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segunda-feira, 15 de junho de 2020

AUTOCONHECIMENTO - Uma Viagem ao nosso deserto interior

https://www.youtube.com/watch?v=7B3ryjiJ6DA


            De um modo geral, quando as pessoas têm problemas procuram solucioná-los, refletindo sobre os prós e contras de cada situação, sem se darem conta de que os problemas de vida são desafios para o desenvolvimento de potenciais internos, que de outra maneira continuariam ocultos, no inconsciente profundo, na forma de potenciais latentes. Esta transformação da visão de mundo, segundo a qual os obstáculos passam a serem compreendidos como desafios para o crescimento pessoal, depende do autoconhecimento.
            Quando pressionados a tomarem uma decisão, os seres humanos funcionam em diferentes níveis psíquicos: No primeiro nível, o material, as decisões são tomadas em função dos conflitos entre o medo de perder o que já se tem e o medo de não conseguir o que se deseja ter, impedindo as realizações mais importantes. No segundo nível, o sexual, as decisões são baseadas na tendência para se aproximar daquilo que causa prazer e afastar-se daquilo que é desagradável, muitas vezes impedindo que a pessoa ultrapasse alguns obstáculos, para seguir em direção a metas superiores. No terceiro nível, das relações de poder, as decisões são tomadas com base na tendência de só sentir-se bem mandando em outras pessoas, ou na tendência de só poder obedecer, levando a pessoa a ceder aos impulsos que predominam dentro de si, quer seja num sentido, quer seja no outro, limitando o acesso a muitas oportunidades de vida No quarto nível de funcionamento, o afetivo, as pessoas assumem posições emocionais de apego ou de rejeição em relação a determinadas escolhas, que também podem dificultar o alcance das metas existenciais. No quinto nível, o psíquico, a pessoa pode se perder diante da interminável dúvida entre o certo e o errado, retardando ou até mesmo impedindo-se de alcançar realizações importantes, pelo medo de errar. Somente a partir do sexto nível de funcionamento, o nível intuitivo, as pessoas estarão fora dos conflitos gerados pela dualidade, passando a entender que os dois lados sempre integram um todo, e que as escolhas podem ser feitas em função, não somente dos aspectos externos da vida, mas principalmente em função de um conjunto de características individuais, constituídas pelas suas habilidades e competências, e que formam a base da autoconfiança para o seu sucesso, quer seja na vida pessoal, afetiva ou profissional.
            Todo ser humano tem, dentro de si mesmo, uma sabedoria, um Eu Superior que, quando conectado, pode orientar até mesmo as decisões mais importantes da vida, de uma forma bem mais segura do que as soluções encontradas por qualquer dos outros níveis de funcionamento psíquico.
            Através de técnicas específicas de hipnose e regressão de memória, torna-se possível promover a reprogramação mental dos comandos inconscientes que regem as escolhas, pela substituição de símbolos mentais negativos (imagens, sons ou sensações) em símbolos mentais positivos, que formam a base de sustentação para a autoconfiança.
            Modernamente, o processo de hipnose visa a identificação do canal sensorial predominante no processo de decisões e gerenciamento da vida. Pessoas sinestésicas, que funcionam com base em suas percepções sensoriais, tendem a agir mais pela emoção do que pela razão, necessitando reprogramar-se para restabelecerem o equilíbrio entre estas duas funções, sem o que, suas decisões poderão ser impulsivas ou, no caso oposto, poderão ser rígidas e impeditivas, sem que, em nenhum dos casos, tenha sido efetuada uma ponderação com base nas informações sobre a situação. Pessoas visuais tendem a ser mais idealistas, planejando suas vidas por longos prazos, podendo vir a apresentar dificuldades, quando a realidade não corresponder às suas expectativas. Pessoas auditivas possuem a tendência de se deixarem influenciar pelo que ouvem, necessitando aprender a mergulhar em seu interior, onde a sua própria verdade poderá lhe mostrar o melhor caminho a seguir.
            Quando, depois de explorarem todas as possibilidades do mundo material, as pessoas voltam-se para o mergulho interior, descobrem os infindáveis recursos que habitam os recônditos de alma, e que podem funcionar como um foco luminoso, capaz de orientar sua vida em direção a auto-realização.
O autoconhecimento é um processo de identificação das camadas mais profundas do inconsciente, que pode facilitar o desabrochar de potenciais que contribuem para a concretização de uma tarefa pessoal e intransferível que, quando realizada, conduz aos sentimentos de felicidade e paz interior, que tantas pessoas ainda procuram no mundo externo.                                                                                                                    Se vocês gostou deste artigo, poste seu comentário, deixe seu like e compartilhei, ajudando a formar a massa cristica da nova Consciência Planetária 

(*) Psicóloga Clínica Transpessoal
Site: www.institutoviraser.com
E-mail: suelimeirelles@gmail.com 
Whtasapp: 55 22 99955-7166


O PISAR E O PESAR - Como desenvolver ponderação




            Seja dentro do próprio indivíduo, entre indivíduos, grupos, instituições ou nações, o conflito é o ponto onde duas forças contrárias se encontram, exigindo uma reorganização das energias e a busca de novos rumos.
            Pierre Weil, este Bandeirante do Descobrimento Humano, que foi o primeiro Reitor da UNIPAZ – Instituição de Educação para a Paz no mundo – nos oferece um poderoso e útil instrumento de solução de conflitos. Ele o denominou de PISAR... PESAR (PISAR - sigla composta pelas palavras: percepção > imaginação > sentimento> ação> reação. PESAR – sigla que representa a solução do conflito, pela substituição do processo de imaginação por uma estimativa, formando uma nova estratégia de ação: percepção> estimativa> sentimento> ação> reação).
            Uma reflexão mais aprofundada sobre as duas siglas, também nos revela alguns conceitos: o verbo pisar é a ação de por os pés sobre, calcar, espezinhar, aplicando o próprio peso sobre algo ou alguém, e exercendo sobre ela a ação da gravidade. O verbo pesar, por sua vez, é uma palavra polissêmica, que tanto pode ter o sentido de causar dor, como de avaliar o peso, ação normalmente feita com o auxílio de uma balança, que simboliza a própria justiça, traduzida em equilíbrio e ponderação. O termo imaginação refere-se à substituição da ação real, por uma série de imagens ou representações mentais, através das quais se busca compreender um acontecimento. Estimativa, também é uma palavra polissêmica, que tanto pode significar o ato de avaliar, como o sentimento de estima e amor, que uma pessoa tenha por algo ou alguém.
            A partir destes esclarecimentos, podemos acompanhar, através de um exemplo, o desenvolvimento do PISAR e do PESAR, numa situação de conflito:

O PISAR  (percepção> imaginação> sentimento> ação> reação)

Ocorrência: Pela manhã, na padaria, dou Bom Dia para o meu vizinho. Percepção: Não ouço nenhuma resposta.
Imaginação: Por que ele não me respondeu? Será que ele está aborrecido comigo? Mas, eu não lhe fiz nada! Ele é que é mal-educado.
Sentimento: Estou começando a sentir raiva desse vizinho.
Ação: Não vou mais cumprimenta-lo.
Reação do vizinho: Não sei o que aconteceu com o fulano, que ele não fala mais comigo, quando nos encontramos, pela manhã, na padaria.
Resultado: Uma inimizade gratuita, gerada pela falta de diálogo e esclarecimento.

O PESAR (percepção> estimativa> sentimento> ação> reação)

Ocorrência: Pela manhã, na padaria, dou Bom Dia para o meu vizinho.
Percepção: Não ouço nenhuma resposta.
Estimativa: Por que será que ele não me respondeu? Será que ele está aborrecido comigo ou será que está apenas distraído? Não tenho como saber o que acontece dentro de outra pessoa, se ela não me falar. Estou apenas pressupondo ou imaginando os motivos dele, mas não tenho como saber a verdade, se eu não lhe perguntar. Vou cumprimenta-lo novamente. Talvez eu tenha falado baixo demais.
Sentimento: Sinto-me aberto e disponível para continuar a conviver bem com o meu vizinho.
Ação: Bom Dia!  (com um sorriso).
Reação: Oi, Bom Dia (com um sorriso). Eu estava aqui tão distraído, tentando me lembrar do que minha esposa me pediu para comprar, que nem tinha visto você.
Percepção: Meu vizinho sorriu para mim.
Sentimento: Gosto do meu vizinho e me sinto correspondido neste sentimento de fraternidade.
Ação: È assim mesmo. A vida de hoje é muito corrida (compreensão dos reais motivos do vizinho, para não lhe ter respondido)
Reação: Cumprimentar o vizinho, sempre que se encontrarem.

            Como vimos, a chave de solução de todos os conflitos é a estimativa, a qual pode ser traduzida como uma predisposição nossa para estabelecermos relações interpessoais, com base na verdade dita com amor. E isto vale tanto para a resolução de conflitos dentro de nós mesmos, quando nos dispomos a um diálogo aberto, amoroso e verdadeiro, com nossos próprios sentimentos, como para a solução de conflitos com todos aqueles com quem convivemos, na família, no trabalho ou na sociedade. Podemos, desse modo, transformar os conflitos em oportunidades de crescimento interior e de construção da PAZ, que todos nós tanto desejamos encontrar, dentro e ao redor de nós...

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SUELI MEIRELLES: Psicóloga Clínica do CIT – Colégio Internacional de Terapeutas e Coordenadora do CIT/Nova Friburgo.
 Hipnoterapeuta e Terapeuta de Regressão. CRP 05/RJ/11601
 Psicóloga Transpessoal, Professora e Pesquisadora, Fundadora e Coordenadora do CARROSSEL DE LUZ – Grupo de Pesquisas Noéticas
Membro do CIT/ALUBRAT
Consultora em Desenvolvimento Humano, Saúde Integral, Ecologia Integral e Educação para a Paz.
Cel (22) 999.557.166