Tradução

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

AS CAUSAS DA DEPRESSÃO


            No mundo moderno, os índices de depressão vêm aumentando a cada ano. Sugestionada pelas propagandas dos laboratórios, que afirmam que depressão tem que ser controlada por medicamentos, a população recorre a componentes químicos cada vez mais ativos, como se estivesse em busca da pílula da felicidade, tornando-se dependente das drogas lícitas, tão nocivas ao organismo, quanto as drogas ilícitas. Os antidepressivos atuam no cérebro apenas compensando disfunções bioquímicas do organismo, como se estas disfunções fossem a origem do estado depressivo. É como se um sinal de alarme fosse desligado, sem que se procurasse descobrir o risco que ele sinaliza. Com o uso continuado destes medicamentos, são necessárias doses cada vez mais fortes, para bloquear os impulsos nervosos que continuam sendo produzidos no cérebro, por uma espécie de padrão mental vicioso, através do qual a pessoa revive situações de sofrimento físico ou emocional, mesmo que não se torne consciente do fato. Além disso, o uso continuado de antidepressivos acarreta uma cristalização dos conteúdos emocionais retidos, dificultando ou impossibilitando, no decorrer dos anos, o acesso terapêutico a essas memórias, conduzindo o usuário à indesejável condição de dependente químico, com efeitos visíveis sofre o tônus muscular e a mobilidade do corpo em geral. Embora aparentemente a pessoa sinta alívio dos sintomas habituais e o uso de medicamentos seja adequado em situações críticas ou emergenciais, isto não significa que as causas da depressão tenham sido alcançadas e eliminadas. É comum que os pacientes que fazem uso prolongado de antidepressivos apresentem uma relação artificializada com as situações de vida, como se não tivessem uma ligação afetiva com as diferentes situações que enfrentam no dia a dia. Falta-lhes o entusiasmo natural que caracteriza as pessoas emocionalmente saudáveis.
            Os estudos mais profundos sobre a depressão, não custeados por laboratórios químicos, e que não têm interesses comerciais na venda de medicamentos, têm demonstrado que as causas da depressão se encontram em níveis bem mais profundos da mente.
            O inconsciente humano, que atua sobre a função cerebral através do chamado sistema nervoso autônomo, emite padrões de pensamentos, na forma de impulsos elétricos, que produzem descargas emocionais, por sua vez geradoras de alterações bioquímicas no cérebro, mais especificamente no hipotálamo, que é o centro das emoções. Assim como os padrões mentais positivos ativam a produção de serotonina, substância geradora da sensação de felicidade, padrões mentais negativos reduzem esta produção, o que se traduz em sensação de infelicidade e apatia diante da vida. Torna-se necessário então entendermos o que leva o inconsciente a produzir padrões mentais de felicidade ou infelicidade.
            A depressão pode ser definida, de forma bem simples, como um sentimento de impotência diante de uma situação que a pessoa gostaria de modificar, mas sobre a qual não tem poder de decisão. Este sentimento pode ser gerado pela expectativa de mudança de comportamento de outra pessoa ou de uma situação, entendida como única solução possível para um problema. Esta situação atual, por sua vez, ativa no inconsciente profundo, memórias mais antigas – da primeira infância, nascimento, vida intra-uterina ou registros transpessoais – nas quais este sentimento de impotência diante de alguém ou algo mais poderoso já foi vivenciado.
            As técnicas regressivas permitem que estes conteúdos emocionais sejam alcançados, compreendidos e esvaziados, dissolvendo aquele padrão mental e trazendo o inconsciente para o momento presente, no qual as soluções de vida podem efetivamente ser encontradas. Além disso, a carga emocional liberada é transformada em reação positiva, através de técnicas de Reprogramação Mental, com a criação de padrões inconscientes mais positivos, facilitando a recuperação do poder de reação da pessoa. O fato de que estas memórias sejam trazidas à consciência, permite também que a pessoa identifique o padrão mental inconsciente que a levava a reagir sempre do mesmo modo, diante de determinadas situações, muitas vezes atribuindo-lhes um valor excessivo, como uma criança diante dos obstáculos do mundo adulto.

Depois que os focos depressivos inconscientes são identificados e seus conteúdos esvaziados, a pessoa retorna ao seu estado natural de equilíbrio psíquico. Diante dos obstáculos da vida, ela passa a se redirecionar para a busca de soluções que estejam dentro do seu próprio campo de ação, independentemente do que os outros façam ou deixem de fazer, assumindo o controle e a responsabilidade por suas próprias decisões. Além disso, o processo de auto-descobrimento revela potenciais inconscientes, antes desconhecidos, que permitem que a pessoa faça um redimensionamento daquilo que efetivamente é importante para si mesma, ou não, em termos de valores e objetivos de vida, compreendendo a beleza e a complexidade que permeia as relações humanas, numa dimensão que nenhuma pílula da felicidade poderá lhe proporcionar.


              
 Compartilhe e contribua para a Mudança de Mentalidade que todos nós desejamos no mundo.

     Dra. Sueli Meirelles   Site: www.suelimeirelles.com


Whatsapp: 55 22 99955-7166 Atendimentos presenciais ou online.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

HIPNOTERAPIA


            Hipnoterapia é o tratamento psicológico realizado com técnicas de hipnose. Desde as civilizações mais antigas, este método de cura era utilizado pelos sacerdotes, que exerciam o papel de curadores, antes do surgimento da medicina. Eles acreditavam que era possível alcançar-se a cura, através do uso da imaginação.
            Durante séculos, a hipnose ficou relegada à condição de crendice, até que, no século dezoito, começou a ser pesquisada por Franz Anton Mesmer que, por esse motivo, sofreu o descrédito da comunidade científica da época.
            Somente no final do século dezenove, a hipnose entrou em sua fase científica, a partir dos estudos de James Braid, que despertaram o interesse das escolas francesas de ciência, uma delas liderada pelo médico Jean-Martins Charcot. Em 1889, realizou-se o I Congresso Internacional de Hipnotismo Experimental e Terapêutico, no qual estiveram presentes William James (pioneiro das pesquisas em psicologia), Cesare Lombroso (criminalista italiano), e o jovem psiquiatra Sigmund Freud (criador da psicanálise), dando surgimento aos primeiros livros e revistas de caráter científico, sobre o estudo da hipnose.
            Nessa fase, já considerada científica, pesquisava-se os efeitos da hipnose sobre os sintomas e as suas causas, bem como os resultados obtidos, mais ainda não se compreendia os seus mecanismos inconscientes.
            Já no século XX, o médico americano Milton Erickson, desenvolveu um método pessoal de aplicação da hipnose, que chamou a atenção do meio científico, pelos resultados alcançados sobre a transformação do comportamento. Seu trabalho, nos anos 70, tornou-se objeto de estudo de dois pesquisadores John Grinder (lingüística) e Richard Bandler (psicólogo, matemático e técnico em computadores) que em estudos para Dissertação de Mestrado, descobriram que a mudança de comportamento poderia ser alcançada com a identificação da maneira como o paciente registrava, em seu cérebro, suas experiências de vida. Unindo os conhecimentos de fisiologia humana e computação, Grinder e Bandler desenvolveram a Programação Neurolingüística (PNL), traduzindo a metodologia intuitiva de Milton Erickson, numa linguagem técnica compreensível e utilizável por todos os psicoterapeutas, inaugurando uma nova era na aplicação da hipnose para fins clínicos, que passou a ser denominada Hipnose Ericksoniana.
            Esta forma de hipnose conduz o paciente a um estado de transe (ampliação de consciência), durante o qual ele permanece consciente, acessando, neste estado mental superior, sua Sabedoria Interna, onde estão seus melhores potenciais de solução de problemas.
            Neste processo, o hipnoterapeuta estabelece contato direto com o inconsciente do paciente, identificando os registros, positivos ou negativos (arquivados na forma de imagens, sons e sensações), que comandam todos os padrões de comportamento expressos na vida diária. Quando o comando inconsciente (software) é reprogramado, de sua condição negativa para uma condição positiva, através do esvaziamento das cargas emocionais que o alimentam, o comportamento é transformado.
            Quando, por exemplo, o hipnoterapeuta identifica os significados atribuídos a um sintoma, promovendo a liberação das cargas emocionais que o acompanham, o sintoma é esvaziado, deixando toda a energia vital nele contida, disponível para a vida produtiva.
            Sempre que uma pessoa se encontra mental e emocionalmente prisioneira de alguma situação indesejável, ela gasta o dobro de energia para “superar” seus conflitos, reduzindo, consideravelmente, sua criatividade, capacidade de trabalho e alegria de viver, tornando-se depressiva, hipertensa, diabética; desenvolvendo síndrome de pânico, ou qualquer outro dos múltiplos sintomas resultantes do desgaste mental e emocional.

            A vantagem da Hipnose Ericksoniana está no tempo de resolução dos conflitos que, nessa metodologia, torna-se reduzido, pela profundidade de seu alcance e atuação direta sobre os padrões  inconscientes dos sintomas manifestados pelo paciente.

                                                                       SUELI MEIRELLES   Site: www.institutoviraser.com

 siga-me e ajude a formar a Massa Crítica para a Mudança de Mentalidade que todos nós desejamos no mundo.                                             

domingo, 13 de outubro de 2013

TERAPEUTAS E SIMILARES


            Expandiu-se, no Brasil, a quantidade de pessoas que se dedicam a práticas de cura, sem que tenham sido legalmente habilitadas para isto. Tais práticas, embora contribuam para o retorno à unificação do conhecimento, também representam um risco para os usuários, que não podem contar com a proteção dos órgãos fiscalizadores, principalmente no que se refere ao desempenho dos profissionais técnicos de saúde: Médicos, Psicólogos, Fisioterapeutas, Odontólogos, etc.
Este fato tem origem numa longa história: Desde que Descartes privilegiou o pensamento racional, o conhecimento científico fragmentou-se em múltiplas especialidades, dificultando a compreensão do ser humano em sua totalidade corpo-mente-espírito.
            Em um estudo realizado pela UNESCO em 1986, verificou-se a necessidade de reunificar o conhecimento, em seus quatro pilares básicos: A Filosofia, a Ciência, a Arte e a Religiosidade, propondo-se, desde então, que se estabelecesse um diálogo entre as várias áreas do conhecimento, através do que se denominou Transdisciplinaridade. Se antes, cada especialista atendia isoladamente o seu paciente, de acordo com a proposta transdisciplinar, este mesmo paciente passa a ser atendido por uma equipe, onde cada especialista pode contribuir com o seu conhecimento técnico, tendo ao mesmo tempo, uma visão integral do sintoma, sempre interligado à maneira como cada paciente interage com a sua própria vida. Esta nova proposta abriu espaço para que as Universidades criassem cursos transdisciplinares, nos quais profissionais de diferentes especialidades podem ter acesso ao conhecimento específico de outras áreas. Se por um lado esta proposta veio dar fim à fragmentação do conhecimento, por outro lado, acabou por gerar um mal-entendido, em relação á área de atuação de cada profissional. Embora estes conhecimentos tenham sido abertos a profissionais de outras áreas, isto não os habilita ao exercício de outras profissões.
Por conta deste erro de interpretação da visão transdisciplinar, surgiu a figura do terapeuta, o qual, por definição lingüística é o “curador de almas”, termo genérico que abrange toda e qualquer pessoa que pratique uma forma de terapia ou processo de cura, em contraposição ao psicoterapeuta, profissional graduado Psicólogo ou Psiquiatra, e legalmente habilitado ao uso de técnicas psicoterapêuticas. 
Considerando-se, ainda, que estas técnicas têm a linguagem como instrumento, cria-se a falsa ideia de que estes profissionais estão “apenas conversando”, fazendo com que toda esta distorção, coloque os usuários de serviços de saúde mental, à mercê daqueles que, também por falta de conhecimento profundo do assunto, comecem a exercer, ilegalmente, profissões que já foram regulamentadas e exigem formação acadêmica específica.
O fato de que alguém estude teorias psicológicas (Gestalt, psicanálise, ou qualquer outra) não o torna psicoterapeuta, pois tal curso não o habilita ao exercício da Psicologia ou da Psiquiatria, com número de registro nos respectivos Conselhos, requisito legal para a sua aplicação como recurso técnico. Seria o mesmo que um profissional de outra área fazer um curso de Direito de Família e depois querer acompanhar processos num Fórum; ou alguém que estudasse técnicas cirúrgicas e, ainda que fosse um estudante de Medicina, quisesse operar alguém, antes de graduado.
Esta questão tem preocupado a todos aqueles que possuem um mínimo de bom senso e de conhecimento sobre as Leis do nosso país, e sabem dos prejuízos a que a população fica sujeita sempre que um protético resolve abrir um consultório dentário, ou um filósofo, um químico, contador, professor, administrador, apenas como exemplos, (e tantos outros profissionais que não pertencem à área de saúde mental), por terem tido acesso aos conhecimentos específicos da Psicologia, decidem transformar-se em “terapeutas”, até mesmo pela atratividade do mercado de trabalho, que apresenta uma alta demanda por este tipo de serviço de saúde.
O que se espera neste momento, é que os órgãos fiscalizadores (os Conselhos de Psicologia, de Medicina, de Odontologia etc.) estejam atentos, cumprindo a sua função de protegerem os profissionais que investiram numa formação acadêmica e pagam seus impostos anuais, como exigência de qualificação profissional, protegendo também os usuários que, de outra forma, não terão a quem se queixar, nos casos de serviços mal prestados, principalmente por se tratar de uma especialidade de saúde mental, onde os danos nem sempre são imediatamente visíveis. O que pedimos à população, em sua própria defesa, é que exija do profissional que a atender, a identificação e a qualificação necessárias ao exercício da profissão que estiver praticando, como forma de se precaver dos riscos a que se submetem todos aqueles que caem em mãos não legalmente habilitadas. O Conselho Federal de Psicologia mantém um cadastro de todos os Psicólogos em exercício da atividade profissional.

Site: www.suelimeirelles.com
                                                    

 Siga-me e ajude a formar a Massa Crítica para a Mudança de Mentalidade que todos nós desejamos.


sábado, 5 de outubro de 2013

CONEXÃO DIVINA


Amados Irmãos:


                Vossos sofrimentos não são mais do que a ilusão de vossos pensamentos.
                Vossos sofrimentos não são mais do que a vossa resistência à manifestação do Divino, em cada um de vós.
                Entregai-vos ao Divino.
                Buscai a conexão com as irmãs pedras, para o fortalecimento de vossas próprias estruturas e, então, aprendereis a ser firmes, em vossos propósitos.
                Buscai a conexão com vossas irmãs plantas e fortalecei os vossos pensamentos e sentimentos, permitindo que a seiva da vida flua em vossos corações.
Fortalecei a conexão com vossos irmãos animais; com esses vossos irmãos menores, que com tantos exemplos de comportamento amoroso, vos tem ensinado. Aprendei com eles a amar, incondicionalmente.
Fortalecei a conexão entre vós, seres humanos, neste momento em que, no vosso próprio convívio, estais tão dispersos e tão distantes uns dos outros.
Fortalecei a conexão com o Divino, em vossos corações e deixai que vossos caminhos sejam por Ele orientados.
Tudo o que fizerdes com amor, será para o bem de toda  a humanidade.
Fortalecei a conexão com cada um de Nós que aqui estamos sempre presentes, à espera de vossos pedidos.
Lembrai-vos que o Mestre disse: Peça e obtereis! Por que, então, não acreditais que vossos pedidos possam ser atendidos?
Fortalecei a conexão com o Pai Celestial e com a Mãe Celestial, que se manifesta na Mãe Terra, que a cada dia vos alimenta.
Vossos sofrimentos são produzidos pelo afastamento desse Plano Perfeito, do qual cada um de vós é parte integrante.
Fortalecei a conexão com o Perfeito Plano Divino, para que Ele possa se manifestar, através de cada um de vós.
Fortalecei a conexão, 
Agora e Sempre.
Que Assim Seja!

EU SOU em Vós,
E Vós sois em Mim.
EU SOU, Simplesmente,
FRANCISCO.

Mensagem canalizada por
Sueli Meirelles em 03/10/13


                                  SUELI MEIRELLES   Site: www.institutoviraser.com


 Siga-me e ajude a formar a Massa Crítica para a Mudança de Mentalidade que todos nós desejamos no mundo.



           



terça-feira, 1 de outubro de 2013

ESQUECIDO AMOR



Tão desejado,
Tão procurado,
Tão pouco praticado.

Esquecido amor,
Substituído pela dor,
Daquele que não sabe amar.

Mas, o que é amar?
Amar é desejar o bem do outro,
Afirma o dicionário.

Amai-vos uns aos outros,
Ensina o Mestre Jesus,
Do alto do Monte Calvário.

Então, por que não aprendemos?
Por que nos esquecemos,
Do tão sublime amor?

Amai ao próximo como a ti mesmo,
Insiste Aquele que mais soube amar.

Amar não é desejar,
Pois desejar é movimento diverso,
Que flui no sentido inverso.


Amar é se doar,
É contribuir para o bem do outro,
Sem nada esperar de volta,
Em lugar de nutrir revolta,
Pelo amor não retribuído.

É não se sentir ferido,
Quando o outro,
Distraído,
Não pode nos amar.

Assim é o amor,
O esquecido sentimento,
Capaz de se transformar
No doce alimento,
Daquele que dele lembrar...

Sueli Meirelles

Nova Friburgo, 01/10/13.


                                  SUELI MEIRELLES   www.suelimeirelles.psc.com.br


 Siga-me e ajude a formar a Massa Crística para a Mudança de Mentalidade que todos nós desejamos no mundo.