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quarta-feira, 8 de março de 2023

DE OITO DE MARÇO A OITO DE JANEIRO - Movimentos Sociais

 


            A primeira vista, o título deste artigo nos faz retroceder no tempo, buscando a  origem da comemoração do Dia Internacional da Mulher, com a triste ocorrência das mulheres pioneiras que, no início do século passado,  na cidade de Nova York, foram aprisionadas e queimadas vivas num galpão, simplesmente por estarem reivindicando melhores condições de trabalho e remuneração. Como explico na Live dedicada ao Dia Internacional da Mulher[1], no decorrer da história da humanidade, desde a instauração do patriarcado, as mulheres sempre foram penalizadas, até que duas guerras mundiais, que ocasionaram a morte ou mutilação de muitos homens, trouxeram a necessidade de  mão de obra feminino ao contexto da sociedade. Mas espiritualmente, este dia oito, do mês três, tem um significado bem mais profundo.  O 8 é a Lemniscata[2] que simboliza a integridade, a Ordem Cósmica e transformação, no caso, ocorrido no mês três, que simboliza o Amor, segundo a Teosofia.  E como de todo mal resulta um bem maior, o cruel sacrifício de alguns,  resultante do baixo nível vibracional do Planeta Terra, desperta a humanidade para mais um degrau evolutivo. Foi assim também quando Gandhi[3] iniciou a política da não violência, através do qual a Índia tornou-se independente do regime opressor da Inglaterra sobre a sua colônia, onde os que se manifestavam em favor de justiça e liberdade, eram aprisionados  e até mesmo executados de modo sumário. Com seu protesto pacífico, Gandhi ofereceu aos povos, um  precioso modelo para os futuros movimentos sociais, ao redor do mundo. E assim chegamos ao dia oito de Janeiro, o 8, a Lemniscata, no mês 1 que simboliza o reinício, o recomeço, o nascer de um novo tempo, de uma nova sociedade planetária.  Neste momento,  duas forças opressoras  formadas por  financistas globais e traficantes internacionais, unidos por interesses materialistas, tentam manter o controle em suas mãos, numa guerra de quinta geração, usando armas informacionais, econômicas e  bandeiras inversas em que os que cometem crimes,  combatem seus erros projetados sobre aqueles que, pacificamente, buscam defender a liberdade de expressão, a cidadania e direito de escolha de seus destinos e soberania de seus países. Mas em tempos modernos de Redes Sociais, como no Salão dos Espelhos das Profecias Maias[4], onde tudo é filmado e gravado, a verdade dos fatos, mais cedo ou mais tarde, será revelada, mostrando-nos que a escuridão é apenas a ausência de luz e que todo o mal emerge para ser curado à Luz da Nova Consciência...

                                                        Sueli Meirelles, em Nova Friburgo, 8 de Março de 2023.
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quinta-feira, 2 de março de 2023

O FIM DA TV ABERTA - Comportamento

 




         Com um longo percurso histórico na Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos[1] a televisão chegou ao Brasil em 1950, gradativamente aperfeiçoando sua tecnologia nos anos setenta e oitenta, até se tornar o principal meio de comunicação, divulgando notícias de todo o mundo.

            A TV aberta é assim denominada por estar baseada num sistema de concessão do governo, para entretenimento gratuito do público em geral, com recursos de patrocinadores. Nos velhos tempos da TV Tupi, os teleteatros e os programas humorísticos, inicialmente produzidos de modo bem artesanal, preenchiam a tela dos televisores embutidos em móveis com pés de suporte, que passaram a ocupar lugar de destaque, na sala de estar das famílias mais abastadas, que até recebiam parentes e amigos para assistirem a grande novidade. Durante muitos anos, sem que tivéssemos informações sobre o sistema mundial dominante, acompanhávamos as telenovelas criadas pelos dramaturgos de renome, que tinham um enredo, com início, meio e fim e abordavam aspectos históricos e culturais de épocas passadas ou povos de outras terras, ainda contribuindo com certo conteúdo cultural, sem as alterações impostas pelos índices das pesquisas de audiência. Naquela época, talvez por premonição, eu imaginava como seria bom se pudéssemos escolher o que desejassemos assistir, selecionando conteúdo entre as várias possibilidades oferecidas. Mas ainda não era assim! Alguns programas e séries televisivas traziam conteúdos de valores familiares, até que os apelos sexuais e a indução da separatividade entre raças, classes sociais, econômicas e culturais começaram a ser enxertados nos programas, a princípio de modo  sutil e depois ostensivamente, para o   enfraquecimento da unidade entre os povos, com objetivos de promover a lavagem cerebral e a manipulação de massa. Dentro desse sistema de controle, se alguém quisesse divulgar seu trabalho ou opinião sobre algum conhecimento ou assunto, precisava ser convidado para um programa televisivo e isto somente aconteceria se sua opinião estivesse em conformidade com os valores defendidos pela mídia oficial e se o conhecimento transmitido fosse de interesse do sistema dominante.  E assim foi, até que surgiu a internet com seus aplicativos e sistemas de streaming, abrindo campo para os meios diretos de comunicação, permitindo que ilustres desconhecidos tivessem liberdade de expressão, através de seus canais independentes.  Além disso, as novas gerações, mesmo com prejuízo da acuidade visual, da coluna vertebral e dos níveis de inteligência, passaram a investir longo tempo nos celulares e jogos eletrônicos, deixando de lado os programas de TV. Desse modo, o sistema vertical de controle da informação, começou a ser desconstruído pelo sistema horizontal das mídias sociais, para onde migraram também os patrocinadores em busca do novo perfil de consumidores. Como resultado, neste carnaval[2] evidenciou-se que o valor do investimento da TV aberta, para a transmissão dos desfiles carnavalescos ficou muito abaixo do lucro obtido pelo fraco patrocínio dos poucos investidores que ainda arriscaram seu dinheiro para alcançar uma minoria de idosos, aos quais restou somente a terrível telinha, por força da exclusão digital que os envolveu em curto espaço de tempo. Assim sendo, dos anos 70 para cá, a TV aberta fez o seu ciclo de existência e agora entra no período de declínio, ocasionado pelo que Gandhi chamava de ação de desinvestimento. Como eu havia imaginado em minha adolescência, hoje temos em nossas mãos o controle remoto para escolhermos, num grande campo de ofertas, entre o besteirol sem qualidade e os muitos canais de informações úteis, capazes de atender a curiosidade daqueles que procuram preencher as lacunas de informação, que possam contribuir para o aprimoramento intelectual do expectador consciente e desperto para a construção de uma nova sociedade.  O futuro está em nossas mãos!...

                                 Sueli Meirelles, em Nova Friburgo, 02 de Março de 2023

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