Hipnoterapia
é o tratamento psicológico realizado com técnicas de hipnose. Desde as
civilizações mais antigas, este método de cura era utilizado pelos sacerdotes,
que exerciam o papel de curadores, antes do surgimento da medicina. Eles
acreditavam que era possível alcançar-se a cura, através do uso da imaginação.
Durante
séculos, a hipnose ficou relegada à condição de crendice, até que, no século
dezoito, começou a ser pesquisada por Franz Anton Mesmer que, por esse motivo,
sofreu o descrédito da comunidade científica da época.
Somente
no final do século dezenove, a hipnose entrou em sua fase científica, a partir
dos estudos de James Braid, que despertaram o interesse das escolas francesas
de ciência, uma delas liderada pelo médico Jean-Martins Charcot. Em 1889,
realizou-se o I Congresso Internacional de Hipnotismo Experimental e
Terapêutico, no qual estiveram presentes William James (pioneiro das pesquisas
em psicologia), Cesare Lombroso (criminalista italiano), e o jovem psiquiatra
Sigmund Freud (criador da psicanálise), dando surgimento aos primeiros livros e
revistas de caráter científico, sobre o estudo da hipnose.
Nessa
fase, já considerada científica, pesquisava-se os efeitos da hipnose sobre os
sintomas e as suas causas, bem como os resultados obtidos, mais ainda não se
compreendia os seus mecanismos inconscientes.
Já
no século XX, o médico americano Milton Erickson, desenvolveu um método pessoal
de aplicação da hipnose, que chamou a atenção do meio científico, pelos
resultados alcançados sobre a transformação do comportamento. Seu trabalho, nos
anos 70, tornou-se objeto de estudo de dois pesquisadores John Grinder
(lingüística) e Richard Bandler (psicólogo, matemático e técnico em
computadores) que em estudos para Dissertação de Mestrado, descobriram que a
mudança de comportamento poderia ser alcançada com a identificação da maneira como o paciente registrava, em
seu cérebro, suas experiências de vida. Unindo os conhecimentos de fisiologia
humana e computação, Grinder e Bandler desenvolveram a Programação
Neurolingüística (PNL), traduzindo a metodologia intuitiva de Milton Erickson,
numa linguagem técnica compreensível e utilizável por todos os psicoterapeutas,
inaugurando uma nova era na aplicação da hipnose para fins clínicos, que passou
a ser denominada Hipnose Ericksoniana.
Esta
forma de hipnose conduz o paciente a um estado de transe (ampliação de
consciência), durante o qual ele permanece consciente, acessando, neste estado
mental superior, sua Sabedoria Interna, onde estão seus melhores potenciais de
solução de problemas.
Neste
processo, o hipnoterapeuta estabelece contato direto com o inconsciente do
paciente, identificando os registros, positivos ou negativos (arquivados na
forma de imagens, sons e sensações), que comandam todos os padrões de
comportamento expressos na vida diária. Quando o comando inconsciente
(software) é reprogramado, de sua condição negativa para uma condição positiva,
através do esvaziamento das cargas emocionais que o alimentam, o comportamento
é transformado.
Quando,
por exemplo, o hipnoterapeuta identifica os
significados atribuídos a um sintoma, promovendo a liberação das cargas
emocionais que o acompanham, o sintoma é esvaziado, deixando toda a energia
vital nele contida, disponível para a vida produtiva.
Sempre
que uma pessoa se encontra mental e emocionalmente prisioneira de alguma
situação indesejável, ela gasta o dobro de energia para “superar” seus
conflitos, reduzindo, consideravelmente, sua criatividade, capacidade de trabalho
e alegria de viver, tornando-se depressiva, hipertensa, diabética;
desenvolvendo síndrome de pânico, ou qualquer outro dos múltiplos sintomas
resultantes do desgaste mental e emocional.
A
vantagem da Hipnose Ericksoniana está no tempo de resolução dos conflitos que,
nessa metodologia, torna-se reduzido, pela profundidade de seu alcance e
atuação direta sobre os padrões inconscientes dos sintomas manifestados pelo
paciente.
SUELI MEIRELLES Site: www.institutoviraser.com
siga-me e ajude a formar a Massa Crítica para a Mudança de Mentalidade que todos nós desejamos no mundo.
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