Em
tempos modernos, podemos perguntar: _Afinal, o que é o tempo? Ou melhor:_ Para
que servem as medidas de tempo? Se considerarmos que o conceito de tempo é
relativo ao percurso de um determinado espaço, navegando na Internet, temos tempos
zerados, como proposto pelo conceito de Buraco de Minhoca, de Albert
Einstein e Nathan Rosen, cientistas que defenderam a teoria da existência de
portais, que nos permitem viajar numa dimensão atemporal, ou ligar diferentes
regiões do espaço, ao mesmo tempo.[1] Será
o tempo uma ilusão no mundo tridimensional?... Em minha prática profissional,
vivo a realidade de saltar no tempo, entre consultas com clientes fisicamente
residentes em diferentes pontos do Brasil e do Exterior, sem os contratempos de
percursos de espaços, anulando os fusos horários. Será esta uma
forma de viagem no tempo?...
Quando
pesquisamos sobre as medidas de tempo, encontramos os diferentes tipos de
calendários, seguidos por diferentes povos do Planeta: O Calendário Solar por
nós utilizado no Ocidente, marca as 24 horas necessárias para que a Terra dê
uma volta em torno de si mesma (um dia) e os 365 dias necessários para que a
Terra dê uma volta em torno do sol (um ano).[2]
O Calendário Lunar considera os doze ciclos lunares de 29 dias e inclui um
décimo terceiro mês.[3]
. Nele, não existem anos bissextos. Então, por que seguimos o Calendário Solar,
instituído pelo Papa Gregório, no Séc. V da Era Cristã? Sem querer confundir os
leitores, pergunto: _Afinal, temos 12 ou treze meses no ano? Seria o Calendário
Lunar o mais correto? Cabe lembrarmos a influência lunar sobre as marés,
Plantações, gestações... E, possivelmente, sobre nossos estados mentais e
emocionais.
Mas
diante de tantas incertezas, descobrimos que a marcação dos dias e horas,
permite-nos a organização da vida diária, e este é um bom motivo para termos
agendas e calendários. Os ciclos também nos permitem a despedida do passado, a
revisão das aprendizagens evolutivas, as aplicações dos ensinamentos, no tempo
presente e a construção do futuro. De posse dessas informações, em meio a todas
as mutações que caracterizam este momento planetário, o que podemos agendar
para o ano de 2018? Segundo a Teosofia, o 18(9) simboliza a transformação. Que
transformações podem vir a acontecer? Se consideramos que vivemos num mar de pressões sociais, precisamos nos
lembrar que temos os remos do nosso Livre Arbítrio. Para onde queremos remar?
Que rumos queremos dar as nossas vidas e, a partir desse direcionamento
interior, que influências queremos exercer sobre o nosso entorno, como seres
determinantes e determinados pela sociedade em que vivemos? Com certeza, 2018
será um ano de muitas e importantes definições para todo o povo brasileiro. Como
ficará a economia brasileira? Qual será o nosso destino político? Quais as
conseqüências das nossas escolhas e dos nossos votos?... Há muito sobre o que
refletirmos!...
Que
este novo ano possa nos trazer a força impulsionadora de sinergia e comunhão,
para que, juntos, possamos transformar, positivamente, nossas vidas pessoais,
nossas relações familiares, profissionais, nossa sociedade e nosso país! Que
seja um ano muito abençoado pelos Arquétipos de Arcanjo Samuel[4]
e Arcanjelina Caridade, Patronos do Brasil, fortalecendo a vontade do nosso povo,
para a criação de um Novo Tempo, que ponha fim à corrupção e às injustiças
sociais, manifestando uma realidade mais próspera e harmoniosa. QUE EM
2018 TENHAMOS O QUE COMEMORAR!!!
Sueli Meirelles: Professora,
Pesquisadora e Especialista em Psicologia Clínica (UGF-1986). Escritora e
Palestrante. MBA em Educação para a Paz (UNIPAZ-2005). Site: http://www.suelimeirelles.com Email: suelimeirelles@gmail.com