Tradução

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

A FORÇA DO OBSERVADOR - Psicologia

            Os recentes estudos da Física Quântica sobre a percepção humana colocaram por terra o mito da neutralidade científica, em que se acreditava que o observador não tinha como interferir no fenômeno observado. Tal pensamento era derivado do que denominamos em Psicologia Transpessoal de “Fantasia da Separatividade” (a crença de que somos seres separados – o eu e o outro) causa de tantos sofrimentos: Solidão, egoísmo, ganância, indiferença, desrespeito...E tantas outras mazelas humanas.
            Hoje, sabemos que, como no “Big Brothers”, todos os observadores estão enviando suas energias emocionais e mentais, em direção ao foco de sua observação, através da grande WEB do inconsciente. Por isso mesmo, quando observadas, as pessoas apresentam reações tão diferentes daquelas que teriam, em condições sigilosas. Por isso, a cultura popular fala tanto de “Olho Grande”, colocar “Areia em Projetos”, “Secar Pimenteira” , “O Segredo é a Alma do Negócio” e tantos outros ditados, já tão conhecidos, sobre a questão da inveja. Parece que, agora, ela pode ser explicada, cientificamente!...
            O que a Física nos mostra é que ao olhar (função do quinto estado de consciência – o nível psíquico) o observador está criando um padrão de interferência, através dos sentimentos e pensamentos que, a todo instante, está emitindo em direção à situação observada.
            A outra questão, não menos importante, é que, ao observar, mantendo-se no nível psíquico, separado do outro, o observador impede que os fenômenos característicos dos Estados Superiores de Consciência possam ocorrer. Se, o observador quiser estudar um fenômeno do sexto estado de consciência (o nível intuitivo) estando dentro do campo de ocorrência do fenômeno, ele irá interferir com seus padrões mentais (crítica) e emocionais (descrença), impedindo que o fenômeno ocorra, ou, pelo menos, reduzindo sua possibilidade de ocorrência. Matematicamente, sua energia contrária (-) irá interagir com a positividade (+) daqueles que desejam a ocorrência do fenômeno, tendo como resultado a diferença entre estes dois campos contrários de emissão de energia mental e emocional. Para que um fenômeno nesse nível possa ocorrer, mais uma vez, como diz a sabedoria popular “É preciso ver para crer...”
            Como diz um outro ditado popular “A União faz a Força”, quanto mais pessoas se reúnem em torno de um objetivo em comum, mais ganham força de concretização desse objetivo.
Um outro aspecto, também bastante interessante, é o fato de que, quando reunidas, por outra lei da física energética, o potencial de realização de um grupo é elevado ao quadrado: 2 pessoas reunidas em torno de um objetivo, terão a força de quatro; 4 pessoas terão a força de 16; 16 pessoas terão a força de 256... E assim por diante. Como diz a Sabedoria Perene “Onde dois ou mais estiverem reunidos, aí EU ESTOU...”
O que estamos aprendendo com estas pesquisas é o fato de que, quer tenhamos consciência disto ou não, vivemos dentro de um campo vibracional uno, que se expressa em sete possíveis estados de consciência, impulsionados por nossos desejos, nos seguintes aspectos: Material, sexual, relações de poder, relações afetivas, psíquico, intuitivo e espiritual.
O problema de nos colocarmos como observadores é que desviamos nossa atenção de nossas próprias metas existenciais, para olharmos a meta ou o problema do outro , dessa forma desperdiçando e desviando nossas energias mentais e emocionais de nossas próprias metas Além disso, estabelecendo esta conecção com aquilo que “não desejamos” ou “não concordamos”, estamos enviando mensagens negativas para o nosso próprio inconsciente, impregnando-o com tudo aquilo que “não queremos” para nossas vidas, para depois nos queixarmos de que as coisas não acontecem segundo nossos desejos. Como o inconsciente desconhece o “não” ele irá registrar a parte afirmativa da mensagem recebida “acreditando” que é aquilo que desejamos, e providenciando imediatamente para que se realize: Mais uma vez, como diz a Sabedoria Perene: “O que temo me advém”, ou seja: Pensamos tanto no que tememos, que acabamos por atrair a situação indesejada.
De posse dessas novas informações sobre o funcionamento de nossas próprias mentes, surge a parte mais difícil: Experimente, no decorrer de apenas um dia, observar (agora o observador pode ser útil, porque está a serviço do seu auto-aperfeiçoamento) quantas vezes você fala sobre pessoas ou situações que não contribuem em nada para a sua vida...

(*) Professora, Pesquisadora e Especialista em Psicologia Clínica. Consultora em Desenvolvimento Humano. Escritora e Palestrante.

Compartilhe e ajude a formar a Massa Crística da Mudança de Mentalidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário