sexta-feira, 15 de maio de 2020

A HORA DA VERDADE - Espiritualidade


            Os estudos da Física Quântica nos revelam que a mente é um campo vibracional e informacional, através do qual todos os cérebros sintonizados se comunicam. O funcionamento deste campo informacional, por sua vez, é regido por uma Consciência Superior, princípio inteligente e ético, que ordena todos os fenômenos de manifestação no mundo físico.
            No ser humano, esta partícula de Consciência Superior já está presente, no nascimento, trazendo uma programação existencial, na forma de probabilidade de eventos, tendo como objetivo, o aperfeiçoamento do indivíduo, em todos os sete níveis de funcionamento. Como esta informação está armazenada no inconsciente mais profundo, ao mergulhar no mundo da matéria, onde a energia é extremamente densa, a mente passa por um processo de adormecimento, mais ou menos acentuado (dependendo do grau evolutivo de cada pessoa), que dificulta ou impede o acesso direto a este programa. No decorrer da infância, através da interação entre a Individualidade (ideais, intuições e essência espiritual) com os estímulos do meio ambiente, vai se formando uma personalidade, comandada pelos desejos do Ego (desejo material, desejo sexual, desejo de poder e apego afetivo), estabelecendo-se a dinâmica evolutiva, através da qual o Ego deverá submeter-se ao comando da Consciência Superior. Como, na maioria dos casos, a mente consciente está desconectada desta programação, o indivíduo deixa-se dominar pelos desejos egóicos, desviando-se do seu caminho, decorrendo daí, todos os desequilíbrios de saúde física e emocional comuns à grande parte das pessoas, que contribuem para a perda da qualidade de vida, principalmente na Terceira Idade. Conforme o processo de envelhecimento se acentua, os mecanismos de controle do Ego sobre o inconsciente vão se afrouxando, gradativamente trazendo à consciência, a programação existencial - por isto, é comum que alguns idosos vivam crises de consciência e sentimentos de culpa e de medo da morte, pelo que acreditam que deveriam ter feito, ou pelo que deixaram de fazer.
            Os estudos realizados pelo pesquisador americano, Raymond Moody, com pessoas que viveram experiências de quase morte e voltaram, revelam, de maneira mais clara, como este processo ocorre: Durante a experiência, a pessoa se percebe atravessando um túnel escuro (que se acredita seja a densidade do próprio corpo físico); vê-se fora do corpo, enquanto este está sendo socorrido; percebe-se atravessando paredes; vê luzes e seres luminosos ou furiosos, conhecidos ou desconhecidos, conforme esteja energeticamente mais positiva ou negativa; ouve vozes, pressente que deve voltar ao corpo físico, porque ainda não terminou sua missão de vida, sentindo-se, então, atraída para este, como se estivesse caindo, e volta à consciência. Estes estudos também revelaram que todas estas pessoas mudaram radicalmente suas visões de mundo, tornando-se mais solidárias, éticas e conscientes do sentido evolutivo da vida, depois de passarem por estas experiências.
            O acompanhamento de pacientes terminais, com técnicas de alcance do inconsciente profundo, como a Captação Psíquica[1], também têm evidenciado o sofrimento atroz daqueles que não seguiram suas programações inconscientes de vida. Estes estudos mostram que céu e inferno não representam outros lugares no espaço físico, mas estados de consciência positivos ou negativos e dependentes do sentimento de realização da missão existencial alcançado por cada ser.
            Quando o indivíduo se aproxima da experiência de morte, há uma ampliação da consciência, provocando o processo de revisão da vida, quando dela são recolhidas as principais realizações e os erros mais significativos; um  flash-back, durante o qual ocorre um auto-julgamento ou uma espécie de juízo final, que não é realizado por outros, mas pela própria consciência individual, ao defrontar-se consigo mesma.
            Vista por este novo ângulo, a experiência de morte torna-se a hora da verdade, quando cada ser humano é confrontado com sua realidade interior; com seu verdadeiro tamanho evolutivo. Pode representar um momento de infinita paz, quando a meta existencial foi alcançada, ou um terrível momento de crise de consciência, quando o indivíduo percebe que se afastou do seu caminho evolutivo, como um aluno que tenha conduzido mal os seus estudos, terminando por ser reprovado.
            Também vista por este novo ângulo, a vida passa a ser compreendida como uma escola, na qual entramos ao nascer, recebendo o uniforme do corpo físico, e da qual sairemos, deixando o velho uniforme utilizado, para levarmos apenas aquilo que tenhamos aprendido de útil à nossa evolução.

(*) Especialista em Psicologia Clínica (Hipnose Ericksoniana, Regressão de Memória e Reprogramação Mental) Escritora e Palestrante.Co-Fundadora e Coordenadora do Carrossel de Luz – Grupo de Pesquisas Psicoespirituais. Membro do CIT – Colégio Internacional de Terapeutas e da ALUBRAT – Associação Luso Brasileira de Psicologia Transpessoal.

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[1] Técnica criada pela Autora.




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