Em tempos de crise financeira,
precisamos refletir sobre o que, especificamente, ocasiona a retenção do fluxo
de prosperidade. Pensando sobre o tema, reportei-me a uma experiência pessoal,
que muito bem ilustra esse movimento da riqueza, através de nossas vidas.
Há alguns anos atrás, resolvi fazer
um “Aniversário de Mil Anos” reunindo 18 aniversariantes do primeiro semestre,
familiares e amigos, em torno de um Forró com Queijos & Vinhos. Com esse
objetivo, fechamos reservas no Hotel Shangrilá, agregando cerca de 60 pessoas.
Além da música e comidas típicas, minha irmã, sempre criativa, resolveu fazer
uma brincadeira com os participantes. As suas próprias expensas, ela comprou
alguns brindes para serem sorteados num bingo bastante criativo que, trazia
entre as diferentes prendas, um cacho de bananas, O diferencial da brincadeira
consistia em podermos trocar o presente retirado, caso não gostássemos dele,
pelo brinde retirado por outro participante. No alegre grupo, estava uma
senhora, que havia sido convidada por sua prima (ambas aniversariantes), que se
ofereceu para pagar a sua estadia no hotel. A filha dessa senhora estava para
se casar alguns dias depois e, entre as prendar, havia um pequeno faqueiro, que
lhe pareceu o presente perfeito para sua filha. Entusiasmada com a
possibilidade de troca, prontamente ela se utilizou desse recurso, trocando a
prenda que lhe coube, pelo faqueiro que daria para a filha. Em contrapartida,
depois que todos os brindes foram recebidos e trocados, sobrou para a solidária
aniversariante, que havia pago a hospedagem da prima, o cacho de bananas
recusado por todos. Entretanto, escondido entre as bananas, havia um cheque ao
portador, com o valor correspondente uma diária de hospedagem... Dessa forma,
dentro do princípio da sincronicidade (simultaneidade de eventos no tempo) o
Universo lhe devolveu o que ela havia doado, a criadora da brincadeira ficou
feliz com o inusitado acontecimento, assim como a senhora e sua filha
presenteada.
Diante do fato, indagamos: _O que
retém a prosperidade? Um exemplo bem simples desse processo nos é mostrado
pelos cofrinhos de moedas que retiram de circulação, os centavos necessários ao
troco dos comerciantes. E assim como os trocados, os milhões de reais que são
mantidos escondidos nos paraísos fiscais, pela ganância e corrupção, deixam de
circular, deixam de gera empregos, produção e a solidariedade, que poderia
tornar a todos mais felizes.
Para a maioria de nós, que deseja o
bem do próximo, espero que este artigo simples e objetivo possa nos conduzir a
esta reflexão sobre o modo como lidamos com os nossos apegos materiais e com o
acúmulo de coisas guardadas, em detrimento do quanto poderíamos compartilhar
tudo o que recebemos da vida. Para os egoístas gananciosos e corruptos, que por
ventura venha a ler este artigo, pedimos mais uma reflexão: _Para que reter o
fluxo de prosperidade, se a vida é impermanência e o que pertence à Terra, aqui
será deixado quando partirem?.
Site: suelimeirelles.psc.br
Site: suelimeirelles.psc.br
SUELI MEIRELLES: Psicóloga Clínica do CIT – Colégio
Internacional de Terapeutas e Coordenadora de Organização do CIT/BRASIL e do
CIT/Nova Friburgo. Hipnoterapeuta e Terapeuta de Regressão.
Pesquisadora, Fundadora e Coordenadora do
CARROSSEL DE LUZ – Grupo de Pesquisas Noéticas
Membro do
CIT/ALUBRAT/UNIPAZ/IONS
Consultora em
Desenvolvimento Humano, Saúde Integral, Ecologia Integral e Educação para a
Paz.
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