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segunda-feira, 7 de maio de 2012

SORTE X AZAR


 Quantas vezes, diante das experiências bem ou mal-sucedidas da vida, dizemos que alguém teve sorte ou azar, naquela situação. Será que a sorte ou o azar, efetivamente, existem?
 Segundo os modernos estudos sobre a consciência, realizados pelos físicos quânticos, o acaso não existe; existe a sincronicidade, ou seja: A simultaneidade de eventos, no tempo, inter-relacionados pela Lei de Causa e Efeito. Além disso, matematicamente, os sinais de positivo (+), quando somados, resultam em positivo, assim como os sinais de negativo (-), quando somados, também resultam em positivo. Quando estes conhecimentos são associados aos conhecimentos metafísicos, relativos aos princípios da manifestação no mundo material, entendemos que uma boa forma-pensamento; uma idéia positiva e bem delineada, quando preenchida por sentimentos positivos irá se concretizar, assim como uma idéia negativa igualmente bem definida, preenchida por sentimentos negativos, também irá se concretizar, o que é de total responsabilidade de quem gera estes padrões mentais e emocionais. Em contrapartida, uma boa idéia, quando associada a sentimentos negativos, não terá resultados, assim como os sentimentos positivos, quando associados a uma má idéia, também não irão se concretizar, já que, mais uma vez, matematicamente, os sinais diferentes de (+) e (-), resultam em diminuição, um anulando o outro. Esta conjugação dos padrões mentais e emocionais, na medida exata, parece conter as regras básicas para tudo aquilo que se manifesta no mundo material, onde tudo (tudo mesmo) tem nome e medida. O nome designa a forma, o modelo a ser concretizado. Quando nomeamos alguém ou alguma coisa, este nome é escolhido segundo o critério de melhor representatividade para aquela pessoa ou objeto. Neste sentido, o nome de uma pessoa, ou de um objeto é sempre representativo de sua função existencial. Para os povos mais primitivos, que ainda detinham este conhecimento oculto, o nome de batismo de uma criança trazia o significado de “sopro assentado”, ou seja: Representava a presença do espírito, mergulhando na matéria, para lhe dar sentido à existência. Com o passar dos séculos, este conhecimento se perdeu, e os nomes passaram a ser escolhidos por simples modismo, sem que se desse muita atenção ao seu significado. Da mesma forma, o conhecimento metafísico dos números, estudado desde os tempos antigos, esclarece que a medida é representativa da quantidade de energia contida num objeto ou pessoa. Estamos tão habituados a lidar com estes aspectos no dia-a-dia de nossas vidas, que já não prestamos mais atenção a estes importantes significados, perdendo a conexão com este potencial de concretização, que ainda permanece oculto no mais profundo de nossas mentes. Desconectando-nos de nossos potenciais internos de realização continuamos atribuindo à sorte ou ao azar, o sucesso ou o insucesso de nossos empreendimentos, deste os mais simples e corriqueiros, até aqueles que consideramos mais importantes em nossas vidas.
Alguns de nós temos excelentes idéias, mas não nos sentimos motivados para agir com persistência, até que nossas metas se realizem, desistindo no meio do caminho, e atribuindo à pouca sorte, os objetivos não alcançados. Outros agem por impulso, mergulhando de cabeça na primeira idéia que lhes surge na mente, sem que o modelo esteja bem delineado ou suficientemente planejado, para que os resultados desejados sejam alcançados. Como, na maioria das vezes, não estamos atentos às regras que regem estes fenômenos, não conseguimos realizar nossos desejos, ou os realizamos de maneira desordenada e incompleta, julgando que os resultados obtidos são apenas efeito da sorte ou do azar que nos atingiu.
O principal problema das crenças em sorte ou azar está no fato de que, quando acreditamos que fatores alheatórios à nossa vontade e à nossa ação podem influenciar nossas vidas, deixamos de perceber quantas vezes sabotamos nossos ideais, com pensamentos de fracasso ou com sentimentos de desânimo, deixando de alimentar o modelo mental e emocional que havíamos criado, até que ele se manifestasse no mundo material. Muitas vezes deixamos de colocar nossa sabedoria interior em ação, com todo o seu potencial de criatividade, para permanecermos à espera que algo maravilhoso venha a ocorrer em nossas vidas, quando, na maioria das vezes, o recurso maravilhoso está dentro de nós mesmos, aguardando que o coloquemos em ação.
Site: http://www.institutoviraser.com/

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