Quando rememoramos a história da humanidade, percebemos que a
disputa pelo poder vem percorrendo a esteira do tempo, até os nossos dias, apesar
de nos considerarmos muito mais evoluídos do que os povos primitivos, que viviam focados em intermináveis guerras,
para pilhagens, conquista de terras e escravos para o trabalho duro.
Quando buscamos compreender o comportamento humano sob o
enfoque da Psicologia Transpessoal, que aborda o ser humano em sua totalidade
corpo-mente-espírito, duas palavras emergem como tema de reflexão: Poder e
ordem, ambas palavras polissêmicas[1]:
A palavra “poder” pode ter o sentido de dominação ou de possibilidade,
dependendo do modo como seja utilizada; da mesma forma, a palavra “ordem” pode
ter o sentido de imposição ou de organização. Se através do processo evolutivo,
transitarmos do poder dominação para a possibilidade de organizar uma nova
sociedade, tal proposição se afigura como desejo essencial de todos que se
propõe a resgatar a qualidade de vida no Planeta. Mas, por que é tão difícil
colocarmos este ideal em prática? Para isso, é preciso conhecermos o Ser Humano
mais a fundo: Nossa Personalidade é regida por quatro desejos: Desejo material,
desejo sexual, desejo de poder e apego afetivo. Nossa alma, restrita ao período
entre nascimento e morte é egoísta; comandada pelo Ego, quer tudo para si.
Nossa Individualidade, como parte imperecível, é regida pelos nossos ideais,
intuições e essência espiritual, completando os nossos sete níveis de
funcionamento evolutivo, relacionados aos nossos chacras e sitema glandular,
fazendo com que as relações humanas aconteçam, simultaneamente, em diferentes
realidades, dependendo do estado de consciência em que cada pessoa vibra. Temos
assim, a explicação do caos social em que vivemos: A humanidade luta por
dinheiro, sexo, poder e seus apegos. Ama
o Poder, agarrando-se com unhas e dentes àquilo que considera primordial para a
sua felicidade. Neste nível de lutas entre as personalidades, as lideranças que
comandam a estrutura sócio-econômica e política do Planeta, com suas percepções
atreladas ao mundo tridimensional, não amam, não sabem, não intuem nem
transcendem, até que chegue o momento de despertar, geralmente por força de
uma grande dor emocional ou perda, que os leva a perceberem aquilo que é
realmente essencial para a evolução do ser humano e que todos nós iremos levar, como aprendizagem de nossa breve passagem terrena. Talvez esta seja a função do
pequenino vírus, o qual não podemos abater com as armas da velha estrutura
social, em nome do poder temporal, status, riquezas... Mas que somente
poderemos eliminar com a elevação de nossas consciências, a partir do Amor
Incondicional, que nos permite reconhecer o Eu no Outro, com as mesmas
necessidades de cuidados e qualidade de vida. Quantas Pandemias serão
necessárias, para que possamos aprender?...
Sueli Meirelles, em Nova Friburgo, 30 de Abril de 2020.
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