Os
recentes estudos da Física Quântica sobre a percepção humana colocaram por
terra o mito da neutralidade científica, em que se acreditava que o observador
não tinha como interferir no fenômeno observado. Tal pensamento era derivado do
que denominamos em
Psicologia Transpessoal de “Fantasia da Separatividade” (a
crença de que somos seres separados –
o eu e o outro) causa de tantos sofrimentos: Solidão, egoísmo, ganância,
indiferença, desrespeito...E tantas outras mazelas humanas.
Hoje,
sabemos que, como no “Big Brothers”, todos
os observadores estão enviando suas energias emocionais e mentais, em direção
ao foco de sua observação, através da grande WEB do inconsciente. Por isso
mesmo, quando observadas, as pessoas apresentam reações tão diferentes daquelas
que teriam, em condições sigilosas. Por isso, a cultura popular fala tanto de “Olho Grande”, colocar “Areia em Projetos”, “Secar Pimenteira” , “O Segredo é a Alma do Negócio” e tantos outros ditados, já tão conhecidos,
sobre a questão da inveja. Parece que, agora, ela pode ser explicada,
cientificamente!...
O
que a Física nos mostra é que ao olhar (função do quinto estado de consciência
– o nível psíquico) o observador está criando um padrão de interferência, através
dos sentimentos e pensamentos que, a todo instante, está emitindo em direção à
situação observada.
A
outra questão, não menos importante, é que, ao observar, mantendo-se no nível
psíquico, separado do outro, o observador impede que os fenômenos característicos
dos Estados Superiores de Consciência possam ocorrer. Se, o observador quiser
estudar um fenômeno do sexto estado de consciência (o nível intuitivo) estando
dentro do campo de ocorrência do fenômeno, ele irá interferir com seus padrões
mentais (crítica) e emocionais (descrença), impedindo que o fenômeno ocorra,
ou, pelo menos, reduzindo sua possibilidade de ocorrência. Matematicamente, sua
energia contrária (-) irá interagir com a positividade (+) daqueles que desejam
a ocorrência do fenômeno, tendo como resultado a diferença entre estes dois
campos contrários de emissão de energia mental e emocional. Para que um
fenômeno nesse nível possa ocorrer, mais uma vez, como diz a sabedoria popular
“É preciso ver para crer...”
Como
diz um outro ditado popular “A União faz a Força”, quanto mais pessoas se
reúnem em torno de um objetivo em comum, mais ganham força de concretização
desse objetivo.
Um outro aspecto,
também bastante interessante, é o fato de que, quando reunidas, por outra lei da
física energética, o potencial de realização de um grupo é elevado ao quadrado:
2 pessoas reunidas em torno de um objetivo, terão a força de quatro; 4 pessoas
terão a força de 16; 16 pessoas terão a força de 256... E assim por diante.
Como diz a Sabedoria Perene “Onde dois ou mais estiverem reunidos, aí EU ESTOU...”
O que estamos
aprendendo com estas pesquisas é o fato de que, quer tenhamos consciência disto
ou não, vivemos dentro de um campo vibracional uno, que se expressa em sete
possíveis estados de consciência, impulsionados por nossos desejos, nos
seguintes aspectos: Material, sexual, relações de poder, relações afetivas,
psíquico, intuitivo e espiritual.
O problema de nos
colocarmos como observadores é que desviamos nossa atenção de nossas próprias
metas existenciais, para olharmos a meta ou o problema do outro , dessa forma desperdiçando e desviando nossas
energias mentais e emocionais de nossas próprias metas Além disso,
estabelecendo esta conecção com aquilo que “não
desejamos” ou “não concordamos”,
estamos enviando mensagens negativas para o nosso próprio inconsciente,
impregnando-o com tudo aquilo que “não
queremos” para nossas vidas, para depois nos queixarmos de que as coisas
não acontecem segundo nossos desejos. Como o inconsciente desconhece o “não” ele
irá registrar a parte afirmativa da mensagem recebida “acreditando” que é aquilo que desejamos, e providenciando
imediatamente para que se realize: Mais uma vez, como diz a Sabedoria Perene: “O que temo me advém”, ou seja: Pensamos
tanto no que tememos, que acabamos por atrair a situação indesejada.
De posse dessas novas
informações sobre o funcionamento de nossas próprias mentes, surge a parte mais
difícil: Experimente, no decorrer de apenas um dia, observar (agora o
observador pode ser útil, porque está a serviço do seu auto-aperfeiçoamento)
quantas vezes você fala sobre pessoas ou situações que não contribuem em nada
para a sua vida...
(*) Professora, Pesquisadora e Especialista
em Psicologia Clínica. Consultora em Desenvolvimento Humano. Escritora e Palestrante.
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E-mail: suelimeirelles@gmail.com
Site: www.suelimeirelles.com
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