Para
iniciarmos esta conversa com nossos leitores, vamos situar o contexto em que o
fenômeno ocorreu: “Durante
muitos anos, as terras
pertencentes ao Rei de Portugal na América receberam diferentes denominações: Ilha de
Vera Cruz, Terra de Santa Cruz e Terra do Brasil. Os dois primeiros nomes
refletiam o sentido da propagação da fé e o terceiro, o sentido mercantil da
expansão marítima portuguesa. [1]”
Ainda segundo a mesma
fonte, Cabral trazia em suas caravelas 17 Sacerdotes, que celebraram a Primeira
Missa, nas terras encontradas pelos europeus e já habitadas pelos indígenas,
que a chamavam de Pindorama[2]. E
assim iniciou-se a história dessas terras continentais, dentro dos ditames do
modelo secular que regeu a história de humanidade, até este período de
Transição Planeta, com previsões de mudanças bruscas de todo o sistema vigente,
através dos tempos. E foi neste contexto que o Cometa apareceu, desta vez, de
forma inexplicável, mudando totalmente o cenário. Como característica de todos
os cometas, trazia em sua cauda luminosa, milhões de pequenas pedras estranhas
e magnéticas, que se espalharam por toda a Terra de Santa Cruz, como estrelas
cadentes, que entraram com força, terra à dentro, como sementes caindo em solo
fértil, para resgatarem o significado do verde das florestas, o sol brilhante,
as nuvens brancas e o céu azul, como nunca se tinha visto antes. Durante o tempo
da aparição, a maioria dos habitantes permitiu-se olhar para cima, como se
estivesse buscando novos horizontes e despertando expectativas em relação a um
Novo Tempo, permitindo-se também sonhar o “Sonho da Estrela e o Ser Violeta”[3], conforme
visualizado por Mestre Francisco de Assis. Do mesmo modo, como no filme “Não
olhe para cima”[4], alguns continuaram o dia
a dia de suas vidas, conforme estavam acostumados, acreditando que seria apenas
mais um cometa, como tantos outros que haviam visto, em suas efêmeras
trajetórias, para serem esquecidos mais adiante. E foi desse modo que o Cometa cumpriu a sua missão e saiu de cena. No
dia após a sua partida, o céu amanheceu enevoado, com bem pouca visibilidade à
frente. E os dias foram-se passando, sem novas expectativas e os habitantes
retomaram suas atividades diárias, sentindo que algo havia mudado dentro de si
mesmos. Haviam ampliado suas consciências, não mais se conformando com os
resultados alcançados. Parecia-lhes que faltava algo, até que começaram a
encontrar as pedras e levá-las para suas casas. E as pedras magnéticas deixadas pelo Cometa, agregavam pessoas em torno de anseios e ideais em comum. Havia pedras
de civismo e as pessoas começaram a lembrar-se de seus hinos de amor à Terra de
Santa Cruz e hasteavam suas bandeiras esquecidas e até mesmo vilipendiadas por
aqueles que desconheciam as suas raízes históricas; havia pedras que resgatavam o
conhecimento sobre as Leis Morais e Evolutivas[5] e
todas as pessoas percebiam que as leis humanas haviam-se distanciando da
verdadeira justiça; havia pedras de fraternidade e as pessoas se uniam cada vez
mais; havia pedras de resgate dos valores morais e familiares; havia pedras de religiosidade; havia pedras de consciência em relação a um
Governo Supremo, com leis perfeitas e imutáveis, segundo às quais, retornam a
cada um as conseqüências das próprias escolhas, em função de seus estados
vibracionais...
Mas a verdade é que
depois da passagem do Cometa, as coisas nunca mais foram como antes. As pessoas despertaram para
a necessidade e o direito de dizerem o que pensam e o que sentem, para não mais
se calarem diante de ordens injustas e opressivas. E neste novo contexto,
alguns ainda esperam que o Cometa retorne, trazendo mais pedras magnéticas.
Entretanto, se a sua órbita for longa e isto não acontecer, ele já cumpriu a
sua função de resgate dos Sagrados Valores da Terra de Santa Cruz. Que esta
Terra seja muito abençoada e possa cumprir a sua missão de “Coração do Mundo e
Pátria do Evangelho”, conforme previsto no livro psicografado por Chico
Xavier!
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Sueli
Meirelles, em Nova Friburgo, 03 de julho de 2023.
Whatsapp: 55 22 99955-7166
Site: www.institutoviraser.com
[1] Link para o site: //multirio.rio.rj.gov.br/index.php/historia-do-brasil/america-portuguesa/8708-os-nomes-da-terra#:~:text=Durante%20muitos%20anos%2C%20as%20terras,mercantil%20da%20expans%C3%A3o%20mar%C3%ADtima%20portuguesa.
[2] Diz-nos a tradição literária de nosso romantismo indigenista que a palavra Pindorama quereria significar “Terra das Palmeiras” ou, mais objetivamente, em toponímia semântica, “Lugar das Palmeiras.” Teria sido este justamente o primeiro nome que os índios de fala tupi teriam dado ao nosso Brasil, a grã-Pindorama. Link para o site: www.google.com/search?q=qual+o+significado+de+pindorama&sxsrf=AB5stBiLd35I5cSl-Gt14kb-XIWP1dVn4A%3A1688416195665&ei=wy-jZNObKKy_1sQPsoqewAk&oq=qual+o+sgnificado+de+pindorama&gs_lcp=Cgxnd3Mtd2l6LXNlcnAQARgAMgwIABANEIAEEEYQ-QEyCAgAEBYQHhAPMggIABAWEB4
[3] Link para o texto: https://www.blogger.com/blog/post/edit/4867503354529944447/8175959684972360837
[5] Link para o texto: http://carrosseldeluz.blogspot.com/2016/04/as-leis-evolutivas.html
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