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quinta-feira, 30 de agosto de 2018

LIVE REGRESSÃO DE MEMÓRIA - 30/08/18



            Dentre os modernos recursos da Psicoterapia, um dos mais importantes é o da Técnica de Regressão de Memória.
            O ser humano possui dois tipos de memória: A memória consciente que se inicia em torno do terceiro ano de vida e permanece ao longo da existência, e a memória inconsciente e atemporal, onde se encontram os registros de vida intra-uterina, nascimento, o período da infância até o terceiro ano, e a própria história da humanidade. Estas memórias geralmente contêm altas cargas de conteúdos emocionais de medo, raiva, tristeza e dor emocional, que interferem no presente, através de sintomas que, na maioria das vezes, não podem ser compreendidos pela lógica do consciente.
            No trabalho terapêutico, um dos primeiros procedimentos é a utilização da técnica de regressão de memória à primeira infância, onde estão os arquivos e programas de estruturação da personalidade. Muitas vezes, as crianças vivenciam situações traumáticas, que não são percebidas pelos adultos, ou não são por eles consideradas importantes, permanecendo como fatores impeditivos da auto-realização da pessoa, depois de adulta. Utilizando-se recursos de Neurolingüística, é possível dissociar-se o adulto de hoje da criança que ele mesmo foi, reprogramando-se a infância, através do atendimento virtual das necessidades infantis. Este procedimento promove a substituição das memórias antigas, por novas memórias, construídas com novos símbolos positivos e mais adequados, que possam servir de base para a autoconfiança. O mesmo ocorre em relação às memórias de nascimento, a qual serve de base como modelo para a maneira como cada um é recebido em novas situações. Uma pessoa que tenha nascido em uma situação de dificuldades, terá muito mais medo de enfrentar os obstáculos da vida, do que outra que tenha nascido em condições ideais. Nestes casos, torna-se necessário fazer um Renascimento, como recurso de reprogramação.
            As memórias de vida intra-uterina, também são fundamentais para a estruturação da personalidade humana. Um bebê que tenha vivenciado brigas e agressões físicas entre os pais, terá esses registros em sua memória inconsciente, alguns deles tornando-se a causa de episódios de convulsão na infância, ou sintomas de epilepsia, na adolescência e vida adulta.
            Estes são procedimentos comuns dentro da ATH -  Abordagem Transdisciplinar Holística em Psicoterapia, e que tem mostrado excelentes resultados ao longo do tempo.
            Quando a regressão atinge níveis mais profundos de inconsciente, entrando nos chamados Registros Transpessoais, torna-se um assunto polêmico, por tocar na questão da pré-existência do Ser.
            Desenvolvida pelo Psicólogo americano Morris Netherton, a chamada ”Terapia de Vida Passada”, chegou ao Brasil, na década de setenta, sendo então ensinada a todos aqueles que se interessassem pelo assunto. Tal procedimento teve sérias conseqüências para os desavisados, pois, se é fácil aplicar a técnica, não é nada fácil, para uma pessoa leiga em Psicologia, lidar com os conteúdos emocionais e mentais que podem emergir, a partir da abertura de um desses arquivos de memória. Estas ocorrências deixaram um rastro de mitos e desconfianças em relação à técnica, fazendo com que as instituições sérias, que pesquisam e aplicam este recurso terapêutico, restringissem o seu uso, apenas aos profissionais de saúde mental (Médicos ou Psicólogos), os únicos tecnicamente habilitados para a utilização de um recurso de alcance tão profundo.
            Depois de mais de trinta anos de utilização, e vencidos os primeiros obstáculos da curiosidade e do uso indevido da técnica por parte de leigos, foram desenvolvidos estudos sérios, por pesquisadores conceituados, entre eles, o Neurocientista Júlio Peres, que comprovou, que a área cerebral ativada durante a regressão é o velho córtex de memória e não, o neo-córtex responsável  pela imaginação. Na continuidade desta pesquisas de ponta, objetiva-se constatar que a pessoa que vive hoje, e relata uma existência em outra localidade, e em outro momento do tempo, são a mesma Individualidade, ou parte imperecível do Ser. Nos estudos realizados com crianças que ainda trazem estas memórias vivas em suas mentes, os pesquisadores encontraram documentos comprovando a existência da pessoa mencionada na regressão, como foi o caso do próprio Netherton, ao descobrir o dado histórico de seu afogamento, em outra existência, como tripulante de um navio que naufragou.
            Para fins terapêuticos, no entanto, a importância da comprovação histórica cede lugar aos benefícios alcançados por todos aqueles que não encontravam motivos para seus medos e fobias, e conseguiram um alívio imediato para os inexplicáveis conflitos e sintomas que tanto os atormentavam.

Link para o vídeo da Live: https://www.facebook.com/sueli.meirelles/videos/10209771766689172/


Dra. SUELI MEIRELLES - Especialista em Terapias Regressivas e Pesquisadora de Fenômenos Psicossomáticos e Psicoespirituais. 
E-mail: suelimeirelles@gmail.com
Whatsapp: 55 22 999.557.166


domingo, 12 de agosto de 2018

PAI HERÓI


Agosto, o mês augusto, sagrado. Não por acaso, ele contém o Dia dos Pais! Como é importante a presença da figura paterna, para a formação da personalidade dos filhos. Temos o hábito de louvar e festejar as mães, talvez porque elas carregam os filhos em seu ventre, durante nove meses, tempo suficiente para que os pequenos sejam mais associados ás  mães do que aos pais.
Nas sociedades primitivas, durante muito tempo não se associou o nascimento dos filhos à relação sexual. Pelo fato de que a gravidez somente se tornasse perceptível após alguns meses, ela era considerada um fenômeno expontâneo que ocorria com as mulheres, quando elas paravam de menstruar. Herdeiros destas memórias ancestrais, continuamos a estabelecer uma associação muito mais forte entre as mães e os filhos, do que entre estes e os pais. Neste contexto, ficou para o homem a imagem do macho reprodutor, cuja virilidade era medida pelo número de rebentos que conseguisse semear pelo mundo, em suas muitas andanças. A terra precisava ser povoada, o índice de mortalidade infantil era muito alto e, além disso, as guerras e as doenças ceifavam muitas vidas, ainda na juventude.
            Com a evolução, a humanidade tornou-se mais amadurecida. Surgiram os conhecimentos da medicina, preservando a vida e promovendo a longevidade; a puericultura e a psicologia desenvolveram estudos sobre a importância dos cuidados infantis e sobre as funções paterna e materna e as relações familiares surgiram em toda a sua complexidade.
Numa sociedade como a de nossos dias, cabe à mãe, mesmo que ela seja uma profissional, a tarefa básica de cuidar e atender às necessidades dos filhos, pelo menos nos meses de idade mais tenra. A função materna desenvolve a sensibilidade dos filhos e gera segurança emocional, contribuindo para o bom desenvolvimento da personalidade. Ao pai, cabe a função de transmitir apoio e segurança em relação aos perigos do mundo externo e também, representar a lei e o limite. Não é por acaso que hoje, dada a ausência da figura paterna na maioria dos lares sem estrutura, imperam a violência e a falta de valores morais. Temos hoje, uma carência imensa da figura do pai. Precisamos de um pai herói, sim! Precisamos de pais que passem aos seus filhos as noções de limite tão necessárias ao bom convívio social. O pai representa a lei. Um bom pai, um pai que seja um modelo forte e seguro para os seus filhos, é o símbolo de uma boa lei, que vale a pena ser admirada e respeitada. A partir dos bons exemplos paternos, esta admiração e respeito deixarão de vir do modelo patriarcal de repressão, para representar a ordem necessária ao convívio familiar e social.
Precisamos educar os nossos meninos para o exercício da paternidade consciente, segundo a qual, a família, enquanto uma das células básicas da sociedade, tem a função de promover os valores essenciais do ser humano, desse modo contribuindo para o aprimoramento das relações e do convívio harmonioso entre todos.
Que possamos sair da severa crise de paternidade em que nos encontramos. Na data de hoje, um pedido de profunda reflexão a todos os pais que ainda não sabem ser pais; um voto de incentivo a todos aqueles que, com extrema boa vontade, estão aprendendo a serem pais; um grande abraço e muitas bençãos para todos os pais, que são realmente pais! Que tenhamos pais amigos, responsáveis, cidadãos dignos e conscientes de suas funções na família e na sociedade.

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segunda-feira, 6 de agosto de 2018

ABORTO: Uma Nova Questão Jurídica



            Escrito já há alguns anos, reedito este artigo, por sua pertinência e atualidade com o momento que atravessamos.
            Permanece em tramitação na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, em Brasília, o “Projeto Matar” substitutivo ao projeto de lei nº 1135/91, de autoria da deputada federal pelo RJ, Jandira Feghali (médica), que pretende descriminalizar o aborto no Brasil. Dividindo a opinião pública brasileira, o projeto gera acirrados debates entre os defensores e opositores da proposta, sem que se analise, a fundo, este tema tão complexo do direito à vida, e de todas as implicações dele decorrentes.
            Procurando nos situar em relação a tão relevante tema, como de hábito, recorremos ao dicionário, para algumas definições preliminares. Pesquisando em www.priberam.pt (dicionário online), encontramos, entre muitas outras, as seguintes definições para o termo “Lei”: “Norma de caráter imperativo, imposta ao homem, que governa a sua ação e que implica obrigação de obediência e sanção da transgressão; preceito ou conjunto de preceitos obrigatórios que emanam da autoridade soberana de uma sociedade, do poder legislativo; preceito ou norma de direito moral; normal social; preceito que exprime a vontade de Deus, da divindade; princípio essencial e constante, decorrente da natureza das coisas, que se impõe aos homens pelo seu caráter de necessidade (lei natural).” Em relação ao termo mãe, encontramos: “mulher que dispensa cuidados maternais; mulher caridosa e desvelada; origem. Fonte, causa”, situando a função materna como função de doação de amor e cuidados com a vida. Para o termo “aborto”, encontramos: “ato ou efeito de abortar; expulsão do feto antes do fim da gestação”. No sentido figurado o termo é sinônimo de “monstruosidade”. Aprofundando um pouco mais estes significados, buscamos o significado de expulsão. Considerando seu sentido de ato de rejeição, ele está assim definido: “ação de expulsar; evacuação” dessa forma atribuindo ao feto o caráter de simples dejeto, passível de ser eliminado.
            Em meio aos debates, enquanto os defensores da vida alegam motivos éticos, morais e religiosos, os defensores do “Projeto Matar” argumentam a favor do direito da mulher em relação ao seu próprio corpo, o que é um aspecto legal quando se refere a qualquer parte que integre o seu ser, mas que perde sentido quando aplicado a outro ser, mesmo que ainda se encontre dentro do seu próprio ventre.
            Outro aspecto importante a ser considerado é o desconhecimento da ciência quanto ao momento em que a vida se inicia. Desde 1827 Karl Ernest von Baer, pai da embriologia moderna, conceituou que “a vida tem início com a concepção”. Modernamente, as pesquisas pioneiras da Física Quântica sobre a consciência humana, apontam para a possibilidade de uma Consciência pré-existente à concepção, também encontrada em milhares de pacientes submetidos à hipnose regressiva, por profissionais legalmente habilitados em saúde mental.
            Tão delicado tema nos exige, ainda, uma reflexão sobre os aspectos políticos e econômicos decorrentes da descriminalização do aborto: Será ele um primeiro passo para a eliminação das minorias desprivilegiadas (que na verdade constituem a maior parte da população mundial), para a proteção dos privilégios dos detentores do poder? Quais os interesses econômicos mundiais, que dão sustentação á essa proposta? Estaremos a caminho de um novo “Holocausto”? Não estará todo esse lobby a serviço de interesses escusos, que se aproveitam da desinformação e da baixa escolaridade de uma população com um alto percentual de analfabetismo funcional, e que desconhece seus direitos e deveres de cidadania?
            Um aspecto ainda mais polêmico decorre da eleição daquele que irá praticar tal ato. Neste caso específico, o Médico. Em pesquisa realizada no site www.gineco.com.br encontramos, no Juramento de Hipócrates, a que os médicos são subordinados, os seguintes termos: “Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém. (nosso grifo). A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza a perda (nosso grifo). Do mesmo modo não darei a nenhuma mulher uma substância abortiva. (nosso grifo).
            Pelos aspectos aqui sinalizados e, considerando tudo aquilo que ainda não sabemos sobre a origem da vida, indagamos: Estamos diante de uma nova questão jurídica? A quem o médico irá obedecer: À nova lei ou ao seu juramento ético? Poderá ele ser denunciado ao seu Conselho por infringi-lo? Poderá ele recusar-se a fazer o aborto, por contrariar suas convicções morais, ou será preso por infringir a nova lei? Diante de tudo isto, deverá ele manter-se fiel ao Juramento de Hipócrates ou adotará o “Juramento dos Hipócritas”, cujas belas palavras tornar-se-ão vãs, transformadas em mero discurso, para conferir imponência ao solene momento da formatura?...


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