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sábado, 12 de maio de 2012

FIBROMIALGIA

 Cresce cada vez mais, o número de pacientes, na área de psicossomática, que buscam compreender a relação entre seus sintomas e a maneira como reagem às diferentes situações de vida, como meio de manter-se saudável. Agora mais conscientes em relação aos seus potenciais internos de auto-cura, estes pacientes decidiram transformar-se em agentes da própria saúde, a partir da reprogramação mental (técnicas de Neurolingüística e Hipnose), dos padrões geradores de doenças, instalados em suas mentes inconscientes.
 Quando o cliente portador de fibromialgia chega ao consultório decidido a participar, efetivamente, do processo de restabelecimento de uma dinâmica mais saudável com a vida, os resultados têm sido animadores.
 A fibromialgia é um sintoma que se caracteriza por dores reumáticas difusas, freqüentemente associadas à ansiedade e depressão. Também diagnosticado como reumatismo psicogênico (de origem psicológica),está diretamente relacionado à tensão emocional. Quando trabalhamos com clientes que desenvolveram a fibromialgia, descobrimos um aspecto semelhante, em seus históricos de vida: Todos trazem uma história de padrão permanente de preocupação, em relação aos familiares, às vezes desde a tenra infância, até a idade mais avançada. Estes clientes reagem como se a segurança de sua família dependesse única e exclusivamente deles, num estado permanente de vigilância, que os impede de relaxar. Como conseqüência, apresentam dificuldades para conciliar o sono, sono interrompido, ou extremamente leve; sentimentos de culpa, como se nunca fossem suficientemente bons, ou não estivessem fazendo tudo aquilo que determinaram para si mesmos, ou que lhes tenha sido cobrado. Apresentam ainda padrões de fala e respiração rápidos e curtos, característicos dos estados de ansiedade, como se estivessem sempre na expectativa de resultados futuros. A depressão, nestes casos, decorre dos sentimentos de impotência diante de todas as situações sobre as quais não têm controle. É comum também que tragam um padrão educacional que os impede de expressar raiva, gerando altas tensões musculares. Por detrás de tudo isto, estão os sentimentos de baixa-estima e o medo inconsciente de que algo de ruim possa acontecer com aqueles a quem ama.
 É bastante comum que estes clientes tenham sido crianças que desde pequenas tiveram que assumir responsabilidades excessivas para suas tenras idades, como ajudar a cuidar de irmãos menores, em relação aos quais eram culpabilizados pelos pais, se algo lhes acontecesse. Também encontramos casos em que estes clientes cuidaram de doentes terminais por longo tempo, mantendo o mesmo estado de expectativa de perigo iminente.
 Estas situações vivenciadas diariamente, por muito tempo, instalam na mente inconsciente este padrão de reação, como se a pessoa estivesse permanentemente num “estado de guerra”. Mesmo quando a situação real chega ao fim (porque os irmãos menores cresceram ou porque o doente veio a falecer etc.), o programa mental de alerta permanece ativado, impedindo que a pessoa relaxe.
 Em psicoterapia, buscamos identificar e ressignificar (programar novos significados mais positivos) estes padrões negativos de reação, promovendo a atualização da mente inconsciente em relação ao tempo presente, cuja qualidade vida tende a ser resgatada. Com o decorrer da psicoterapia, observamos a mudança positiva, que facilita a compreensão, por parte do cliente, de que a recuperação da saúde depende de sua participação ativa na transformação de seus modos habituais de reagir às situações diárias da vida, desvencilhando-se dos antigos padrões mentais, sempre traduzidos na forma de preocupação excessiva com tudo e com todos.
 Como em todas as doenças de fundo psicossomático, a cura efetiva depende de que o cliente entenda “como” contribui para o desenvolvimento do seu sintoma e esteja realmente empenhado em realizar uma profunda transformação interior. Ao adotar novos padrões mentais que contribuam para a reconstrução da saúde, o cliente deixa de ver o mundo como uma eterna ameaça, para si mesmo ou para aqueles a quem ama, resgatando possibilidades de vida própria, anteriormente esquecidas e redirecionando suas forças psíquicas para metas de vida mais construtivas.
(*) Psicóloga Clínica do CIT = Colégio Internacional de Terapeutas. Membro da ALUBRAT – Associação Luso Brasileira de Psicologia Transpessoal.
Site: http://www.institutoviraser.com/

3 comentários:

  1. Como faço p conseguir esse tratamento?
    Moro no Paraná, e sofro muito cm essa doença, tenho dores q me matam aos poucos..me ajudem, por favor, desde já agradeço..!

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    1. Desculpe! Vi agora. Entre em contato pelo WhatsApp 22 99955-7166

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  2. Desculpe! Vi agora. Entre em contato pelo WhatsApp (22) 99955-7166

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