Tradução

sexta-feira, 11 de julho de 2014

ASAS DO AMOR - Poema




Dizem que algumas pessoas
São anjos do céu
Descidos na Terra...

Qual o mistério do véu
Que esta fala encerra?

Como é possível que almas pequenas
Com vestes terrenas
Possam trazer o candor
E o perfume da flor,
Espalhando sua essência,
E expandindo a consciência, 
Com todo fervor?

Ah! Esse mistério tão simples
Consiste em saber
Que aquele que ama pra valer,
Pode, simplesmente,
Com o coração e a mente, 
Abraçar cada vivente,
Para que a energia que flui do coração
Estabeleça a comunhão, 
Que faz a luz circundante
Tornar-se abarcante
Envolvendo as pessoas,
E tecendo as asas do amor,
Que nada mais são
Do que laços de ternura,
Que dissolvem a amargura, 
Revelando a beleza da vida,
Em todo o seu esplendor...

E assim,
As asas que aparecem,
Não pertencem somente a um.

São construídas no encontro,
De seres em Unidade,
Que descobriram a verdade,
De tudo que tem em comum.

Sueli Meirelles, em Nova Friburgo, 11/07/14.
Com gratidão, a todos/todas vocês!



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quarta-feira, 9 de julho de 2014

BALANÇO DE GOLS: Por que 7 x 1? Por que 4 gols em 6 minutos?


            Tudo aquilo que se expressa num determinado momento resulta de influencias multifatoriais, já que, energeticamente, tudo se interliga. O Brasil perdeu de goleada, mas, o que está por trás de disso, indagam todos os brasileiros? Qual o sentido mais profundo da derrota sofrida por nossa seleção, frente à Alemanha? Vamos por partes: Primeiramente, jogar em casa aumenta a pressão e as cobranças em relação aos resultados  a serem alcançados pela Seleção Brasileira. Depois, tivemos uma série de circunstancias que foram minando a estabilidade emocional dos jogadores: O stress do jogo contra o Chile, com prorrogação e pênaltis; a saída de Neimar; a ausência de Thiago Silva, em campo; os repetidos erros de arbitragem contra o Brasil... Mas isto, todos nós, torcedores, sabemos. A pergunta que persiste é: Era para o Brasil ganhar esta Copa? Quais seriam as conseqüências políticas, éticas e civilizatórias do hexa-campeonato? Quais são, agora, as conseqüências políticas, éticas e civilizatórias da derrota? Esta é a reflexão mais importante! Então, vejamos: Se o Brasil fosse campeão, seria reforçada a idéia de que tudo se resolve com o “ópio do povo”, inebriado pela fantasia de que o sucesso futebolístico supre as carências da população brasileira e compra votos. Desde a carta de Pero Vaz Caminha, para El Rei de Portugal, informando-o que “em se plantando nesta terra tudo dá”, o brasileiro estabeleceu o padrão mental da “apatia cidadã”(Fiori), preferindo deitar-se em “berço esplendido”, à espera de que as benesses governamentais paternalistas caiam do céu e substituam o esforço do trabalho (lei evolutiva, através da qual cada indivíduo desenvolve seus potenciais inatos e se torna útil à sua comunidade). Seriam deixadas de lado as reais exigências para que nosso país se tornasse campeão, não só nos campos de futebol, mas também no atendimento às carências essenciais. Precisamos de alimentação correta e saudável, moradias e cidades ecológicas, migração sustentável, segurança pública, estruturação familiar, educação e saúde de qualidade; precisamos desenvolver auto-estima, para, depois, nos dedicarmos ao esporte e laser, com bases sociais firmes e estruturadas, a exemplo das seleções dos países visitantes, que nos deixaram belos exemplos de cidadania, respeito à natureza, ordem e civilidade. Como construir uma nação forte e vencedora, sem estes pilares básicos?
Enquanto o Brasil ganhava os primeiros jogos, percebíamos o povo comemorando sim, mas de modo contido; dentro de suas próprias casas; sem carreatas pelas ruas; sem a natural expansividade que nos caracteriza. O brasileiro queria comemorar, mas faltava clima para isso; o brasileiro estava com a garganta entalada pelo sofrimento, pela decepção com os desgovernos; com a corrupção, com os superfaturamentos de obras apressadas e supérfluas, que mascaravam a real situação brasileira, com objetivos de propaganda eleitoreira. Agora que o Brasil perdeu, voltamos a perceber as reais necessidades do povo e o caminho que se descortina, para que, realmente, possamos chegar ao hexa-campeonato, não só em Copas do Mundo, realizadas de 4 em 4 anos, mas, no mesmo prazo, em campeonatos eleitorais, votando com seriedade e consciência.
A Teosofia nos ensina que os números são sagrados e representam quantitativos de energia e vibração, que qualificam os eventos quotidianos. Assim, vejamos: Por que 7 x 1? O sete simboliza a espiritualidade, missão essencial da nação brasileira, com seu perfil amoroso e acolhedor, em relação a todos os povos. O 1 simboliza o início; o recomeço. Sim! Precisamos reavaliar nossos erros civilizatórios e recomeçar, construindo uma nação ordeira e progressista, como nos lembram as letras da Bandeira Nacional. Por que 4 gols em 6 minutos?  O quatro simboliza a concretização e o 6, a fé. Esta fé que remove a montanha de obstáculos, acumulados dentro de nós mesmos, nesse país ainda jovem, que precisa escrever novas páginas da sua história.
Parabéns ao nosso técnico, firme e resignado a ser o “bode expiatório” para a descarga de todas as insatisfações. Ele fez a parte a sua parte com competência e profissionalismo, com consciência e dignidade. Parabéns aos nossos jogadores, que sofreram o inexplicável apagão. Seria a Força Divina, que cuida da evolução planetária, apesar dos desmandos humanos?...
 Finalmente, vale lembrarmos que, em nossa pátria, acreditamos que “Deus é Brasileiro” para que possamos compreender que tudo isso tem um significado maior. Vamos refletir, repensar e recomeçar. Chorar as lágrimas da derrota, esvaziar a tristeza há tando tempo acumulada, retirar preciosas lições de tudo o que aconteceu e recomeçar a construir o país que todos nós desejamos. Neste ano, ainda teremos outro tipo de Copa. A Copa Eleitoral... Que sejamos campeões em cidadania!


                                       Sueli Meirelles em Nova Friburgo,  08/07/14.

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