas se abraçaram fraternalmente, ainda se perguntando para onde o Mestre havia ido.
                Tornando-se visível para aqueles que agora tinham olhos de ver e ouvidos de ouvir, o Divino Mestre pairava sobre todas aquelas pessoas, abençoando amorosamente a multidão irmanada, que depois de mais de dois mil anos, havia compreendido os seus ensinamentos e encontrado a Paz tão desejada. Finalmente, a Babilônia da separatividade havia sido vencida e a Nova Jerusalém descera sobre a Terra... Sorrindo suavemente, o Mestre falou às suas mentes despertas:
                _ “Bem-aventurados sois vós, simples de coração. Bem-Aventurados sóis vós pela vossa compaixão. Bem-aventurados sóis vós, construtores de União. Este é, e sempre será o meu melhor Presente de Aniversário...”.

                                                                                 EU SOU EM VÓS
                                                                             E VÓS SOIS EM MIM.
                                                                                          25/12/08

                                                       SUELI MEIRELLES   Site: www,suelimeirelles.psc.com.br

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2 comentários:

  1. Maravilhoso! Nos possibilita uma comunhão: Deus é um só e nós somos igualmenteseus filhos. O que nos acalma e preenche .

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