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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

DEPOIS DO FIM DO MUNDO


            Profecias são símbolos inconscientes que necessitam de uma leitura psicológica mais profunda, como no mito de Papai Noel, que é auxiliado pelos Elfos[1] na confecção de brinquedos para as crianças. Este espírito imaginativo se projeta para o futuro, captando probabilidades de ocorrências de eventos, que poderão se concretizar, caso nenhum pensamento contrário seja produzido, modificando a probabilidade prevista. Assim ocorreu em relação ao ano de 2012. Tomando por base as Profecias Maias, que sinalizavam o final de um ciclo evolutivo, as grandes mídias televisivas e cinematográficas efetuaram uma leitura superficial, distorcendo-as ao próprio gosto, sempre em busca de visões catastróficas que pudessem impressionar o público leigo e desavisado. Pronto o quadro premonitório, as “novas profecias” foram alardeadas aos quatro cantos do mundo, envolvendo pessoas crédulas e ingênuas, que passaram a temer grandes catástrofes, que iriam por fim ao planeta Terra.
            Nos bastidores das profecias, alguns milhares de pessoas voltadas para os estudos mais profundos da linguagem simbólica, sabiam que as profecias se referiam simplesmente ao final de um ciclo civilizatório, que a exemplo do término das estações do ano, dariam início a novos padrões psíquicos e comportamentais, tanto da Natureza como dos seres que a compõem. Mas, afinal, o que, efetivamente, terminou em 21/12/12?
            Habitualmente envolvidos com os problemas concretos do dia a dia, na maioria das vezes nos esquecemos de que fazemos parte de um sistema mais amplo e complexo, que envolve a todos nós. A data de 21/12/12 marca um reboot [2] , 9 dias após a entrada de nosso sistema solar no Cinturão de Fótons[3] de Alcion, em 12/12/12, campo vibratório responsável pelas explosões solares que causam o aquecimento global, que por sua vez afetam o psiquismo humano, pela incidência de mais luz em nossas retinas, o que também corresponde à ampliação de consciência, como meta do processo evolutivo da humanidade. Assim, ficando mais conscientes do sentido de nossa existência no mundo, liberamos os modelos disfuncionais da civilização que terminou, para desenvolvermos novas estratégias que nos permitam reorganizar o caos social deixado pelo velho mundo. Trazendo esta linha de raciocínio para a realidade do dia a dia, em relação à nossa Friburgo, cidade fundada por D. João VI, em 16/05/1818, desperta-nos a atenção a duplicidade do 18=9 (transformação) O que precisamos transformar, nesta cidade que viveu o fim do antigo ciclo em 11/01/11?... Basta olharmos em volta para que possamos perceber a necessidade de um grande mutirão para reconstruirmos o mundo que nós mesmos destruímos, com nossa falta de consciência ecológica: Primeiramente, precisamos arborizar nossas ruas. Voce já plantou a sua árvore? Cada ser humano precisa de uma árvore para poder respirar ar puro e ter índices pluviométricos equilibrados[4] sobre a sua cabeça. Voce separa o lixo reciclável do lixo orgânico, para facilitar a coleta seletiva? Voce já adquiriu sacolas reutilizáveis para suas compras? Voce passou a sorrir para as pessoas e elogiar o que elas fazem de bom e útil? O que você pode fazer pela sua cidade? Qual o seu papel no contexto social em que você está inserido? Como, enquanto cidadãos, poderemos transformar a Nossa Friburgo em Novo Modelo Civilizatório, a ser seguido por outras cidades, até que todas revelem esse Novo Mundo que acaba de nascer? ...MÃOS A OBRA!!!
                                                                                                   
                                                                                                 SUELI MEIRELLES



[1] Silfos – Elementais do ar que correspondem ao nível psíquico do ser humano; à sua capacidade imaginativa, capaz de colocar a matéria em movimento.

[2] Reinício.
[3] Campo de Luz Cristalina perpendicular à órbita da estrela Alcion, em torno da qual gravita o nosso Sistema Solar.
[4] Cada árvore retém 200 litros de água, que molham  a terra, tornando-a produtiva, gerando nascentes e reduzindo a quantidade de água na forma de vapor d’água (nuvens), responsáveis pela chuvas torrenciais.

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