quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

REFLEXÕES SOBRE 2018

         Em tempos modernos, podemos perguntar: _Afinal, o que é o tempo? Ou melhor:_ Para que servem as medidas de tempo? Se considerarmos que o conceito de tempo é relativo ao percurso de um determinado espaço, navegando na Internet, temos tempos zerados, como proposto pelo conceito de  Buraco de Minhoca, de Albert Einstein e Nathan Rosen, cientistas que defenderam a teoria da existência de portais, que nos permitem viajar numa dimensão atemporal, ou ligar diferentes regiões do espaço, ao mesmo tempo.[1] Será o tempo uma ilusão no mundo tridimensional?... Em minha prática profissional, vivo a realidade de saltar no tempo, entre consultas com clientes fisicamente residentes em diferentes pontos do Brasil e do Exterior, sem os contratempos de percursos de espaços, anulando os fusos horários. Será esta uma forma de viagem no tempo?...
                Quando pesquisamos sobre as medidas de tempo, encontramos os diferentes tipos de calendários, seguidos por diferentes povos do Planeta: O Calendário Solar por nós utilizado no Ocidente, marca as 24 horas necessárias para que a Terra dê uma volta em torno de si mesma (um dia) e os 365 dias necessários para que a Terra dê uma volta em torno do sol (um ano).[2] O Calendário Lunar considera os doze ciclos lunares de 29 dias e inclui um décimo terceiro mês.[3] . Nele, não existem anos bissextos. Então, por que seguimos o Calendário Solar, instituído pelo Papa Gregório, no Séc. V da Era Cristã? Sem querer confundir os leitores, pergunto: _Afinal, temos 12 ou treze meses no ano? Seria o Calendário Lunar o mais correto? Cabe lembrarmos a influência lunar sobre as marés, Plantações, gestações... E, possivelmente, sobre nossos estados mentais e emocionais.
                Mas diante de tantas incertezas, descobrimos que a marcação dos dias e horas, permite-nos a organização da vida diária, e este é um bom motivo para termos agendas e calendários. Os ciclos também nos permitem a despedida do passado, a revisão das aprendizagens evolutivas, as aplicações dos ensinamentos, no tempo presente e a construção do futuro. De posse dessas informações, em meio a todas as mutações que caracterizam este momento planetário, o que podemos agendar para o ano de 2018? Segundo a Teosofia, o 18(9) simboliza a transformação. Que transformações podem vir a acontecer? Se consideramos que vivemos  num mar de pressões sociais, precisamos nos lembrar que temos os remos do nosso Livre Arbítrio. Para onde queremos remar? Que rumos queremos dar as nossas vidas e, a partir desse direcionamento interior, que influências queremos exercer sobre o nosso entorno, como seres determinantes e determinados pela sociedade em que vivemos? Com certeza, 2018 será um ano de muitas e importantes definições para todo o povo brasileiro. Como ficará a economia brasileira? Qual será o nosso destino político? Quais as conseqüências das nossas escolhas e dos nossos votos?... Há muito sobre o que refletirmos!...
                Que este novo ano possa nos trazer a força impulsionadora de sinergia e comunhão, para que, juntos, possamos transformar, positivamente, nossas vidas pessoais, nossas relações familiares, profissionais, nossa sociedade e nosso país! Que seja um ano muito abençoado pelos Arquétipos de Arcanjo Samuel[4] e Arcanjelina Caridade, Patronos do Brasil, fortalecendo a vontade do nosso povo, para a criação de um Novo Tempo, que ponha fim à corrupção e às injustiças sociais, manifestando uma realidade mais próspera e harmoniosa. QUE EM 2018 TENHAMOS O QUE COMEMORAR!!!

Sueli Meirelles: Professora, Pesquisadora e Especialista em Psicologia Clínica (UGF-1986). Escritora e Palestrante. MBA em Educação para a Paz (UNIPAZ-2005). Site: http://www.suelimeirelles.com Email: suelimeirelles@gmail.com


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