Tradução

sexta-feira, 27 de setembro de 2024

AVIÃO DO AMOR - Primeiro Capítulo - Apresentação


AVIÃO DO AMOR

Um Livro para crianças de 7 a 70 anos ou mais

Capítulo 1: Apresentação

Você sabe o que é amar? Amar é desejar o bem do outro. Por isso, o verdadeiro Amor inclui Respeito, Perdão e Compaixão e pode ser expresso através do olhar, do sorriso, atenção, gentileza, carinho e cuidado com o bem-estar de todos.

Neste pequeno livro,  em 15 capítulos, publicados até dezembro de 2025, vamos contar as aventuras de AMOR, um lindo menino de oito anos, a idade da inteireza, quando ele começa a alçar voo em suas próprias ideias, rumo à adolescência e vida adulta, com um novo olhar sobre o mundo.

AMOR é filho de Papai e Mamãe do Céu que, em seu aniversário, lhe deram de presente um avião, para que ele realize os melhores desejos do seu coração amoroso. Em cada voo, AMOR vai convidar colegas de turma da Escola da Vida, para fazerem muitas viagens a lugares nunca imaginados. E vocês, crianças que receberam este avião, estão convidadas. A cada mês, AMOR fará uma nova viagem e vocês poderão pegar o seu bilhete entrando em contato com a Autora, Sueli Meirelles, pelo Whatsapp

                         55 22 99955-7166

Vamos criar um grupo de participantes do projeto. Agora que você já conhece o AVIÃO DO AMOR, pegue um papel A4 na cor rosa e imprima somente o texto do que está escrito aqui (sem a foto), para convidar mais crianças.  Com o texto impresso, faça uma dobradura de origami, formando um avião, como ensinado neste link

https://www.youtube.com/watch?v=1q9TBXVSWAc

Você pode fazer quantos aviões desejar e oferecer às crianças que conhece e também doar aos alunos pequenos de escolas próximas, no dia 12/10/24, Dia das Crianças. Atenção: A próxima viagem do AVIÃO DO AMOR será no dia 12/11/24, quando teremos uma nova aventura comandada pelo AMOR, compartilhada no grupo do Projeto.

ENTRE EM CONTATO DESDE JÁ!!

 

Sueli Meirelles, em Nova Friburgo, 12 de Setembro de 2024.

Direitos Autorais Reservados. Pode ser impresso e distribuído, com

citação da Fonte e autoria. Site. www.institutoviraser.com


terça-feira, 24 de setembro de 2024

IGNORÂNCIA EM TEMPOS INFORMACIONAIS - Comportamento

 


                                                              Cícero, Pensador Grego


               Se iniciarmos esta reflexão apenas em termos de Brasil, historicamente descobriremos que, na época em que ainda éramos colônia de Portugal, não era permitido que nem mesmo os senhores de terras brasileiras pudessem encomendar livros vindos da Europa. Muitos nem sabiam ler.

          Com a vinda da Família Real Portuguesa para o Brasil vieram os livros e também o acesso à aquisição dos mesmos, além da possibilidade de que as famílias mais abastadas enviassem seus filhos para estudar na Europa, iniciando-se um intercâmbio cultural entre os dois continentes. Mas, levando-se em consideração que as cartas, única forma de comunicação existente na época, demorassem trinta dias para serem levadas do Brasil para Portugal e mais trinta dias para as respostas chegarem ao Brasil, podemos imaginar a extrema lentidão dessa forma de comunicação, quando comparada aos recursos instantâneos de nossos tempos informacionais.

          Com o passar do tempo, novos recursos foram sendo criados de modo exponencial, passando pelo Telégrafo, rádio, telefone fixo; a TV no final dos anos 40, atualmente com 44 canais de TV aberta, no Brasil, perdendo a atenção dos telespectadores para os 12 mil canais disponíveis no youtube, inclusive o meu; a internet, primeiramente como meio de troca de informações entre as Universidades, nos anos 80, para depois ser comercializada e o celular  comercializado a partir dos anos 90.

Em 2005, passamos a ter acesso ao Google, que nos oferece todo tipo de informação, como um verdadeiro arquivo virtual da história da humanidade,  até chegarmos às comunicações em tempo real, através do Whatsapp, com qualquer pessoa, em qualquer ponto do planeta. Mas, ficam aqui algumas [1] perguntas:_Por que, em tempos de tantas informações virtuais disponíveis, vemos tantas pessoas  desinformadas? Por que o número de acessos às notícias sobre a vida alheia e o quotidiano superam, em milhares, as informações que poderiam ser úteis ao desenvolvimento humano?

Com os níveis de ansiedade chegando a limites extremos, quase ninguém se dispõe a assistir algo além de 10 minutos ou ler algo além de uma página, num desenfreado acumulo de estímulos informacionais muitas vezes sem conteúdo construtivo e sem sequer dar tempo para que o próprio cérebro processe a informação recebida e a arquive como célula de memória.

          Alcançando altos níveis de stress informacional e emocionalmente dependentes de seus celulares, a humanidade aguarda, sem saber, uma mudança efetiva nos meios informacionais, que necessitam de uma urgente análise qualitativa dos conteúdos disponíveis, principalmente daqueles que são oferecidos às nossas crianças.

          Diante de tudo isto, indagamos:_ Qual será o futuro da nossa civilização, se algo não for transformado neste cenário?

                    Sueli Meirelles, em Nova Friburgo,  24 de Setembro de 2024.

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sábado, 10 de agosto de 2024

O POVO E A LINGUAGEM - Comportamento


    Em minhas andanças pelo dia a dia da vida, presto muita atenção se as pessoas com quem converso estão realmente compreendendo o significado do que estamos falando ou o significado do conteúdo das notícias que estão sendo divulgadas, em tempos de narrativas manipulativas, com o objetivo de gerar polêmicas virtuais.

    Um dos termos que descobri que pode gerar conflitos é o termo técnico “tombado”. Como sempre, fui ao Dicionário online e encontrei os seguintes significados: O que tombou; que caiu ou foi derrubado; Inclinado para o lado; que deslizou; inclinado; morto; aquilo que está num inventário de bens móveis; que foi registrado por sua relevância histórica, artística, paisagística, sendo merecedor de proteção e que, com esse registro, passa a ser administrado por uma legislação específica.”

    Diante desses duplos sentidos, quantas críticas e comentários poderão surgir diante da notícia de que o Patrimônio Histórico de uma cidade “tombou” um prédio antigo? Alguns dirão: Que absurdo derrubar um prédio tão importante! E, a partir daí começarão uma discussão com prós e contras ao tombamento do imóvel, sem saberem exatamente sobre o que estão discutindo.

    Recentemente, vi no noticiário uma narrativa, colocando em dúvida se o Brasil faz parte da América Latina, considerando a grande diversidade racial do povo brasileiro e, mais uma vez, recorri à Web, para verificar a pertinência da dúvida, encontrando esta definição na Wikipédia:“A América Latina (em castelhanoAmérica Latina ou Latinoamérica; em francêsAmérique latine) é uma região do continente americano que engloba os países onde são faladas, primordialmente, línguas românicas (derivadas do latim) — no caso, o espanhol, o português e o francês — visto que, historicamente, a região foi maioritariamente dominada pelos impérios coloniais europeus Espanhol e Português.”

    Como já expliquei em artigo anterior, narrativas são apenas opiniões sem fundamentação, que exprimem o desabafo de quem fala. Desse modo, o questionamento sobre o nosso país fazer parte ou não da América Latina evidencia uma distorção de significado, cm objetivo de gerar polêmicas e discussões, já que a denominação se refere aos países da América que falam idiomas derivados do Latim, como o português, castelhano e o espanhol, sem nenhuma relação com questões raciais.

    Observando esses detalhes, verificamos que o empobrecimento cultural e linguístico pode ser um excelente instrumento para enfraquecer, dividir e dominar um povo, levando-o a desperdiçar energia em discussões inúteis, que geram animosidade, dividem famílias e separam amigos, atendendo aos objetivos do sistema dominante. Portando, antes de discutiram qualquer assunto, fiquem atentos e procurem se informar mais sobre o tema da discussão provocada.

                             Sueli Meirelles em Nova Friburgo, 09 de Agosto de 2024.

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quinta-feira, 8 de agosto de 2024

IMPOR OU COMPOR? Comportamento

 

               O aspecto mais importante da comunicação interpessoal é a compreensão do significado dos termos utilizados. Em tempos de discussões através das redes sociais, as pessoas tentam impor sua visão de mundo, gerando desgastes mútuos em intermináveis polêmicas, através das quais cada parte quer ter a sua visão de mundo reconhecida pelos demais contendores.

          Quando recorremos ao Dicionário online, buscando o significado de cada termo, encontramos o seguinte:Significados de Impor: Obrigar; fazer com que seja obrigatório: exercer certa influência sobre alguém; imposição; estabelecer normas; colocar em vigor; fazer vigorar; Infligir; aplicar pena, castigar. Significados de Compor: Formar um todo, juntando diferentes partes; composição; criar como novo; produzir, inventar: participar de, integrar.”

                    Como profissional do comportamento, atuando em mediação de conflitos conjugais, familiares, profissionais e sociais, percebo, por detrás de tudo isso, alguns componentes que, quando compreendidos, podem conduzir ao verdadeiro diálogo interpessoal. Em primeiro lugar, os comportamentos de oposição têm origem nas necessidades emocionais não atendidas na infância; na necessidade de a criança ser vista, acolhida, compreendida e atendida em suas expectativas ou ter as devidas explicações sobre os reais impecilhos a sua solicitação. Quando isso não acontece, a parte psíquica criança, que continuará existindo no inconsciente do adulto emocionalmente mal resolvido, quando voluntariosa, irá desenvolver um comportamento de oposição diante de cada situação que se apresente, como forma de chamar atenção para si mesma, como se concluísse: “É melhor ter alimento afetivo ruim do que não ter nenhum alimento!”. Além disso, nesses mesmos tempos informacionais, por incrível que pareça, cresce a desinformação e o nível de ignorância sobre o significado das palavras, levando as pessoas a falarem sem efetivamente se comunicarem.

          A composição, por sua vez, tem o sentido de que cada lado pode contribuir para um objetivo em comum, doando o melhor de si mesmo. Se tomarmos o exemplo da composição musical, cada nota, associada a um conjunto de outras notas, constituem os três componentes da estrutura musical: Melodia, harmonia e ritmo, significando um conjunto organizado e integrado de sons. Se ampliarmos esta compreensão para a estrutura de uma orquestra, iremos perceber que cada músico tem a sua posição na orquestra, tocando o seu instrumento em momento específico, seguindo uma partitura musical, sob o comando da batuta do maestro, que sintetiza o tempo de todos, a partir do seu próprio tempo.

Então, com base nestas reflexões, se cada pessoa envolvida numa discussão presencial ou virtual, reservar um tempo para identificar a contribuição da divergência, para o seu desenvolvimento pessoal, poderá identificar os componentes emocionais subjacentes ao conflito, conseguindo orientar sua fala no sentido de não impor sua visão de mundo ao outro e, ao mesmo tempo perceber que não precisa ter a aprovação de outras pessoas para a sua visão, já que cada uma tem direito às suas próprias razões, em seu campo pessoal de ação, cujo limite é o campo de ação dos outros. Em todos esses casos, o autoconhecimento profundo, permite que os conteúdos emocionais inconscientes sejam previamente esvaziados, em contexto adequado, reduzindo os gatilhos disparadores de conflitos e permitindo que as pessoas possam chegar a compor, cada uma contribuindo com o melhor de si mesmas para a solução dos problemas.

          Então, depois destas simples explicações, quando estiver numa situação de conflito, pergunte a si mesmo (a): Qual o gatilho emocional que está sendo ativado dentro de mim e como posso, efetivamente, trazer a luz da consciência e do esclarecimento aos pontos obscuros de uma discussão?

 

                                   Sueli Meirelles, em Nova Friburgo, 08 de Agosto de 2024

 

segunda-feira, 22 de julho de 2024

MUDANÇA DE PARADIGMA E PESQUISA DA CONSCIÊNCIA - Questionamentos


    Como pesquisadora graduada pela Universidade Gama Filho, há 38 anos realizo estudos independentes pelo Instituto Vir a Ser, sobre fenômenos de ampliação de consciência, com o objetivo de integrar Psicologia e Espiritualidade na prática clínica, com fundamentação na proposta de Pierre Weil, Doutor em Psicologia pela Universidade de Paris e introdutor da Psicologia Transpessoal no Brasil. Suas pesquisas datam de 1975 e, mais do que nunca, podem ser consideradas pioneiras, despertando o interesse das Universidades, em tempos atuais.

    Os casos clínicos transpessoais catalogados no Instituto, estão publicados no Blog do Carrossel de Luz e alguns já foram apresentados em Congressos promovidos por Universidades brasileiras e de Portugal. Tal desafio conduziu-me a algumas reflexões sobre os critérios científicos que estabelecem as normas e  controle de variáveis das pesquisas na área de Psicologia e, mais especificamente na área de Psicologia Transpessoal, abordagem que se propõe a pesquisar os fenômenos de expansão da consciência humana. Assim sendo, convido os colegas pesquisadores, interessados neste tema, a refletirem comigo sobre cada um desses critérios. Vejamos: 

    É científico aquilo que pode ser percebido através dos cinco sentidos (nosso griffo) ou da ampliação destes, através de aparelhos de micro ou macrovisão.”

    Até recentemente consideradas órgãos vestigiais, as glândulas Hipófise e  Pineal, merecem um aprofundamento de nossos estudos. Aproximadamente do tamanho de um grão de ervilha, a glândula Hipófise, considerada uma glândula mestra, recebe do hipotálamo (centro das emoções no cérebro), as cargas emocionais convertidas em comandos bioquímicos e os distribui para as outras glândulas. Mas segundo os estudos de Sérgio Felipe de Oliveira, Médico e Neurocientista e Pesquisador, cabe à glândula Pineal, no topo do sistema glandular (Chacra Coronário), a função de transcendência e conexão, através do Eu Superior, com as Consciências Espirituais mais elevadas.

    Diante desses fenômenos, em obediência ao antigo paradigma, o cientista deve colocar-se numa condição neutra para a observação dos fenômenos, o que é questionado por Japiassú, Nilton (1975): A priori, para o âmbito deste trabalho, a expressão "mito da neutralidade científica" diz respeito à noção dominante de que a ciência deve ser neutra (ou pura) e de que cabe ao cientista assumir uma postura nula diante dos seus pré-conceitos e condicionamentos históricos, para fins de alcançar o mais amplo conhecimento.

     Ainda sobre a neutralidade do observador, Pierre Weil resumiu, num enunciado da moderna psicologia transpessoal, a seguinte fórmula:

     VR = f (EC), significando que a Vivência da Realidade (VR) é função (f) do Estado de Consciência (EC) no qual a pessoa se encontra no momento da observação.”

    Vamos então questionar: Em que estado de consciência está o pesquisador? Será ele capaz de perceber fenômenos além de seu estado de consciência habitual?

    Outro conceito que vale questionar:

    “É científico o experimento que pode ser reaplicado nas mesmas condições, obtendo-se os mesmos resultados”

    Será este critério válido para experimentos realizados com seres humanos, quando hoje sabemos do potencial de plasticidade neuronal, que pode ser definida com uma mudança adaptativa na estrutura e nas funções do sistema nervoso, que ocorre em qualquer estágio da ontogenia, como função de interações com o ambiente interno ou externo? (Phelps, 1990). 

    O Experimento da Dupla Fenda, por sua vez, sugere que:

 “Partículas subatômicas exigem comportamentos tanto de onda quanto de partícula, dependendo do contexto experimental. Esse comportamento dual é uma característica essencial do mundo quântico.”

    Por estes aspectos, questionamos como realizar uma pesquisa científica, utilizando, por exemplo, os rigorosos critérios da análise sistemática com o objetivo de acompanhar os fenômenos de expansão de consciência, sem que possamos controlar as variáveis intervenientes que estarão atuando sobre o contexto da pesquisa? Como desconsiderar o estado de consciência em que o pesquisador se encontra, no momento em que realiza uma pesquisa? Como reaplicar um experimento e obter os mesmos resultados se o sujeito do experimento irá realizar suas adaptações neuronais para uma nova postura diante de uma situação? Aliás, isto é o que verificamos ao reaplicarmos as técnicas de Reprogramação Mental, num mesmo paciente, constatando significativas mudanças de atitude diante das mesmas situações, a partir da primeira aplicação. Como poderemos objetivar a subjetividade do psiquismo humano, para que nossas pesquisas possam atender a estes critérios? Ou teremos, primeiramente, que promover a necessária mudança paradigmática, construindo um novo modelo científico, mais compatível com as novas funções psíquicas de seres humanos despertos para novos níveis de realidade? Deixo aqui, aos colegas pesquisadores, estas indagações para as quais ainda não temos um consenso científico...

                        Sueli Meirelles, em Nova Friburgo, 22 de Julho de 2024

terça-feira, 14 de maio de 2024

A LIÇÃO DO CAVALO CARAMELO - Um Ícone de Libertação

 


                                                             Foto:  Revista Veja de Abril 24

          Para podermos compreender os símbolos representados por este “Ícone da Libertação”, primeiramente busquei os profundos conhecimentos da Linguística[1] e dos ensinamentos do Psiquiatra Suíço Carl Gustav Jung[2], criador da Psicologia Analítica e seus conceitos de arquétipo, inconsciente coletivo e sincronicidade.Caramelo, encontranto o seguinte: Qual é a origem do caramelo?

A história do surgimento do caramelo é um pouco incerta, mas os indícios apontam que o doce começou a ser consumido na Europa, após a Idade Média. Nessa época, a “iguaria” era degustada apenas pela nobreza, já que o açúcar, ingrediente principal para preparar o doce, era pouco comercializado.

    Em primeiro lugar, fui pesquisar a origem e o significado do nome Caramelo e encontrei o seguinte: "Qual é a origem do caramelo? A história do surgimento do caramelo é um pouco incerta, mas os indícios apontam que o doce começou a ser consumido na Europa, após a Idade Média. Nessa época, a “iguaria” era degustada apenas pela nobreza, já que o açúcar, ingrediente principal para preparar o doce, era pouco comercializado. (Fonte: Wikipédia). " Se por uma lado a ideia de nobreza traduz um sentimento elevado, por outro lado, lembra o poder exploratório do sistema dominante do planeta, que sempre visa o lucro acima dos valores essenciais. Acima de tudo isso, o açúcar simboliza o afeto; o amor doação; a energia que sustenta os universos e é tudo o que precisamos manifestar neste momento. Mas vamos continuar!

    A imagem do cavalo Caramelo em pé, durante quatro ou cinco dias, sobre o telhado de uma casa no Bairro de Mathias Velho, na cidade de Canoas/RGS, a mais atingida pela terrível enchente e viralizou na internet, causando comoção nacional, numa torcida vibrante pelo seu salvamento, realizado pelo Corpo de Bombeiros de São Paulo e festejado em todo o país. Mas, quais os significados mais profundos contidos neste acontecimento inédito? (Fonte: Wikpédia)

          Sob o enfoque da Psicologia Transpessoal, que inclui o sentido da Espiritualidade na experiência humana, passamos aqui a discorrer sobre o que descobrimos: Em primeiro lugar, os animais simbolizam nosso potencial interno de realização. O cavalo é um símbolo de força e liberdade. O fato de Caramelo estar em cima do telhado nos remete à lembrança de que o nosso “telhado” é o topo de nossas cabeças, onde se localiza o chacra coronário, onde a glândula pineal é o órgão de conexão com o Divino. Por sua vez, o telhado inclinado como os telhados das igrejas, nos remete à lembrança das mãos unidas, elevadas em oração, emergindo das águas barrentas e turbulentas das emoções humanas mal qualificadas, que a tudo envolviam. Nestes momentos cruciais, a fé é o único recurso de sustentação! O fato dele ter permanecido ali, em pé, sem comer, apenas aguardando firmemente também tem um profundo sentido: Conforme nos ensina a Teosofia, através da leitura dos significados qualitativos dos números[3], o quatro está relacionado ao chacra cardíaco, nosso estado de consciência relacionado ao afeto e à resolução dos conflitos entre apego e desapego e o cinco corresponde ao chacra laríngeo do pensamento e da resolução entre os conflitos entre o certo e o errado, que tantas polarizações e discussões acirradas causam neste momento de Transição Planetária, dividindo as famílias e a sociedade, através de da guerra informacional das narrativas[4], que tem justamento este objetivo de gerar separatividade, para enfraquecer a resiliência a força de ação. Misteriosamente, a única indagação para a qual não encontrei uma resposta, foi: Como Caramelho subiu num telhado inclinado? O que você, que está lendo este artigo, pensa ou sente sobre isso?   

        

                             Sueli Meirelles, em Nova Friburgo, 14 de maio de 2024

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[2] Carl Gustav Jung (/ˈjʊŋ/Kesswil, na TurgóviaSuíça26 de julho de 1875 – Küsnacht, em Zurique, Suíça, 6 de junho de 1961) foi um psiquiatrapsicanalista[3][4] e psicoterapeuta suíço, fundador da psicologia analítica. Com um legado influente nos campos da psiquiatriapsicologiaciência da religiãoliteratura, criou alguns dos mais conhecidos conceitos psicológicos, incluindo a distinção entre personalidade extrovertida e introvertida, as ideias de arquétipo e de inconsciente coletivo, bem como a noção de sincronicidade.  (Fonte: Carl Gustav Jung – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org))

quinta-feira, 9 de maio de 2024

DO EMPREGO AO TRABALHO - Comportamento

 


 Foto: Tatiana Santos

Em tempos de intensas transformações civilizatórias, vivenciamos profundos processos de revisão de nossos modelos de mundo e percebemos o quanto precisamos nos adaptar a essas mudanças.

Através da história da humanidade, civilizações nascem, crescem e morrem de modo orgânico e natural, promovendo a evolução consciencial e o surgimento de novos modos de vida, como tão bem explicado no livro Evolução em dois Mundos[1], que nos oferece uma visão transcendente dos processos sociais, em final de ciclo planetário. Assim como aconteceu no início da era industrial, com o surgimento dos carros, as tílburis caíram em desuso e os cocheiros perderam seus empregos. Em tempos atuais, “orelhões” foram substituídos por celulares e máquinas de escrever viraram sucata, diante dos modernos notebooks, com suas múltiplas funções digitais, cujos aplicativos permitem até mesmo que o escritor dite seus textos, enquanto o programa digita. Diante de mudanças tão radicais, muitos empregos irão desaparecer, em função da Inteligência Artificial, segundo a qual os robôs já tomaram o lugar dos operários em montadoras automobilísticas  e até mesmo serviços domésticos de limpeza já podem ser executados por pequenos aparelhos que rastreiam lixo no chão. Nesse contexto, como serão as relações de trabalho num futuro bem próximo?

Primeiramente, vamos compreender a diferença entre emprego e trabalho: Emprego pode ser definido como uma colocação que alguém procura, em busca de uma possível estabilidade, retorno financeiro e benefícios tais como vínculo empregatício, férias, décimo terceiro salário, fundo de garantia e aposentadoria. Vale complementarmos que o sentido linguístico de aposentadoria é “recolher-se aos aposentos”, o que talvez signifique sentar-se numa cadeira, como expectador da vida, aguardando o surgimento dos sinais de envelhecimento, doenças e restrições impostas pela idade. Também vale aqui acrescentar que, em muitos casos, o candidato a um emprego se proponha a trabalhar num serviço com o qual não se identifica e está distante de sua vocação[2], fazendo com que o dia de segunda feira traga o peso da  extrema monotonia ou do extremo stress, apenas por conta do medo dos desafios evolutivos da vida. Cabe aqui ressaltar que, o empregador também precisa rever seus conceitos relacionados ao patamar em que se encontram seus colaboradores, considerando a importância dos Três Ps”: A pessoa, a Plenitude e a Produção, índices indicadores da identificação das habilidades e competências dos funcionários com a tarefa a ser executada, a interferência de seus problemas familiares, comprometendo o foco no serviço e prejudicando a qualidade final do produto que será oferecido ao consumidor. Será que estes aspectos são considerados pelos empregadores? Também vale ressaltar que, em todos os tempos existiram empresas conscientes de seus deveres sociais, criando fundações que beneficiavam seus funcionários e lhes ofereciam financiamentos diferenciados para compra de casa própria e ainda ofereciam escolas, serviços médicos e odontológicos e opções de laser, muito antes que viessem a ser cobrados em seus deveres trabalhistas. Um exemplo bem interessante desse modelo foi o Empresário Julius Arp, sobre o qual já escrevemos um artigo.[3] Outra empresa friburguense bem consciente é a Stam, empresa metalúrgica que valoriza a pessoa de seus colaboradores e desenvolve projetos sociais  ligados ao esporte e preservação do meio ambiente,   através da Fundação Francisco Farias.[4].  Sabemos que, em todo o Brasil, existem empresas que desenvolvem projetos neste sentido.

Por outro lado, o termo trabalho[5], enquanto lei evolutiva[6] pode ser definido como um serviço oferecido por um empreendedor, com base em sua vocação, a qual ele realiza com amor e dedicação e que as pessoas se interessam por adquirir, pela qualidade do resultado oferecido. Por esse motivo, cada vez mais encontramos pessoas buscando a migração de carreira, descontentes com o estabelecimento de metas de produção e vendas, que geram stress ocupacional, com sérios comprometimentos da saúde física, emocional, mental e espiritual.  Embora esta nova possibilidade signifique abrir mão dos benefícios trabalhistas oferecidos pelos emprego convencional, abre espaço para a auto realização e sentido de estar no mundo, a serviço de algo que dá sentido espiritual e propósito ao estar no mundo. Como você, leitor deste artigo, sente-se em relação a isto? Você sabe o que você veio fazer neste Planeta?

Neste breve diálogo, deixo aqui essa reflexão. Reserve algum tempo para identificar o seu grau de satisfação com a sua vida profissional e perceba que, se você ainda tem pouco tempo de serviço num emprego convencional, agora pode ser o momento oportuno para pensar em outras opções mais motivadoras. Mas se você está perto de se aposentar, comece a pensar em alguns sonhos da sua juventude, que poderão ser transformados em projetos, através de passos bem definidos que, gradualmente poderão ser colocados em prática. Você tem um lugar no mundo para fazer o que ama e lhe faz feliz!                                      

                           Sueli Meirelles, em Nova Friburgo, 09 de maio de 2024.

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[1] Link para o PDF do livro: https://www.oconsolador.com.br/linkfixo/bibliotecavirtual/chicoxavier/evolucaoemdoismundos.pdf

[2] Vocare - terno de origem latina que significa chamado

[4] Link para o site da Stam: https://stam.com.br/quem-somos/

[5] 19.2. LEI DO TRABALHO: O trabalho também é uma Lei Divina. É dever de todo ser humano tornar-se útil, em seu próprio benefício e no benefício dos demais. Numa sociedade ideal, cada Ser realizaria a sua programação natural de vida, tendo para isto todas as condições e qualidades que ele já possui dentro de si mesmo e, ao mesmo tempo contribuindo para o benefício da humanidade. Colocado num mundo cheio de recursos naturais, tendo em si a capacidade de transformar e diante das necessidades que a própria vida cria, o trabalho para o homem surge como uma conseqüência natural, em que ele desenvolve e utiliza sua inteligência, atuando no meio em que vive e colaborando com a Obra Divina.

             Pode-se depreender que o trabalho é uma necessidade evolutiva, da qual nenhum ser está isento. Mesmo aqueles que dispõem de recursos materiais, de riqueza, têm a função de gerar bem-estar social, empregos etc., contribuindo para o progresso geral. Dentro desse programa de aperfeiçoamento, muitos não terão necessidade de ganhar o pão com o suor de seus rostos; cabe-lhes, entretanto, atuar de acordo com suas habilidades para o benefício comum. A uns é dada a força física; a outros, a inteligência; a outros a habilidade manual ou artística etc., cada um atuando como co-criador com Deus.

            Nos Reinos Elemental e Animal, o trabalho também se faz presente. O vento, a chuva e a germinação são trabalhos de seres divinos responsáveis pelos processos de criação da natureza. No Reino Animal, cada ser age, por instinto, de acordo com a Providência Divina, na regulação e controle do equilíbrio ecológico, nas suas diferentes formas de expressão da vida.

            Assim como o trabalho é uma lLinei, o repouso é o seu complemento, permitindo o descanso e ou reabastecimento das forças do organismo e a liberação da mente, permitindo ao homem elevar-se e contatar novas idéias, que por sua vez levam a novos benefícios e conquistas.

       Aquele que explora o trabalho do seu semelhante, que o escraviza, sobrecarregando-o além do seu limite, desobedece à Lei Divina e por isto será responsabilizado. Mais uma vez, podemos dizer que tudo aquilo que se distancia do ponto de equilíbrio e não visa o bem, não é de acordo com as Leis de Deus.

                                         

Link pata a página de Tatiana Santos: (24) ESCLARECENDO A DIFERENÇA ENTRE TRABALHO E EMPREGO | LinkedIn