Geralmente, quando escrevo, busco inspiração nos dicionários e textos sagrados, ambos bons livros de psicologia. Para escrever sobre este tema tantas vezes cantado em crônicas, prosas e versos, por tantos autores, eu precisava de novos significados. Ao consultar Mestre Aurélio, o dicionarista, encontrei interessantes definições:
Mãe como aquela “que tem um ou vários filhos”. Será que basta, então, apenas parir? Poderão estas, serem chamadas de mães, ou é preciso mais, muito mais?... Uma segunda definição de Mestre Aurélio nos informa que mãe é “Fêmea de animal: a mãe que alimenta os filhotes”. Que belos exemplos elas nos dão: A mãe capivara, que se afasta dos filhos e se oferece em sacrifício ao predador, para preservar suas vidas; a mãe leoa, símbolo de garra e valentia, na luta em defesa da sua cria; a mãe andorinha, que alimenta seus rebentos, até que eles tenham fortalecido suas asas para alçar vôo aos céus; as mães felinas e caninas que, no convívio doméstico, tantos exemplos de amor materno nos oferecem. À Mãe Animal, as nossas homenagens!
Mestre Aurélio também nos diz que mãe é “Fonte, causa, origem, pais, lugar onde uma coisa começou. Mãe pátria”. Ah! Então o nosso querido Brasil, também merece homenagens, nesta data festiva, nos trazendo à lembrança a pequena estrofe do Hino Nacional Brasileiro: “Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil!” Esta terra acolhedora, caldeirão cultural de muitas raças e muitos credos, onde seus filhos e filhas, apesar de todas as dificuldades, conseguem viver a unidade que permeia as diferenças. À Mãe Pátria, as nossas homenagens!
Mas, o dicionarista nos diz ainda que também existe a “Nossa mãe comum, a Terra”, Nossa querida Gaia, que neste momento vivencia os estertores da morte do velho mundo, para nos trazer à Luz um Novo Tempo. Nossa querida Pacha Mama, que apóia os nossos pés na trajetória terrena e guarda os nossos ossos, para despertarmos no mundo espiritual, alimentando-nos na vida e acolhendo-nos na morte. A Mãe Natureza, as nossas homenagens!
Mestre Aurélio ainda nos diz que mãe é “Aquela que dá assistência aos desgraçados: a mãe dos pobres”. Ah! Desde tipo de mãe temos uma bela lembrança: Madre Tereza de Calcutá, assim chamada pelos pobres que cuidava na Índia. Neste estado de consciência vibram todas as mães anônimas, que por este mundo afora, criam filhos do coração que outros corações rejeitaram. Às Mães Adotivas, as nossas homenagens!
Quando os filhos nascem dizemos que as mães deram à luz um filho. Qual será a correlação entre mãe e luz? Será por obra do acaso, esta frase tão significativa? Certamente que não. O amor materno ilumina. Ilumina o próprio rosto que guarda o segredo da vida em seu ventre, como também ilumina o rosto e a vida do filho amado, depois que ele nasce.
Os cientistas do comportamento humano pesquisam processos psicológicos básicos para entenderem os mistérios da relação materno-filial, mas o amor materno se expande além dos rígidos controles científicos e ganha múltiplas funções: Ele nutre, incentiva e, mais do que isto, cura muitas dores com um simples beijo. Que mistério divino será este?
Ah! Mestre Aurélio ainda nos fala de mais uma mãe: “Maria, Mãe de Jesus. Mãe da Cristandade” que num livro muito bonito, intitulado “Memórias da Bem Amada Maria, Mãe de Jesus” nos relata um momento em que seu Divino Filho, ainda pequeno cai e rala os joelhos. E Ela Lhe diz: “Não vamos dar atenção a esta imperfeição; vamos pensar na perfeição, até que se restabeleça!...
A Nossa Mãe Espiritual, as nossas homenagens e orações, neste mês de Maio. A Ela elevamos nossos pensamentos e Lhe pedimos: Que seu Manto de Luz descenda sobre todas as mães humanas que sustentam o modelo perfeito de seus filhos e filhas, até que tenham concretizado suas missões de vida na Terra. Feliz Mês das Mães!
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