Desde os
primórdios da civilização, nas sociedades matriarcais do Hemisfério Norte, as
festas pagãs de culto à fertilidade e fartura das colheitas marcavam o início
do solstício de inverno. Percorrendo as civilizações egípcia, grega e romana, o
carnaval expandiu-se pelo continente europeu e colônias d’além mar, chegando
também ao Brasil, com formato de entrudo português. O termo “Carnaval”(a
carne nada vale), traduz a permissividade para a ausência de regras e
limites, no período que antecede a Quaresma, instituída pela Tradição Católica,
marcando os quarenta dias que antecedem a Paixão de Cristo e o Domingo de
Páscoa. Dentro desse contexto histórico e cultural, chegamos aos tempos
modernos, com a mesma ausência de valores morais das festas em homenagem ao
deus Baco, deus da bebida, representado na iconografia como um homem com pés de
bode e chifres na cabeça. Aliás, bem condizente com a proposta do Carnaval.
O que vemos,
nos dias atuais: Pessoas bêbadas, licenciosas, drogadas, cometendo toda a sorte
de delitos que terminam nas emergências hospitalares, nas cadeias e,
lamentavelmente, muitas vezes, nos cemitérios, por conta de acidentes e
imprudências mil, que poderiam ser evitadas pelo bom senso, não fosse a perda
da consciência. Entre todos esses desatinos um, especificamente, nos chama a
atenção: Daqui a cerca de nove meses, estarão vindo ao mundo Seres que não estavam
programados para a descida ao Plano da Matéria e que serão puxados do Plano
Astral, como conseqüência de uma gravidez indesejada, muitas vezes ocorrida num
encontro sexual fortuito, com um mero desconhecido, escolhido pelo desejo
sexual, exacerbado pelas drogas lícitas e ilícitas, na tentativa de fugir da
realidade, em busca de uma felicidade inexistente. Do ponto de vista feminino,
teremos centenas ou milhares de mães adolescentes, que terão os rumos de suas
vidas distanciados da programação original, para a triste realidade de arcar
com as responsabilidades de um filho inesperado. Do ponto de vista masculino,
os pais desconhecidos não serão cobrados em suas responsabilidades paternas,
seguindo a vida como reprodutores, inconscientes de seus débitos evolutivos, enquanto os
futuros pais, ao serem identificados como tal, mais uma vez, por conta dos padrões culturais, não
terão em suas carteiras nem o preservativo que poderia livrá-los do compromisso
decorrente do teste de DNA, nem a competência financeira, para o sustento do bebê ou o desejo real de se tornarem pais. Assim sendo,
indagamos: _O que será dessas crianças? Qual será o futuro dessa nova geração,
que chega ao Planeta sem planejamento e sem espaço familiar para o
desenvolvimento saudável? Quantos desses jovens, pais e mães despreparados, irão
reverter este triste quadro e assumir as conseqüências de seus atos, para
oferecerem aos pequenos um lar e estrutura de família? Quando começaremos a
conscientizar as novas gerações sobre as funções do cuidar consciente? Porque a
mãe gesta, a gravidez é só feminina? Quando os homens também irão assumir a sua
parcela de responsabilidade, neste processo tão sagrado de gerar uma vida? Ou serão
essas pobres crianças descartadas, antes ou depois do nascimento, como “carne que nada vale”? Pense nisso!
Sueli Meirelles, em
Nova Friburgo, 25 de Fevereiro de 2020.
Site: www.institutoviraser.com
Email: suelimeirelles@gmail.com
Whtasapp: 55 22 99955-7166
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Links para o vídeo sobre o tema: https://www.youtube.com/watch?v=gP1Cjd9sbQ4
Link sobre Gravidez Indesejada: https://www.youtube.com/watch?v=JTdtGB6MJ8U&t=20s
Link sobre aborto: https://www.youtube.com/watch?v=e7Tit5V5zvg&t=145s
Link sobre Gravidez Indesejada: https://www.youtube.com/watch?v=JTdtGB6MJ8U&t=20s
Link sobre aborto: https://www.youtube.com/watch?v=e7Tit5V5zvg&t=145s
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