Tradução

terça-feira, 19 de julho de 2022

SOBRE MATAR OU MORRER - Comportamento e Espiritualidade

         O Texto Sagrado, em seu sexto Mandamento, nos ensina: “Não Matarás”. Mas porque, depois de tantos séculos, as pessoas ainda cometem crimes? Do ponto de vista espiritual, qual a diferença entre matar ou morrer?

            Em nosso longo trabalho de pesquisa sobre fenômenos espirituais, sob o enfoque da Psicologia Transpessoal, encontramos uma grande quantidade de experiências vivenciadas por pessoas que mataram ou morreram, no decorrer da história da humanidade. Então, vejamos!

            Todos nós temos uma Individualidade[1] sem nome, existente antes e depois da manifestação no mundo da matéria e uma Personalidade, restrita ao intervalo entre nascimento e morte, que não voltará a existir, mas deixará uma memória arquivada no nível mental superior, O Corpo Causal, que arquiva todas as existências terrenas e pode ser acessado através das modernas técnicas de Regressão à Memórias Transpessoais.

            Através dos milhares de casos clínicos pesquisados, aprendemos que, o ato de matar alguém subentende a idéia de “eliminar” o inimigo, como se ele tivesse deixado de existir. Esta crença está fundamentada no desconhecimento de que, Deus, em sua Infinita Sabedoria, com suas leis perfeitas e imutáveis, não deixou a vida eterna nas mãos da humanidade. Assim sendo, encontramos neste relados, por parte da Individualidade que vivenciou a experiência de matar ou morrer, interessantes ensinamentos para cada um de nós: A Personalidade que mata, na ilusão do término da vida do seu opositor, adquire um débito evolutivo, que dentro da Lei de Causa e Efeito[2] voltará a ele como energia mal qualificada, geralmente em postura de auto punição, para vivenciar o outro lado da questão. Por sua vez, a Personalidade que morre, também por assim acreditar, pode estar resgatando um débito evolutivo anterior. Se for mais evoluída, irá afastar-se do executor, sabendo que a Lei Divina irá cumprir-se inexoravelmente. Se for pouco evoluída, tenderá a ligar-se ao seu executor, como Presença Intrusa[3], inimigo espiritual e obsessor, com objetivo de vingança pelo mal que lhe foi feito, geralmente sendo a causa de muitos sofrimentos e atrapalhações na vida do malfadado matador.

            Em relação às guerras fratricidas, sabemos que, nestes contextos, não existem vencedores ou heróis, mas seres humanos neurotizados e muitas vezes, fisicamente sequelados, que guardarão para sempre, em suas memórias, assim como as famílias de ambos os lados dos conflitos provocados pelo insano desejo de poder, as terríveis imagens dos sofrimentos causados pelo desrespeito à vida.

                                                                 Sueli Meirelles, em 19 de Julho de 2022
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quinta-feira, 16 de junho de 2022

DIÁLOGO COM AS MÃOS

           

            Diante de tantas polarizações desgastantes entre direita e esquerda, olhando para minhas mãos, resolvi resgatar memórias e fazer um diálogo com elas. A primeira coisa que lembrei, foi que nasci canhota.  Recorrendo ao Dicionarista Aurélio, encontrei o seguinte: “Significado de Canhoto, adjetivo, substantivo masculino. Esquerdo; que habitualmente se serve da mão esquerda em lugar da direita. Desastrado, inábil. [Figurado] Pop. O Demônio. Canhoto é sinônimo de: canho, canhoteiro, esquerdo, desajeitado, desastrado, diabo, inábil”[1] Cruzes, quantos preconceitos!!! Mas, felizmente não me sinto assim. Na geração em que nasci, há 73 anos atrás, minha mãe, seguindo os padrões da época, não considerava adequado ter uma filha canhota, com o peso de tantas conotações negativas e resolveu corrigir-me, obrigando-me a usar também a mão direita. Sem desistir da minha natureza e por ela classificada como rebelde, consegui tornar-me ambidestra. Uffa! Que Alívio!... 

        De posse destas memórias, olhei com carinho para cada uma de minhas mãos, analisando-as e buscando compreendê-las em suas funções específicas: Segundo a Bioenergética, a mão direita é a mão racional, firme, que tem pulso. É a mão que decide e doa energia. A mão esquerda por sua vez, é a mão emocional, que recebe a energia dos Céus, que será doada pela mão direita. Por essa analise, percebi que elas têm funções complementares.                                 Ao caminhar de mãos dadas, posso oferecer a minha mão esquerda, segurando a mão direita de alguém ou vice-versa. Afinal, porque tantas polêmicas e discussões, que não vão conseguir mudar pensamentos arraigados?... Como, ainda segundo a Bioenergética, cada parte do nosso corpo tem função e consciência, entrei em estado meditativo e olhei para a minha mão esquerda, perguntando-me qual a sua opinião sobre a minha mão direita e ela assim me respondeu: _ Eu sou a mão emocional; a mão do coração e considero a mão direita minha irmã, porque fazemos parte do seu corpo. Quando você nos usa ao mesmo tempo e segura uma bandeja, por exemplo, servimos para equilibrar o conteúdo, evitando que as coisas quebrem ou se derramem. Algumas vezes, temos funções complementares, como quando você quer alcançar coisas à sua direita ou esquerda, podemos lhe facilitar a tarefa, servindo-lhe de modo alternado. Quando você dirige, como o seu carro não é automático, nós temos funções específicas para facilitar que você passe as marchas e segure o volante, ao mesmo tempo.

            _ Isso mesmo! Complementou a mão direita, levando a sério a conversa:_Eu também considero a mão esquerda como uma irmã, parte integrante do seu corpo e quero lembrar que, nestes longos anos de convívio, nunca brigamos ou batemos uma na outra. Não nos sentimos partes separadas, como vocês, seres humanos, que deveriam também se perceberem como elementos integrantes de um organismo planetário. Lembre-se que, quando nós duas nos unimos em prece, oração, reza, o que afinal é a mesma coisa, dependendo da linguagem da Tradição Religiosa que você esteja usando, nós restabelecemos o equilíbrio entre a sua razão e a sua emoção, permitindo que você alcance o nível de inteligência espiritual, onde todas as contendas se dissolvem, em estado de Consciência de Unidade. Por tudo isto, agradeça a Deus por ter-lhe dado duas mãos!.. Como seria a sua vida, se você perdesse uma delas?...

            E tendo expressado suas opiniões e atendido à minha curiosidade, elas voltaram ao serviço silencioso, alisando-se mutuamente, num gesto de carinho, lembrando-me que, entre tantas, uma das funções das mãos é afagar, seja com a direita (razão) ou a esquerda (emoção)... Quando alcançaremos este estado de consciência de integração entre os opostos?

                         Sueli Meirelles, em Nova Friburgo, 16 de Junho de 2022 (Dia de Corpus Cristi)

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sábado, 30 de outubro de 2021

A ARTE DE CUIDAR

 

    Diante de tudo o que estamos vivendo durante a Pandemia do COVID-19, mais do que nunca, precisamos cuidar com arte. Arte como habilidade para finalidades práticas de ajuda consciente e objetiva, diante de uma sociedade que está sendo desconstruída, para que outra possa surgir em seu lugar. Mas, e o cuidar? Como sempre, seguindo em busca de uma compreensão mais profunda dos significados das palavras, descobri que o verbo cuidar pode ser intransitivo, transitivo direto ou indireto, com sentido de ponderação, tendo cuidado com nossas palavras, que podem ser benditas ou não. Cuidar também como sinônimo de prestar atenção, reparar, atentar para, ao invés de sairmos falando, atropelando os outros com nossos desejos de sobreposição de verdades absolutas, que não conseguem respeitar o direito dos outros de pensarem diferente de nós...

    Ainda nesta semana posterior ao Domingo, Dia das Mães, percebi a emergência de uma profunda tristeza e pensei em todas as mães, principalmente as “mães solo”[1], que estão encontrando terríveis dificuldades para cuidar de seu filhos pequenos. Pensei na quantidade de “Mães Solo”, em sua maioria, prestadoras de serviços autônomos, muitas sem formação profissional específica, que neste momento são obrigadas a permanecerem dentro de casa.

    Alguns irão argumentar o auxílio prestado pelo Governo Federal, realmente essencial neste momento de caos social, mas a questão do cuidar emerge como necessidade de revisão de valores essenciais da nova sociedade que irá emergir, depois deste marcante momento planetário.

    Ficam aqui algumas indagações: _ Onde estão os “Pais Solo” que não assumiram seus pequenos? Que valores foram passados para as novas gerações, bombardeadas por intensos apelos sexuais? Qual a real importância dada a família, como célula básica da sociedade, nos últimos trinta anos? Por que não se fala em planejamento familiar? Que medidas serão tomadas para que os cuidados essenciais das gerações vindouras? Vamos começar a pensar nas soluções?

                      Sueli Meirelles, em Nova Friburgo,  13 de Maio de 2020.

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[1] Novo termo utilizado para designar milhares de mães que criam filhos sem pais.


domingo, 3 de outubro de 2021

ALÉM DO JARDIM - Poema de Sueli Meirelles


 


O que poderá existir além do jardim?

Vamos, então, imaginar:

Certamente,

Depois das flores,

Somente poesia no ar,

 

Ou talvez novos sabores,

Possamos experimentar, Temperados com saberes,

Para a mente reavivar.

 

Espaço de encanto e leveza,

Onde a Natureza vem expiar.

 

Espaço também de encontro,

Para quem vale a pena encontrar.

 

Lugar de acolhimento

Para diferentes formas de amar:

Parentes, amigos, amantes...

O que mais nos agradar.

 

Espaço harmonioso,

Onde cada coisa tem seu lugar...

 

Com certeza absoluta,

Lugar para encantar.

 

E sendo Além do Jardim,

É permitido sonhar,

Que há também alimento,

 Para a alma de quem chegar.

 

Sueli Meirelles, em 21/01/12.

domingo, 5 de setembro de 2021

A Visão Transpessoal do dia 07/09/21

 


 “Do Universo entre as Nações Resplandece a do Brasil."

    Segundo os princípios da Geometria Sagrada, os números são forças vibracionais, presentes nas manifestações fenomênicas do mundo tridimensional. Em cada momento do tempo, as vibrações numéricas representam a quantidade de energia de um acontecimento. Assim sendo, as vésperas da data de comemoração da Independência do Brasil, qual a potência vibracional deste 07/09/21?

    O número sete simboliza a Espiritualidade; a nossa conexão com o Divino, através do chacra coronário. Que possamos estar conectados com o comando do Mestre Jesus, em nosso país, Coração do Mundo e pátria do Evangelho

    O número nove simboliza a transformação; o cumprimento da Lei, sustentada pelo Equilíbrio Cósmico, sob a regência de Mestre João Batista, o Arquétipo da Justiça Divina.

    O número dois representa a Sabedoria que precisa estar presente em tudo aquilo que trazemos ao mundo manifesto.

    O número um rege o princípio, a vontade e o recomeço. Assim sendo, o número 21, que resulta em três, simboliza o Amor que a todos une; o amor a Pátria, o amor à liberdade e ao resgate dos valores essenciais do ser humano; à necessária restauração das três células básicas da sociedade: A família a quem cabe formar, a escola a quem cabe informar e as igrejas a quem cabe transformar. Células que, irmanadas, recuperam a unidade da nossa Pátria, nutrindo o terceiro incluso que emerge neste momento, como resultante da vontade do povo unido.

    Que nesta data, os corações de todos os brasileiros e de todas as brasileiras estejam vibrando nesta sintonia, para que o Bem Maior prevaleça sobre cada Emanação de Vida em sintonia com o verde do equilíbrio e harmonia, o amarelo da autoconfiança, o azul do otimismo e da proteção e o branco da paz, presentes em  nossa bandeira, símbolo maior da nação brasileira. Nesta data tão significativa, possamos cantar em uníssono: “Já raiou a liberdade no horizonte do Brasil!”. E que acima de tudo cumpra-se a Perfeita Vontade Divina para a Terra de Santa Cruz!...

                    Sueli Meirelles, em Nova Friburgo, 07 de Setembro de 2021

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segunda-feira, 26 de julho de 2021

POESIA - E-Book Poesia no Parque Poemas

 


A poesia, quem diria.

Como me alivia.

Com seu ritmo cadenciado,

Acalma o coração tumultuado,

Trazendo a reflexão,

Da essência de cada questão.

 

Esvazia-me tanto das mágoas,

Como libera as boas águas,

Que fluem do coração.

 

Eleva o meu espírito,

Tornando-o mais cristão.

Revelando o SER que me habita,

Em sua plena dimensão.

 

E este Cristo revelado,

 Assim redimensionado,

Mostra-me que a poesia,

É uma forma sadia,

De me colocar em dia,

Com a essência do meu Ser,

Conseguindo melhor viver,

Até que a vida inteira,

 Poesia possa ser.

 

Sueli Meirelles, em 14/03/08

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O PLANETA DE ÁGUAS TURBULENTAS

 

      Quando escrevi o conto sobre o Oráculo de Atlântida[1], relatei como os elementais da natureza, que não agem por não terem livre arbítrio, reagem à inconsciência humana. Como descrito no referido conto, as disputas de poder das lideranças do “Povo das Ilhas”, como os chamava Platão, acumularam formas-pensamentos tão destrutivas, que a natureza as descarregou em imensos vagalhões que fizeram o continente descer às profundezas do oceano, afogando para todo o sempre o orgulho e a vaidade dos altivos atlantes. E como os ciclos evolutivos se repetem, proporcionando-nos novas aprendizagens, no atual momento de alto desenvolvimento tecnológico pareado com imenso desrespeito aos valores humanos e à natureza a qual pertencemos, os fatores desencadeantes da evolução humana associam-se, trazendo-nos importantes desafios.

        Por um lado, o pequenino e invisível vírus, instrumento de uma guerra biológica que afeta apenas aos seres humanos, preservando os bens materiais, num  padrão insano e cruel, fruto do mais extremo desamor. Por outro lado, esta energia emocional mal qualificada, desencadeia a revolta das águas planetárias que, neste momento, promovem uma profunda limpeza energética, levando de roldão milhares de veículos poluidores[1] e bens materiais acumulados pelo desejo material do ser humano.[2] Lição dura e sofrida para todos nós, que teremos que estancar nossa corrida consumista, para revermos nossos valores essenciais e desenvolvermos a tão necessária simplicidade voluntária, orientando nossos desejos para os bens mais elevados das relações humanas harmoniosas.

        Mas este não será um processo imediato; será um processo gradual e dependente do despertar de nossas consciências para a importância do processo evolutivo, lembrando-nos da impermanência da vida terrena, da importância do desapego e da entrega a uma Força Maior, que rege a vida e o sentido espiritual de nossas existências terrenas. É Tempo de despertar e aprender!..

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                          Sueli Meirelles, em Nova Friburgo, 24 de Julho de 2021

 



[1] Conto baseado em memórias transpessoais: Link para o conto - http://sueli-meirelles.blogspot.com/2013/05/o-oraculo-de-atlantida.html