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segunda-feira, 29 de abril de 2019

O ARQUÉTIPO DE JULIUS ARP


                Em 1993, ao ingressar para a Rede da UNIVERSIDADE INTERNACIONAL DA PAZ[1], por conta dos seminários com Pierre Weil,[2]descobri que nossa sociedade caminhava, a largos passos, para um intenso processo de decadência civilizatória, que resultaria num cenário desolador para os grandes centros urbanos. Cenário de descaso governamental, em que o cimento, o lixo e a violência, muito além da poluição visual, iriam reduzir a qualidade de vida dos moradores, como Pierre tão bem descreveu em seu livro “A Mudança de Sentido e o Sentido da Mudança.”[3]
                Compreendendo que morar perto das florestas resgata qualidade de vida, senti-me atraída pelo perfil desta linda cidade serrana, mudando-me para Nova Friburgo, em 27 de Abril de 2010. Já no ano seguinte, pude contribuir com o meu trabalho, criando o PRODET – Programa de Dessensibilização de Experiências traumáticas, para o treinamento de Psicólogos e estudantes de Psicologia, também voluntários, com o objetivo de atender a população atingida pela tempestade que se abateu sobre a região. Desse modo, sentindo-me útil, pude retribuir o maravilhoso acolhimento que eu e meus familiares recebemos. Uma afável surpresa para os nossos olhos forasteiros.
                Durante os anos seguintes, fui-me situando profissionalmente, através de palestras, workshops e do Carrossel de Luz - Grupo de Pesquisas Psicoespirituais, o que me angariou novos e verdadeiros amigos.
                No final de 2018, ouvi falar sobre o lançamento imobiliário da ARP, interessando-me de pronto, por tratar-se de uma tendência inovadora tanto para a área empresarial como para os profissionais liberais, prestadores de serviços. Um espaço, bem administrado, que irá crescer exponencialmente. E assim chegou a data de hoje, primeiro dia de minhas atividades, através do Instituto Vir a Ser[4], no Espaço ARP. Como Psicóloga e Agente de Transformações Sociais,[5]consciente do princípio que rege todos os eventos, aproveito esta oportunidade para aprofundar a reflexão sobre o significado da reabertura deste Espaço, cuja trajetória se integra à própria história de Nova Friburgo.
            Afinal, quem foi Julius Arp e qual o seu atual papel, neste exato momento da transição Brasileira?[6] Em que sentido ele é um Arquétipo? Que modelo ele nos inspira? Qual a nossa função neste espaço mais uma vez pioneiro? Primeiramente, precisamos definir o termo: Na Wikpedia, enciclopédia livre, encontrei a seguinte definição para Arquétipo:
            De acordo com o suíço Carl Gustav Jung, criador do termo, arquétipos são conjuntos de imagens primordiais em nosso imaginário, que dão sentido às histórias passadas durante as gerações, servindo para representar o conhecimento no inconsciente.[2].  (...) Na Psicologia Analítica, o termo indica a forma imaterial que os fenômenos psíquicos tendem a se moldar.[3] Onde Jung referia-se a estruturas inatas, que servem de matriz  (nosso grifo) para a expressão e desenvolvimento da psique. Na filosofia, o termo é usado por filósofos neoplatônicos, como Plotino, para designar as idéias, como modelos de todas as coisas existentes, segundo a concepção de Platão.[1][7]
            Segundo a Historiadora Janaína Botelho ,”Peter Julius Ferdinand Arp nasceu em Fahren, Alemanha, vindo com 23 anos de idade para o Brasil. Chegou ao Rio de Janeiro no início de 1882. Em Santos, dedicou-se ao comércio do café e um anos depois, retornou ao Rio de Janeiro, empregando-se em uma empresa importadora de máquinas de costura, brinquedos, armas, etc. Trabalhara para a firma Nothemann, mas quando o proprietário faleceu, adquiriu essa empresa, juntamente com outro sócio, alterando o seu nome para Arp & Cia.”[8]
            Desse modo, no dia 11 de Junho de 1911, (11= 2 (sabedoria), Junho = 6 = (Fé), 11 = 2 = (Sabedoria) [9], provavelmente sem o conhecimento teosófico do forte significado vibracional desta data, Julius Arp fundou a ARP, empresa friburguense impulsionadora da economia regional. Segundo informações no próprio site da Instituição, com visão pioneira em relação aos direitos dos trabalhadores, a Instituição oferecia aos seus funcionários, serviços médico-odontológicos, moradia de baixo custo, creche, escola, programas de treinamento e de laser.[10] 
            Ao falecer, em 20 de setembro de 1945, Julius Arp deixou aos seus descendentes um grande patrimônio que, por força da crise econômica mundial e, principalmente pela concorrência dos produtos chineses, veio a encerrar suas atividades, também em evidente fenômeno de sincronicidade, em agosto de 2011 [11] sendo modernamente reaberta como Espaço Arp, tendência civilizatória do cenário mundial, no qual diferentes atividades e prestações de serviço atuam de forma interativa, num espaço em comum.
            Assim, voltamos a indagar: Em que sentido ele é um Arquétipo? Qual a nossa função neste espaço que mais uma vez é pioneiro? Que possamos dar continuidade à sua proposta; que neste momento de revitalização do Espaço Arp, a Presença Arquetípica de Peter Julius Ferdinand Arp nos sirva de modelo e nos oriente no sentido de agregarmos os mesmos valores essenciais que o inspiraram a ações geradoras de desenvolvimento humano e crescimento sócio-econômico, para o Bem Comum, em nossa amada Nova Friburgo.

                                                  Dra. Sueli Meirelles, em Nova Friburgo, 29 de Abril de 2019.
Especialista em Psicologia Clínica (Hipnose Ericksoniana, Regressão de Memória e Reprogramação Mental). MBA em Gestão de Projetos, na Abordagem Transdisciplinar. Escritora e Palestrante. Diretora do Instituto Vir a Ser: Espaço Arp – Avenida Julius Arp, 80 – Bloco 5, Sala 210.  Site: http://www.institutoviraser.com
Email: suelimeirelles@gmail.com
Whatsapp: (22) 99955-7166
           



[2] Primeiro Reitor da UNIPAZ – UNIVERSIDADE INTERNACIONAL DA PAZ. Site: http://pierreweil.pro.br/1/
[4] Site do INSTITUTO VIR A SER:  www.suelimeirelles.com
[5] MBA em Gestão de Projetos pela UNIPAZ - Universidade Internacional da Paz. 
Membro da ALUBRAT – Associação Luso Brasileira de Psicologia Transpessoal.
Membro do CIT – Colégio Internacional de Terapeutas, Página Facebook: https://www.facebook.com/colegiointernacionaldosterapeutasbrasil/
[9] Segundo a Teosofia e os conhecimentos da Geometria Sagrada.

segunda-feira, 8 de abril de 2019

PSICOTERAPIA ONLINE - Dra. Sueli Meirelles

A Era Digital causou um impacto na Psicologia. Cada vez mais pessoas fazem Psicoterapia Online. Por este motivo, desenvolvi este método de Reprogramação Mental em 9/15 sessões especialmente para você, que busca autoconhecimento através de intervenções terapêuticas dinâmicas, que já produziram resultados efetivos com mais de 3.000 pacientes, atendidos em 32 anos de trabalho:
 A Psicolinguística fornece a base de compreensão da linguagem do inconsciente profundo.
 A Bioenergética, fundamenta a identificação dos conteúdos emocionais dos sintomas.
 A Gestalt-Terapia oferece os recursos de intervenção, através de técnicas de visualização criativa.
 A Psicologia Transpessoal e a Física Quântica, permitem o acompanhamento terapêutico dos fenômenos de expansão da consciência, tão frequentes na atualidade.
As Tradições Sapientais da Humanidade, permitem o acolhimento da visão de mundo de cada paciente, para a sua reequilibração física, emocional, mental e espiritual.

Na primeira sessão é realizada a Anamnese (entrevista diagnóstica) e já é aplicada uma técnica para identificação de sua dinâmica psíquica, ponto de partida de todo o processo de Reprogramação Mental que transforma símbolos que comandam o comportamento expresso, em símbolos positivos. Atendimentos quinzenais ou mensais, com pacientes do Brasil ou Exterior.

Para agendar horários, entre em contato pelo Whatsapp: 55 22 99955-7166
Site: www.institutoviraser.com






quarta-feira, 3 de abril de 2019

A ARTE DE VIVER EM FAMÍLIA - Comportamento



         Compreender o significado dos termos ajuda-nos a compreendermos também a realidade da vida. Quando aprofundo o sentido do título deste artigo, a partir da definição lingüística, começo a perceber os múltiplos aspectos que são necessários ao bom convívio familiar. Pierre Weil, Doutor em Psicologia e introdutor da Psicologia Transpessoal no Brasil, afirma que “A percepção da realidade é função do estado de consciência em que cada pessoa se encontra.” Assim sendo, imaginemos um pequeno grupo familiar convivendo a partir de diferentes olhares, escutas e sensações, já que o canal de entrada da informação é diferente para cada pessoa, cada uma querendo expressar emoções e idéias sobre sua percepção única.
            Por outro lado, o termo família tem o sentido de agrupamento humano formado por indivíduos com ancestrais em comum e ou ligados apenas por laços afetivos, como ocorre com os casais, todos vivendo na mesma casa ou com muita proximidade. Agora, vamos acrescentar a esses dois aspectos, o fato de que as famílias, hoje, apresentam uma grande variedade de configurações, incluindo segundos relacionamentos, com filhos de casamentos anteriores, o convívio eventual ou permanente com os pais de ambos os cônjuges, pressões financeiras, sobrecarga de trabalho, pressões sociais, influências trazidas por noticiários desestabilizadores e pelo uso excessivo de internet. Vamos acrescentar, ainda, as questões emocionais mal resolvidas, contidas no histórico de vida de cada um e acentuadas pelos conflitos entre as três gerações: Avós, pais e filhos, em diferentes idades e com diferentes necessidades de atenção. Como lidar com tudo isso? Que multiplicidade de linhas de comunicação (ou ruído) estarão presentes nestes diálogos? E se não houve hábito de diálogo? Como fazer-se compreender?
             No decorrer do tempo, é comum que as mágoas geradas pelas pressuposições de parte a parte se sobreponham à apreciação mútua entre os familiares, fazendo com que cada um passe a ver muito mais os defeitos dos outros, do que as qualidades. É nesse sentido que as dinâmicas psicológicas podem ser úteis, para clarificar os mal entendidos. Então, faça uma coisa bem simples: Corte pequenos pedaços de papel, em número suficiente para que cada um escreva, em cada um deles, o nome e três qualidades (frente) e três defeitos (verso) de cada familiar. Não vale escrever as mesmas coisas, dos dois lados!... Seja autêntico em seus posicionamentos! É hora de Verdade!... Depois, entregue todos os papéis com o mesmo nome a própria pessoa e peça a ela que leia, em voz alta, primeiro as qualidades referidas. Isto ajudará a pessoa a resgatar sua auto-estima, a partir deste feedback positivo. Depois, peça a ela que leia os defeitos sinalizados, comentando como se sente e o que gostaria de dizer a respeito de suas qualidades e defeitos, a título de esclarecimento sobre o seu comportamento. Este pode ser um meio para o esvaziamento de muitas emoções e dissolução de mal-entendidos, tão comuns nas relações familiares, quando não se abre um espaço de encontro e compreensão mútua. Acima de tudo, lembre-se de que o Amor, o Perdão e a Compaixão representam inestimáveis recursos para o desenvolvimento da Arte de Viver em Família e procure manter este estado de ânimo. Depois, avalie e comente os resultados alcançados!...
                                    
                                                   Sueli Meirelles, em Nova Friburgo, 28 de Março de 2019.

Whatsapp: 55 22 999.557.166