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sábado, 18 de agosto de 2012

CAPTAÇÃO PSÍQUICA: A Transcomunicação como Recurso Terapeutico

  
 Ir a um hospital visitar uma pessoa amiga que está doente e sair de lá com os mesmos sintomas. Entrar num supermercado e, subitamente, começar a sentir-se mal, sem saber o porquê. Quantas vezes você já passou por estas situações, sem conseguir compreender o que ocorria? Pois então saiba que este é o fenômeno da CAPTAÇÃO PSÍQUICA(*), um fenômeno psicológico extremamente comum em termos de freqüência e que hoje, graças aos avanços da Física Moderna e da Psicologia Transpessoal, pode até ser utilizado como recurso terapêutico. Mas, como se explica este fenômeno? Basicamente, a captação psíquica poder ser definida como o potencial que todos nós possuímos de, em estado superior de consciência, identificarmo-nos com um mineral, vegetal, animal ou ser humano, captando o que ocorre com ele, no nível inconsciente, através de imagens, sons ou sensações, dependendo de qual de nossos canais sensoriais é mais desenvolvido. Este fenômeno espontâneo de identificação com o outro pode ser explicado teoricamente através de alguns conceitos da Física Moderna. O espaço aparentemente vazio que nos circunda é, na realidade, um imenso campo energético, onde circulam várias freqüências de ondas eletromagnéticas. Em freqüências baixas de 10 elevado a 6 ângstrons (medida da física) circulam as ondas de TV; em 10 elevado a oito situam-se as ondas de rádio FM; acima delas encontram-se as ondas de radar. Todas estas freqüências de ondas são nossas conhecidas, porque já existem instrumentos capazes de captá-las. Acima delas, entre 10 elevado a 14 e 10 elevado a 16 ângstrons, numa faixa eletromagnética entre os raios infravermelhos e os raios ultravioletas, estão as cores que enxergamos a olho nu. Continuando além dessa pequena janela de nossa percepção visual, situam-se os raios X, os raios gama e os raios cósmicos. Entre 10 elevado a 30 e 10 elevado a 50 ângstrons, ou seja, em freqüências altamente aceleradas, os físicos acreditam estar situada a faixa de circulação de nossa energia psíquica. Esta faixa de freqüência de energia mental forma uma imensa rede de intercomunicação eletromagnética, através da qual todas as mentes se comunicam e se interinfluenciam, provocando reações inconscientes que se manifestam em forma de percepção de imagens, sons ou sensações, que compõem a linguagem metafórica, a linguagem específica do inconsciente profundo, trazida à mente consciente através do hemisfério cerebral direito, o hemisfério responsável pela intuição e pela emoção.
            Ao desenvolver a ATH – Abordagem Transdisciplinar Holística em Psicoterapia, adaptamos este potencial do inconsciente humano como recurso terapêutico para os casos em que a pessoa, por algum motivo, não possui condições para permitir que o material inconsciente que precisa ser liberado, torne-se consciente, como nos casos de bebês em vida intra-uterina, crianças na faixa etária de 0 a 3 anos, pacientes psicóticos, pacientes em estado comatoso ou terminal, idosos acima de 70 anos ou em pessoas cujos registros tenham conteúdos emocionais de medo extremo (fobias e síndromes de pânico), quando o próprio conteúdo emocional, por seu grau de intensidade, dificulta o processo de liberação. Nestes casos, trabalhamos com uma sensitiva[1] , induzindo-a, através da chamada Hipnose Ericksoniana, a um estado superior de consciência, direcionando a sua percepção para a faixa de freqüência psíquica do captado. Por meio desse processo terapêutico, consegue-se o esvaziamento dos conteúdos emocionais bloqueados, uma vez que a sensitiva captadora não viveu aquelas experiências, estando assim dessensibilizada em relação aos registros traumáticos e, portando, permitindo a sua liberação natural. Ainda através da sensitiva, ressignificamos a experiência para o inconsciente do captado, levando-o a perceber que agora está em outro momento do tempo, não havendo mais necessidade de se manter ligado emocionalmente àquela experiência. Este poderoso instrumento terapêutico  abriu-nos as portas para a compreensão do inconsciente profundo do ser humano e de inúmeros fenômenos que até então desafiavam o conhecimento científico. Através dele, descobrimos que o inconsciente funciona como uma imensa antena parabólica, capaz de captar simultaneamente estímulos visuais, auditivos e sinestésicos (sensações), independentemente da distância no espaço ou no tempo. Encontramos o que a Metafísica denomina de Corpo Causal (C.C.), um registro de experiências transpessoais (experiências que não se encaixam na história de vida do indivíduo) e que influenciam o seu comportamento presente, sendo a causa de inúmeros sintomas e reações psíquicas não compreensíveis em termos de psicologia convencional. Encontramos também o que denominamos de Módulo organizador Bioplasmático (MOB), um princípio inteligente e pré-existente, que estabelece uma PROGRAMAÇÃO INCONSCIENTE DE VIDA, em termos de probabilidade, que poderá ou não ser cumprida pelo Ser em sua existência. Desenvolvendo estes estudos há 25 anos, procuramos dar um tratamento científico e sistematizado a este procedimento, para utilizá-lo na prática de consultório. Vivemos um momento histórico dentro da Psicologia, onde precisamos redefinir o conceito de ciência, criar novos modelos e novos procedimentos de validação de técnicas.
            A fase inicial deste trabalho consistiu na pesquisa bibliográfica necessária à compreensão dos fenômenos observados. Hoje, depois dos anos decorridos, já com uma teorização estruturada, estamos dando início à classificação dos fenômenos, construindo uma metodologia científica, dentro dos moldes do paradigma holístico.
                  É importante esclarecer que a captação psíquica é utilizada somente para fins de estudo e pesquisa, com voluntários, após criteriosa explicação do processo que será realizado. Além disso, ressaltamos o fato de que, quem é submetido ao processo de indução hipnótica são as sensitivas captadoras que já integram nossa grupo de voluntários.          Temos observado excelentes resultados terapêuticos para as várias sintomatologias, bem como uma aceleração (sem desrespeitar o ritmo próprio de cada pessoa) do processo psicoterapêutico e da reintegração do indivíduo, em estado de homeostase, às suas atividades de vida diária. Identificamos também,  um considerável aumento de suas potencialidades naturais, pela ampliação de consciência resultante do processo psicoterapêutico holístico como um todo.
           Nesse início de século, esta nova metodologia científica vem sendo aprimorada, permitindo-nos desenvolver pesquisas para aprofundar o que, no decorrer desses anos de trabalho se descortinou diante de nossos olhos: Novas explicações psicológicas para questões como o desenvolvimento de um câncer, da AIDS, das doenças congênitas, das marcas de nascença, de reações psicossomáticas sem causa aparente, fobias, síndromes de pânico e até mesmo estados psicóticos que ainda desafiam o conhecimento científico, construído com base no racionalismo característico da visão tridimensional de mundo.
                A Captação Psíquica nos abriu uma passagem para outras dimensões de realidade; para a compreensão daquilo que há séculos se constitui no anseio maior da humanidade: Descobrir de onde veio e para onde vai, confirmando, tanto tempo depois, o princípio do “Conhece a ti mesmo para conheceres o mundo”. Despertando-nos mais uma vez para o fato de que aquilo que procuramos no mundo externo tem uma representação no interior mais profundo de nossa mente. Descobrindo que a mente humana é o lugar onde a verdadeira história da humanidade está registrada, como num imenso holograma, no qual cada parte contem a representação do todo, possibilitando-nos então compreendermos este maravilhoso quebra-cabeças que é a vida.

(*) Termo criado pela autora para designar a aplicação terapeutica do fenomeno. Direitos Autorais reservados.

OBS: Trabalho apresentado no II CONGRESSO CIENCIA, SAÚDE E ESPIRITUALIDADE, realizado em Caxias do Sul/RGS em 07/09/2007.
(*) Psicóloga Clínica do CIT – Colégio Internacional de Terapeutas. Membro da ALUBRAT – Associação Luso Brasileira de Psicologia transpessoal. Pesquisadora de Fenômenos Psicossomáticos e Psicoespirituais. Autora do livro Do divã à Espiritualidade: ATH – Abordagem Transdisciplinar Holística em Psicoterapia.  são Paulo: Ed. Ideias & Letras, 2009.          
                                                                                        





[1] Pessoa que apresenta maior quantidade de cristais de apatita em sua glândula pineal, transformando-se num transcomunicador inter-dimensional, que permite o acesso a outras dimensões de realidade, inclusive o inconsciente profundo do paciente.

3 comentários:

  1. Muito boa a teoria.... Eu atualmente estou em guerra psíquica em um universo paralelo porque tenho uma percepção elevada das múltiplas dimensões e realidades.

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  2. Muito boa a teoria.... Eu atualmente estou em guerra psíquica em um universo paralelo porque tenho uma percepção elevada das múltiplas dimensões e realidades.

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  3. Olá Leonardo! Somente agora vi sua postagem. A Psicologia Transpessoal acolhe e compreende os fenômenos de ampliação de consciência. Caso você tenha interesse, entre em contato pelo whatsapp (22) 99955-7166 e agende sua consulta online.

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