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segunda-feira, 16 de março de 2015

O DIA EM QUE O BRASIL ESCOLHEU A PAZ - Política

15 DE Março de 2015. Segundo a Teosofia, um semi-portal de consciência: 15= 6  que simboliza o sexto estado de consciência da fé. O 3 simboliza o amor. 6/3/6= 15 = 6 = a fé que, visivelmente, para quem teve olhos de ver e ouvidos de ouvir,  comandou todo o processo de manifestações, nesta data. Impressionante o movimento pacífico de milhares de brasileiros e brasileiras que foram ás ruas clamar pelo fim da corrupção, que empobrece o nosso querido Brasil. Visivelmente, no dia 15/03/15, o Brasil escolheu a Paz. Mas, para que possamos continuar a construir um país pacífico, precisamos compreender como, por que e em que situações, escolhemos a guerra, movidos pela fantasia de separatividade que divide famílias, afasta amigos e expande o sofrimento pela sociedade. Não existem simplesmente pessoas do bem e pessoas do mal. Isto é ingenuidade evolutiva. O bem e o mal habitam dentro de cada um de nós. Somos luz e sombra, evolutivamente destinados a iluminar nossa escuridão com a nossa própria luz. A guerra começa dentro de cada ser humano, para depois manifestar-se no plano físico, emocional, mental e espiritual de nossa casa planetária.  Assim sendo, como promovemos as guerras? Nossas personalidades são formadas por quatro níveis de desejos: Material, sexual, desejo de poder e apego afetivo. Quando estamos polarizados negativamente, no jogo evolutivo da vida escolhemos o melhor para nós mesmos, segundo nossos próprios critérios, e o pior para aqueles que julgamos serem os nossos inimigos, projetando sobre eles todas as nossas emoções negativas, geradoras de desejos de vingança e destruição. Eu tenho direito aos bens materiais e você deve viver na miséria, diz o desejo material mal qualificado, dentro de nós; eu tenho direito ao prazer, você deve sofrer, diz o desejo sexual mal qualificado, dentro de nós; eu mando e você deve me obedecer, diz o nosso desejo insano de poder, movido pela vaidade, que nos torna cegos diante dos direitos alheios; eu quero para mim tudo que penso que amo, diz o apego afetivo, desrespeitando o livre arbítrio daqueles que pensamos amar e aprisionamos em nome dos sentimentos de posse, sem sabermos que amar e simplesmente desejar o bem dos nossos semelhantes. E assim surgem as guerras, primeiramente dentro de nós, depois na família e na sociedade, es'palhando a discórdia, em nome de crenças, pressuposições e ideologias pessoais.
                A crise brasileira não é somente política; é civilizatória. É crise de valores humanos; valores essenciais, tais como vontade, sabedoria, amor, paz, equilíbrio, fé e compaixão. Valores como honestidade, integridade, respeito, que foram esquecidos e precisam ser recuperados. A crise brasileira é crise de ética, que tem origem no sentido espiritual da preservação da vida, em todas as suas formas de manifestação. A corrupção expressa por nossos políticos impregnou a sociedade de tal modo, que foi institucionalizada. Precisamos recuperar o valor da palavra humana; precisamos rever os conceitos e os símbolos que unem a nação brasileira, a qual todos, independentemente de partidos, pertencemos. O tempo dos partidos acabou; agora queremos a inteireza das ações construtivas. O tempo das lideranças políticas verticais, dos salvadores da pátria, acabou.  O tempo das políticas de palanque acabou. Agora é tempo da  política de redes sociais, através das quais os cidadãos se agregam em torno de ideais, tornando-se responsáveis por si mesmos Tanto o capitalismo selvagem, que escraviza o povo com juros extorsivos, quanto o socialismo radical, que desrespeitando a Lei do Livre Arbítrio que rege a vida, cerceia a liberdade e iniciativa dos empreendedores, trazem infelicidade aos povos de nossa única morada planetária. Precisamos encontrar o ponto de equilíbrio entre os extremos, resultante do melhor que cada lado possa oferecer ao bem comum.

                Parabéns ao povo brasileiro que, a exemplo do que acontecia na Grécia Antiga, berço da democracia,   foi para as praças públicas,  reivindicar, de modo civilizado, seus direitos de cidadão. O povo brasileiro é amoroso e pacífico e se comportou com tal, dando um belo exemplo ao mundo inteiro. Continuemos a orar pelo bem do Brasil que tanto amamos. Continuemos a orar pela paz dentro de cada um de nós e na sociedade em que vivemos. Continuemos a pedir a luz da consciência para todos aqueles que, independentemente de partidos políticos, sobrepuseram as cores de suas ideologias às cores nacionais; vamos pedir a luz da consciência para todos aqueles que se  esqueceram do verde e do amarelo presentes no símbolo maior que une a todos nós, como integrantes de uma só nação: A Bandeira Brasileira.

                                            Sueli Meirelles em Nova Friburgo, 15/03/15

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2 comentários:

  1. Sábia reflexão Sueli! E cabe também hoje, após as eleições de 28/10/2018. 🕊Abraço com gratidão. Fátima Saliba-Terapeuta do CIT-MG

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  2. Amiga. Obrigada! Você vai ao congresso Felicidade e Espiritualidade?

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