Diante de um termo muito falado nos dias de hoje, resolvi aprofundar o tema. Afinal, o que são narrativas? Pesquisando no Google, encontrei esta definição: “Uma narrativa ou história é qualquer relato de uma série de eventos ou experiências relacionadas, seja não-ficcional ou ficcional. (nosso grifo). As narrativas podem ser apresentadas através de uma sequência de palavras escritas ou faladas, imagens fixas ou em movimento, ou qualquer combinação destas.” (Wikipédia), ressaltando esta característica: Os textos narrativos são aqueles que se caracterizam estruturalmente pela narração de acontecimentos reais ou ficionais (nosso grifo). Nos textos desse tipo, são narrados acontecimentos, histórias ou situações, fictícias ou verídicas, em ordem cronológica ou não. “(nosso grifo).
Como Psicóloga Clínica, habituada à observação do comportamento humano, individual e grupal e, como Professora de Linguística e Autora do E-Book “Linguística para mediação de conflitos”, reportei-me aos mecanismos defensivos do ego presentes nas narrativas, a serviço de motivações conscientes ou inconscientes, por detrás do que é narrado, tais como eliminação, distorção e generalização, mecanismos estes que passamos a aprofundar, para melhor compreensão.
A comunicação interpessoal ocorre em dois níveis: Numa estrutura superficial, que é o modo habitual da fala de uma pessoa, e uma estrutura profunda da mesma frase, quando construída de modo adequado, incluindo sujeito (quem fala), verbo (a ação referida) e predicado (a qualidade do que é falado). Assim sendo, quando o falante subtrai qualquer dessas partes fundamentais da comunicação, gera mal-entendidos, que irão prejudicar a compreensão do que está sendo dito, de forma escrita ou falada.
Outro aspecto importante é constituído pelos pressupostos da Psiconeurolinguística que nos ensinam que “Palavras são gatilhos que disparam emoções e sensações” e que "A linguagem determina a visão de mundo”. Assim o modo como alguma coisa é falada, também terá conteúdos subliminares, através do tom de voz e da expressão de quem fala, lembrando-nos, ainda que noventa e três por cento da comunicação é feita através da comunicação não verbal, representada pela postura corporal, expressão, tom de voz...Portando, ao ouvir ou ler uma notícia, verifique a confiabilidade da fonte de informação, procure perceber se as frases estão completas, contendo os elementos essenciais obrigatórios numa comunicação verdadeira e a quem pode interessar determinados tipos de informação.
Em tempos de crise civilizatória, muitas notícias objetivam promover alarmes, discórdias e divisões de grupos, com o objetivos de enfraquecê-los e facilitar a dominação de massas, colocando-as a serviço de interesses nem sempre claros e que tenham como objetivo o bem comum.
Sueli Meirelles, em Nova Friburgo, 01 de março de 2024.
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