O Texto Sagrado, em seu sexto
Mandamento, nos ensina: “Não Matarás”. Mas porque, depois de tantos séculos, as
pessoas ainda cometem crimes? Do ponto de vista espiritual, qual a diferença
entre matar ou morrer?
Em nosso
longo trabalho de pesquisa sobre fenômenos espirituais, sob o enfoque da
Psicologia Transpessoal, encontramos uma grande quantidade de experiências
vivenciadas por pessoas que mataram ou morreram, no decorrer da história da
humanidade. Então, vejamos!
Todos nós
temos uma Individualidade[1]
sem nome, existente antes e depois da manifestação no mundo da matéria e uma
Personalidade, restrita ao intervalo entre nascimento e morte, que não voltará
a existir, mas deixará uma memória arquivada no nível mental superior, O Corpo
Causal, que arquiva todas as existências terrenas e pode ser acessado através
das modernas técnicas de Regressão à Memórias Transpessoais.
Através dos
milhares de casos clínicos pesquisados, aprendemos que, o ato de matar alguém
subentende a idéia de “eliminar” o inimigo, como se ele tivesse deixado de
existir. Esta crença está fundamentada no desconhecimento de que, Deus, em sua
Infinita Sabedoria, com suas leis perfeitas e imutáveis, não deixou a vida
eterna nas mãos da humanidade. Assim sendo, encontramos neste relados, por
parte da Individualidade que vivenciou a experiência de matar ou morrer,
interessantes ensinamentos para cada um de nós: A Personalidade que mata, na
ilusão do término da vida do seu opositor, adquire um débito evolutivo, que
dentro da Lei de Causa e Efeito[2]
voltará a ele como energia mal qualificada, geralmente em postura de auto punição,
para vivenciar o outro lado da questão. Por sua vez, a Personalidade que morre,
também por assim acreditar, pode estar resgatando um débito evolutivo anterior.
Se for mais evoluída, irá afastar-se do executor, sabendo que a Lei Divina irá
cumprir-se inexoravelmente. Se for pouco evoluída, tenderá a ligar-se ao seu
executor, como Presença Intrusa[3],
inimigo espiritual e obsessor, com objetivo de vingança pelo mal que lhe foi
feito, geralmente sendo a causa de muitos sofrimentos e atrapalhações na vida
do malfadado matador.
Em relação
às guerras fratricidas, sabemos que, nestes contextos, não existem vencedores
ou heróis, mas seres humanos neurotizados e muitas vezes, fisicamente
sequelados, que guardarão para sempre, em suas memórias, assim como as famílias
de ambos os lados dos conflitos provocados pelo insano desejo de poder, as
terríveis imagens dos sofrimentos causados pelo desrespeito à vida.
[1] Link para o Texto: mailto:http://carrosseldeluz.blogspot.com/2014/09/individualidade-e-personalidade.html
[2] Link para o Texto: mailto:https://carrosseldeluz.blogspot.com/2016/04/as-leis-evolutivas.html
[3] Link para o Texto: mailto:https://carrosseldeluz.blogspot.com/search?q=presen%C3%A7as+intrusas