quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

EM QUE ESTADO DE CONSCIENCIA VIBRAMOS?

Neste momento em que os ataques terroristas na Europa dividem a opinião mundial entre o respeito às tradições religiosas e o respeito à vida, recorremos à Visão Holística e Abordagem Transdisciplinar, em seus pressupostos básicos, que incluem a política, a economia, a religião e demais áreas de atividades humanas, num movimento de síntese capaz de promover a paz entre os opostos e cuidar do ser humano integral. O requisito fundamental para esta síntese é a dissolução da fantasia de separatividade gerada pelo Ego, que nos impede de ver o outro como expressão do mesmo Ser Divino que nos habita, apenas manifestando aspectos diversos de nossas crenças religiosas e ideologias políticas. 
Tal proposta nos exige autoconhecimento e elevação de consciência, para que possamos alcançar a transreligiosidade e o transpartidarismo capazes de nos permitir transcender e fazer política, sem as paixões que nos levam a querer impor ao outro nossas crenças religiosas e ideologias partidárias. Se conseguirmos falar de espiritualidade sem citarmos religiões; se conseguirmos falar de política, sem citarmos partidos, estaremos exercendo nossa sublime missão de promotores da paz, redimensionando nossas visões de mundo e sociedade, a partir dos valores essenciais de solidariedade, honestidade, respeito e compaixão... Contexto propício ao surgimento do "Terceiro Incluso" definido pela Física Quântica, como a energia resultante do encontro entre diferentes propostas civilizatórias.
Com base nos estudos da Psiconeurolinguística sob o enfoque da ATH-Abordagem Transdisciplinar Holística, podemos perceber, pelos verbos utilizados, qual o estado de consciência que orienta nossas ações, junto à comunidade, para a construção da paz. 
Os verbos ter, possuir, reter... Expressam os desejos materiais do primeiro estado de consciência, no qual tendemos a acumular bens ou nos proibirmos de possuí-los.
Os verbos seduzir, atrair, satisfazer... Expressam os desejos sexuais do segundo estado de consciência, que nos levam a querer usufruir das benesses da vida, sem maiores responsabilidades, ou manter-nos aprisionados ao sofrimento.
Os verbos mandar, obedecer, opor, resistir, combater, lutar, dominar... Expressam os desejos de poder do terceiro estado de consciência, onde tendemos a querer somente mandar nos outros, ou somente nos submetermos à dominação externa.
Os verbos amar, cuidar, acolher... Expressam o afeto do quarto estado de consciência, a partir do qual desejamos o bem do outro e podemos qualificar amorosamente os três desejos anteriores, geradores da maioria dos conflitos humanos, relacionados a dinheiro, sexo e poder. O amor nos coloca fora das oposições e, ao mesmo tempo, permite-nos atuar harmoniosamente sobre elas, para que o diálogo entre os opostos possa acontecer.
Os verbos compreender, superar, avaliar, ponderar, julgar... Expressam os desejos do quinto estado de consciência da racionalidade, no qual avaliamos se o outro está certo ou errado, segundo nossos conceitos e preconceitos.
Os verbos intuir, visualizar, inspirar, vibrar... Expressam a intuição característica do sexto estado de consciência, através do qual o Divino pode orientar nossas ações, de acordo com as Leis Evolutivas. 
Os verbos compartilhar, mentalizar, doar, expandir... Expressam a espiritualidade característica do sétimo estado de consciência, que nos conduz à compaixão por tudo e por todos, até mesmo por aqueles que ainda julgamos, a partir de nossa visão imperfeita, como não merecedores.
Se nós queremos contribuir para a paz em nosso planeta, precisamos elevar nossos estados de consciência, entrando em sintonia com o Divino dentro de nossos semelhantes, para que nesse nível de Unidade com tudo e com todos, possamos nos conectar com o melhor do outro, alcançando a comunicação sutil da Unidade.
Com esse objetivo, convido a todos para que, em nossas meditações e orações noturnas, procuremos identificar em que estado de consciência estamos vibrando, para que possamos nos elevar, expandindo a PAZ para os opositores em todos os pontos do planeta, pedindo que o Divino ilumine a mente e o coração de cada um, dissolvendo os desejos inferiores que fomentam as guerras. Pedindo, principalmente, que o Divino ilumine a cada um de nós, para que possamos ser instrumentos de PAZ, atuando no mundo a nossa volta, como promotores da síntese e integração entre o melhor de cada aspecto diverso. Que depois disso, possamos nos recolher e ouvir as orientações do Divino, no silêncio de nossas mentes inquietas e polemizadoras. Se este artigo tocou o seu coração, comente, compartilhe e seja um  instrumento de PAZ na Terra.

                Sueli Meirelles, Nova Friburgo 15/01/15
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